11) Divórcio é o caso de um coração endurecido em relação a Deus (Mt 19.1-9).
E aconteceu que , concluindo Jesus esses discursos, saiu da Galiléia e dirigiu-se aos confins da Judéia, além do Jordão.
E seguiram-no muitas gentes e curou-os ali. Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É licito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?
Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois , mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.
Disseram-lhe eles: Então por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la?
Disse-lhes Ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim.
Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.
Por trás de cada divórcio existe dureza de coração com relação a Deus e, consequentemente em relação ao cônjuge, o que dá espaço para que o Diabo exagere as falhas do outro para favorecer a sua própria piedade.
Nesse texto, Jesus se volta com franqueza para um assunto essencial: a causa do divórcio é a dureza do coração. Por trás de todo casamento desfeito existe um coração obstinado em relação a Deus, depois obstinado em relação ao companheiro dessa pessoa. Desde o início, a intenção de Deus em relação ao casamento era que durasse a vida toda. Sendo assim, os crentes deveriam tomar o cuidado de escolher um companheiro eterno (ver 2 Co 6.14). Entretanto nenhum casamento será livre de diferenças e dificuldades a ponto de não terminar em divórcio se o marido e a esposa foram enganados a seguir suas inclinações naturais.
O Diabo exagerará nas falhas e deslizes de seu companheiro, semeará a suspeita e o ciúme, terá prazer com sua autocomiseração, insistirá em dizer que você merece algo melhor e insistirá na promessa vazia de que você estaria melhor com outra pessoa. Mas escute as palavras de Deus e lembre-se: Deus pode mudar os corações e extrair toda a resistência se você permitir.
No texto citado acima cabe a seguinte explicação: Os rabinos se dividiam na interpretação da lei do divórcio (Dt 24.1). Os seguidores da escola de Shammai sustentavam que o adultério era o único motivo para o divórcio; enquanto os liberais da escola de Hillel defendiam o divórcio por qualquer motivo, mesmo aversão pessoal.
A lei de Moisés era uma concessão às fraquezas humanas, e não tinha a intenção de facilitar o divórcio; pelo contrário era uma restrição ao divórcio fácil, oferecendo uma certa proteção à esposa.
E aconteceu que , concluindo Jesus esses discursos, saiu da Galiléia e dirigiu-se aos confins da Judéia, além do Jordão.
E seguiram-no muitas gentes e curou-os ali. Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É licito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?
Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois , mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.
Disseram-lhe eles: Então por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la?
Disse-lhes Ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim.
Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.
Por trás de cada divórcio existe dureza de coração com relação a Deus e, consequentemente em relação ao cônjuge, o que dá espaço para que o Diabo exagere as falhas do outro para favorecer a sua própria piedade.
Nesse texto, Jesus se volta com franqueza para um assunto essencial: a causa do divórcio é a dureza do coração. Por trás de todo casamento desfeito existe um coração obstinado em relação a Deus, depois obstinado em relação ao companheiro dessa pessoa. Desde o início, a intenção de Deus em relação ao casamento era que durasse a vida toda. Sendo assim, os crentes deveriam tomar o cuidado de escolher um companheiro eterno (ver 2 Co 6.14). Entretanto nenhum casamento será livre de diferenças e dificuldades a ponto de não terminar em divórcio se o marido e a esposa foram enganados a seguir suas inclinações naturais.
O Diabo exagerará nas falhas e deslizes de seu companheiro, semeará a suspeita e o ciúme, terá prazer com sua autocomiseração, insistirá em dizer que você merece algo melhor e insistirá na promessa vazia de que você estaria melhor com outra pessoa. Mas escute as palavras de Deus e lembre-se: Deus pode mudar os corações e extrair toda a resistência se você permitir.
No texto citado acima cabe a seguinte explicação: Os rabinos se dividiam na interpretação da lei do divórcio (Dt 24.1). Os seguidores da escola de Shammai sustentavam que o adultério era o único motivo para o divórcio; enquanto os liberais da escola de Hillel defendiam o divórcio por qualquer motivo, mesmo aversão pessoal.
A lei de Moisés era uma concessão às fraquezas humanas, e não tinha a intenção de facilitar o divórcio; pelo contrário era uma restrição ao divórcio fácil, oferecendo uma certa proteção à esposa.