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INTERPRETAÇÃO DOS CAPÍTULOS 9 A 14 DO LIVRO DE ZACARIAS

1/2/2015

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INTERPRETAÇÃO DOS CAPÍTULOS 9 A 14 DO LIVRO DE ZACARIAS

Autor: Zacarias

Zacarias, cujo nome significa “O Senhor se lembra”, foi um dos profetas pós-exílicos, um contemporâneo de Ageu. Com Ageu, ele foi chamado para despertar os judeus que retornaram, para completar a tarefa de reconstruir o templo (ver Esdras 6.14). Como filho de Baraquias, filho de Ido, ele era de uma das famílias sacerdotais da tribo de Levi. Ele é um dos mais messiânicos profetas do Antigo Testamento, dando referências distintas e comprovadas sobre a vinda do Messias.

Aplicação Pessoal:

Zacarias desafia seus contemporâneos e nos desafia a completar a tarefa que Deus nos deu. Isso acarreta arrependimento por negligenciar a edificação da Casa de Deus. Sob o novo concerto, nós temos de dar de nós mesmos para a restauração e purificação do templo de Deus, individualmente e corporativamente na igreja. A glória de Deus provinda de uma Sião restaurada não é o resultado da ingenuidade humana, mas, antes, do ministério renovador do Espírito Santo.

A medida que vivemos em harmonia com os propósitos de Deus para restaurar o que estava desolado, nós repousamos na segurança de que Deus soberanamente governa os assuntos da Terra. O Pastor ferido será adorado como Rei, e Israel receberá o seu Messias. A tarefa de evangelização do mundo será cumprida. Jesus reinará.

Cristo Revelado:

Zacarias é, às vezes, referido como o mais messiânico de todos os Livros do Antigo Testamento. Os capítulos 9-14 são as seções mais citadas dos profetas nas narrativas dos Evangelhos. No Apocalipse, Zacarias é citado mais do que qualquer profeta, exceto Ezequiel.

Zacarias profetiza que o Messias virá como o Servo do Senhor, o Renovo (3.8), comoo homem cujo nome é Renovo (6.12); tanto como Rei como Sacerdote (6.13), e como verdadeiro Pastor (11.4-11). Ele dá um expressivo testemunho sobre a traição contra Cristo por trinta moedas de prata (11.12-13), sua crucifixição (12.10), seus sofrimentos (13.7) e sua segunda vinda (14.4).

Duas referências a Cristo são de profundo significado. A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém é descrita em detalhes 9.9, quatrocentos anos antes do acontecimento (ver Mateus 21.5; Marcos 11.7-10). Um dos versículos mais dramáticos das Escrituras Proféticas é encontrado em 12.10, quando, na maioria dos manuscritos a primeira pessoa é usada: “E olharão para mim, a quem traspassaram”. Jesus Cristo, pessoalmente, profetizou sua definitiva recepção pela casa de Davi.

CAPÍTULO 10

(v. 1) Zacarias lembra Judá que Deus controla a chuva, até mesmo no tempo da chuva serôdia (primavera), quando se supõe que haverá chuva suficiente. Aplicado espiritualmente, somente Deus pode mandar bênçãos suficientes e poder para capacitar pessoas a crescerem em Cristo. Nós temos de pedir sua benção e não meramente admiti-la.

(v.2) Certifique-se de que, quando você jejua, seus motivos não devem ser egoístas. Junte a seus jejuns atitudes e ações de retidão e obediência.

Abra seus ouvidos para a s advertências proféticas ou sérias, saiba que, se não fizer assim, o resultado será calamitoso.

(v.3) Os líderes, que deviam ser pastores do povo, mais precisamente se parecem com bodes, um termo desfavorável que pode significar “bodes machos”.

(v.4) O Messias é a pedra de esquina, a estaca, do qual o destino da humanidade depende; o arco de guerra que conquista todos os exatores.

(v.9) Embora o povo do concerto seja semeado entre os povos, Deus promete que eles voltarão. Esta profecia foi parcialmente cumprida nos dias de Zacarias, no retorno dos judeus exilados na Babilônia. A profecia terá um cumprimento final na Nova Jerusalém, onde não somente os judeus, mas também as nações vêm para adorar a Deus.

CAPÍTULO 11

(vs. 1-3) O conflito prolongado no Líbano, nas últimas décadas do século XX, pode ser um cumprimento parcial desta profecia de julgamento.

(vs. 4-17) A lição principal é que, se o povo não escutar o bom líder, eles, certamente, sofrerão sob números perversos (os três pastores). A interpretação dos detalhes desta passagem varia grandemente.

(vs. 12-13) Trinta moedas de prata era o preço por um escravo. Ver Êxodo 21.32 e Mateus 27.3-9.

(vs. 7,10 e 14) O pastor usa duas vars para fazer seu trabalho (Ver Salmo 23.4); suavidade, representando as ações graciosas de Deus para proteger seu rebanho, e Laços, indicando seu desejo de levar união entre eles.

CAPÍTULO 12

(vs.1-9) Esta passagem descreve o julgamento de Deus contra as nações que atacam Jerusalém. Tanto Jerusalém como Israel representa todo o povo de Deus; todos os povos em redor são inimigos físicos e espirituais do seu povo. A maneira de julgamento (ferirei) tomará muitas formas, como exemplificado na história bíblica. Armagedon (Apocalipse 16.16) pode ser seu clímax em larga escala.

(v.9) Naquele Dia: A expressão “O Dia do Senhor” é usada pelos profetas do Antigo Testamento com o significado de um tempo na história da humanidade, quando Deus intervém diretamente para levar salvação a seu povo e castigo aos rebeldes. Através disso, Deus restaura seu justo mandado na Terra. Como já mencionado, a expressão “Aquele Dia” ou, simplesmente, “O Dia” são, às vezes, usados como sinônimos para a expressão completa “O Dia do Senhor”.

(v.10) O derramamento do Espírito da graça e de súplicas resulta em convicção e arrependimento. Ver João 16.8-11. Tanto “graça” quanto “súplica” têm a mesma raiz hebraica, significando “tornar-se submisso a alguém”. O Espírito Santo aniquila qualquer hostilidade ao Messias, tornando os habitantes de Jerusalém receptivos a Ele.

(vs.10-14) Estes versículos descrevem uma grande lamentação futura entre o povo de Deus por tê-lo traspassado (Olharão para mim, a quem traspassaram). A alusão é, obviamente, a Isaías 53, referindo-se a um acontecimento futuro durante o tempo do Messias e coincidindo com muitas verdades de Ezequiel 36. João aplica-a diretamente a Jesus Cristo na época da sua crucificação (João 19.37).

CAPÍTULO 13

(v.1) A fonte jorrante é um belo tipo de purificação através da união com Cristo. Não mais abandonando o manancial de águas vivas (ver Jeremias 2.13), os recipientes são lavados do pecado ( a perda do alvo) e da impureza (impurezas rituais e sexuais).

(v.2) A purificação a ser feita por Deus durante a era do Messias será radical. O espírito da impureza é uma rara referência ao Antigo Testamento ao tratamento decisivo de Deus com os demônios. Os profetas são falsos profetas que continuam falando durante os dias do Messias.

(v.7) Fere o Pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas é um trágico princípio que é ilustrado repetidamente através da história da Igreja. Jesus aplicou este versículo a si próprio em Mateus 26.31.

(vs.8-9) A ideia aqui é a de um resto purificado, como se purifica a prata e como se prova o ouro.

(v.9) Não se permita desencorajar por “coisas pequenas”. Entenda que Deus não dá a importância que nós damos para o tamanho das coisas. Esteja seguro de que o que Deus começou Ele irá terminar com triunfo. Entenda que as obras de purificação feitas por Deus são para purificar seu povo e treiná-lo na retidão.

CAPÍTULO 14

(vs.1-5) Refere-se ao final dos tempos. Ele coincide com muitos dos acontecimentos referidos em Apocalipse. A natureza da linguagem, como a de Apocalipse, é apocalíptica (linguagem altamente simbólica e profética). Isso torna muito difícil determinar o que vai acontecer literalmente e o que é simbólico, acontecendo somente tipologicamente ou na esfera espiritual. O que o Novo Testamento (Atos 1.11) faz deixar claro que é a volta literal do Messias, descrita aqui no versículo 4.

(v.4) Quando o Senhor voltar, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, de onde Ele subiu ao céu (Atos 1.9-12).

(vs.9-21) Referências finais aos acontecimentos do final dos tempos e ao Reino de Deus no mundo vindouro são feitas novamente, em linguagem apocalíptica.

(v.9) E o Senhor será Rei sobre toda a Terra: A tarefa de evangelização do mundo será cumprida, e todas as coisas serão consumadas em Cristo. Isso é cumprimento do concerto que Deus fez com Davi, de que ele iria ter um descendente para sentar-se no trono para sempre. Ver 2 Samuel 7.12-16; Lucas 1.32-33.

(v.12) A rapidez com que a praga fere os povos que guerrearam contra Jerusalém é vividamente descrita. Alguns sentem que isso pode ser descrição profética antiga dos efeitos horríveis da batalha moderna.

(vs.20-21) Quando o Senhor reinar, a Santidade do Senhor será inscrita não somente em artefatos exteriores, mas também no coração de seu povo. E não haverá mais cananita (um termo negativo usado em referência a um mercador ganancioso e impuro) para contaminar a Casa do Senhor dos Exércitos.

CONCLUSÃO:

Zacarias nos capítulos 9 a 14, traz em detalhes eventos do Dia do Senhor, tal como o terremoto do monte das Oliveiras, o Messias vindo de encontro aos judeus, e, o início do Reino do Messias, para reger as nações com vara de ferro.

Graça e Paz!  Pr. Afonso 

   

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