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Como devemos lidar com as nossas dúvidas sobre Deus?

11/30/2013

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Dúvidas surgem. Injustiças no mundo nos levam a questionar os fatos revelados. Algumas pessoas até negam a bondade ou a própria existência de Deus, não conseguindo compreender as imperfeições no universo criado e governado por um Deus perfeito.

Freqüentemente, alguém se exalta e justifica a sua desistência espiritual, dizendo que não consegue acreditar num Deus que permite males no mundo, ou que não sente ânimo de continuar servindo ao Senhor em face de tribulações na vida.

Várias pessoas expressaram, na Bíblia, suas dúvidas sobre as obras de Deus. Davi perguntou sobre a justiça de Deus e pediu a resposta de Deus (Salmos 6:3; 69:16). Habacuque tentou compreender os atos de Deus em relação aos povos de Judá e Babilônia. João Batista enviou mensageiros a Jesus para buscar respostas às suas próprias dúvidas (Mateus 11:2-3). Tomé insistiu em ver as evidências de Jesus ressuscitado (João 20:24-28). Esses servos de Deus questionaram, mas procuraram respostas no lugar certo. Olharam para Deus.

Asafe abre a janela de sua própria alma no Salmo 73, expressando os seus pensamentos mais íntimos ao enfrentar tais desafios. Disse que quase se desviou espiritualmente por ver os perversos prosperarem enquanto os servos de Deus sofriam (2-14). Ele lutou para responder às perguntas dos incrédulos; “Como sabe Deus? Acaso, há conhecimento no Altíssimo?” (11). É normal enfrentar dúvidas. Asafe nos ensina como agir nesses momentos de insegurança espiritual.

·         Não adianta negar as nossas dúvidas, nem correr das questões difíceis. Bons homens questionam e buscam respostas nas suas crises espirituais.

·         Não devemos expor as nossas dificuldades aos mais frágeis, pois correremos o risco de derrubar a fé dos outros: “Se eu pensara em falar tais palavras, já aí teria traído a geração de teus filhos” (15).

·         Precisamos encarar as nossas perguntas com humildade, lembrando das nossas próprias limitações: “Em só refletir para compreender isso, achei mui pesada tarefa para mim” (16). Não devemos confiar no nosso próprio raciocínio para entender as experiências da vida.

·         As respostas vêm de Deus, e cabe a nós procurá-las: “...até que entrei no santuário de Deus” (17); “Tu me guias com o teu conselho...” (24); “Quem mais tenho eu no céu?” (25); “Os que se afastam de ti, eis que perecem” (27).

Decidimos como enfrentar as nossas dúvidas. “O perverso, na sua soberba, não investiga” e nega a Deus (Salmo 10:4). “Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no SENHOR Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos” (Salmo 73:28). Davi aprendeu, por meio de muitas angústias, a confiar no Senhor: “Eu creio que verei a bondade do SENHOR na terra dos viventes. Espera pelo SENHOR, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo SENHOR” (Salmo 27:13-14). “Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa; dele vem a minha salvação” (Salmo 62:1).

Pr. Afonso

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Quantos endemoninhados gadarenos Jesus libertou?

11/28/2013

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Mateus 8:28-34, encontramos a história da cura de dois endemoninhados gadarenos. Os relatos paralelos (Marcos 5:1-14 e Lucas 8:26-34) falam de um homem curado por Jesus. Muitas pessoas usam casos como esse para sugerir que a Bíblia se contradiz e, portanto, não é confiável nem inspirada por Deus.

Mas, antes de sermos iludidos por tais argumentos, vamos examinar a questão com mais cuidado. No dia-a-dia, ouvimos relatos dos mesmos eventos de pontos de vista diferentes. Tribunais costumam ouvir o testemunho de várias pessoas para chegar à verdade. Diversas testemunhas, olhando de pontos de vista diferentes, podem contar detalhes diferentes do mesmo episódio. Por exemplo, um historiador pode afirmar que Hitler matou cerca de seis milhões de judeus. Outro pode dizer que os nazistas mataram aqueles judeus. Há uma contradição? Não, uma vez que entendemos que um fala do ponto de vista da proeminência do líder e o outro da perspectiva mais geral de como os judeus foram mortos. Hitler é conhecido por tal crime, mas ele teve ajuda de muitos que apoiaram suas idéias.

É bem possível que um dos endemoninhados curados chegasse primeiro, ou que um fosse mais conhecido na época. Assim, Marcos e Lucas teriam destacado a vinda dele, enquanto Mateus incluiu o fato que houve mais um. Os relatos podem ser facilmente reconciliados, e não apresentam nenhuma contradição.

Quando estudamos a Bíblia, encontramos vários exemplos de diferenças como essa. Cabe ao estudante honesto considerar todas as possibilidades antes de concluir que a Bíblia se contradiz. O fato é que a Bíblia concorda consigo de capa a capa, fato incrível quando lembramos que ela foi escrita por uns 40 autores durante um período de mais de 1.500 anos. Tal concordância serve de prova que a Bíblia não é livro comum, nem produção humana. O Deus eterno que nunca mente, revelou a mensagem das Escrituras. Ele fala a verdade do começo ao fim.

Descrentes preguiçosos que nunca fizeram estudos sérios da Bíblia vão rejeitá-la por causa de supostas contradições. Mas o servo de Deus continuará estudando para tirar qualquer dúvida. "Importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos" (Hebreus 2:1).

Pr. Afonso




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Os companheiros de Saulo ouviram a voz de Jesus?

11/26/2013

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Lucas comenta no relata do encontro de Saulo (Paulo) com Jesus no caminho para Damasco: "Os seus companheiros de viagem pararam emudecidos, ouvindo a voz, não vendo, contudo, ninguém" (Atos 9:7). Mas o mesmo autor repassa o comentário do próprio Paulo sobre a mesma experiência: "Os que estavam comigo viram a luz, sem, contudo, perceberem o sentido da voz de quem falava comigo" (Atos 22:9). Ouviram a voz, ou não? Como explicar estas duas afirmações do mesmo autor que parecem se contradizer?

Os próprios versículos explicam o ponto. Os companheiros de Saulo ouviram a voz celestial, mas não discerniram a mensagem. Observamos aqui dois níveis de percepção. Os companheiros viram a luz, mas Saulo viu Jesus (compare 1 Coríntios 9:1; 15:8). Aqueles ouviram o som de uma voz, mas este entendeu as palavras que Jesus falou. Assim, Lucas afirma, sem se contradizer, que ouviram a voz mas não perceberam o sentido dela.

Encontramos um caso semelhante que esclarece o propósito disso que Jesus fez com Paulo. João 12:28-30 diz: "Pai, glorifica o teu nome. Então, veio uma voz do céu: Eu já o glorifiquei e ainda o glorificarei. A multidão, pois, que ali estava, tendo ouvido a voz, dizia ter havido um trovão. Outros diziam: Foi um anjo que lhe falou. Então, explicou Jesus: Não foi por mim que veio esta voz, e sim por vossa causa."

A multidão sabia que uma voz do céu havia falado com Jesus. Este fato serviu de sinal para mostrar a fonte de sua mensagem. Mas ninguém na multidão entendeu o significado da mensagem. Nem sabiam se era trovão ou uma voz celestial.

No caso de Saulo, outros homens se tornaram testemunhas do fato do encontro com alguém do céu. As palavras de Jesus, porém, foram ocultas para eles naquele dia. Saulo ouviu, entendeu, e obedeceu a voz do Senhor.

Uma pequena dificuldade com um detalhe do relato não deve obstruir a nossa visão do significado da experiência de Saulo. Ele partiu para Damasco confiante da sua posição sobre Jesus e seus seguidores, mas chegou à cidade cego e confuso, encarando a realidade do seu próprio pecado. Saiu de Jerusalém para procurar os seguidores de Jesus, mas entrou em Damasco esperando ser encontrado por um dos mesmos discípulos. Foi para Damasco pronto para prender e até matar cristãos, sem jamais imaginar que o próprio velho homem dele seria morto, os pecados lavados nas águas do batismo (Atos 22:16). Saiu de Jerusalém como grande perseguidor dos discípulos de Cristo, mas em Damasco descobriu que ele seria perseguido como pregador da mesma fé (Atos 9:15-16). Foi para Damasco com apoio dos judeus para matar cristãos, e saiu da cidade com ajuda dos cristãos quando os judeus queriam matá-lo.

A viagem de Saulo de Jerusalém para Damasco transformou a vida dele e definiu o seu futuro, até o seu destino eterno.

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Um jovem crente pode desobedecer seus pais incrédulos?

11/25/2013

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Apesar de todos os obstáculos que o diabo coloca no caminho dos jovens, alguns demonstram a pureza de coração para se submeterem ao Senhor na sua juventude (Eclesiastes 12:1). Devemos agradecer a Deus pelos jovens fiéis.

Alguns desses jovens se encontram sozinhos nas suas famílias, sem nenhum apoio dos seus pais. Pais incrédulos ou afastados de Deus não guiam os filhos no caminho de Deus e podem até atrapalhar a jornada do jovem discípulo. Nestes casos, o filho é obrigado ser obediente aos pais?

Deus ordenou as relações humanas pela definição divina de diversos papéis. Estes papéis não determinam o valor de uma pessoa diante do Senhor, nem identificam superioridade moral ou espiritual. Os princípios de Deus governam relacionamentos entre seres humanos nesta vida, e devem ser respeitados por todos.

Antes de considerar a situação de filhos e pais, vamos examinar as instruções de Deus sobre algumas outras relações humanas. Desta maneira, ficará mais fácil compreender a vontade dele para os filhos de pais descrentes.

● Submissão aos oficiais do governo. O Novo Testamento foi escrito durante o domínio do governo romano e seus imperadores pagãos e cruéis. Pedro falou para os cristãos sujeitarem-se às autoridades do governo (1 Pedro 2:13-17). Paulo ensinou a mesma coisa (Romanos 13:1-7).

● Submissão aos senhores no trabalho. Os cristãos sempre devem ser bons funcionários, mesmo quando os seus superiores não forem pessoas boas e justas (1 Pedro 2:18-20).

● Submissão ao marido. As mulheres devem ser submissas aos maridos. Mesmo se o marido for descrente, a mulher deve obedecê-lo (1 Pedro 3:1-2).

● E os filhos? Com estes exemplos, torna-se fácil entender que filhos de pais incrédulos ainda devem ser submissos. A instrução dada em Efésios 6:1-3 aplica-se geralmente aos filhos, tanto de pais cristãos como de pais descrentes.

● Uma exceção importante. Em todos esses casos, devemos lembrar que a autoridade de Deus ultrapassa qualquer autoridade humana. Se uma pessoa em posição de autoridade mandar fazer algo que contradiz as ordens de Deus, os seus subordinados devem desobedecer àquela instrução e fazer o que Deus manda. O mesmo apóstolo Pedro que ensinou submissão ao governo recusou obedecer a uma ordem dos líderes em Jerusalém, dizendo: “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29).

Pr. Afonso

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A teoria da evolução é fato comprovado?

11/24/2013

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A teoria da evolução é fato comprovado? 

A teoria da evolução é apresentada com tanta confiança que muitos acreditam que seja mais do que teoria. Livros didáticos, revistas e programas científicos na televisão dão a impressão que todos aceitam essa teoria como a única e mais adequada explicação das origens da vida, inclusive da vida humana.

Se a teoria da macro-evolução for um fato comprovado, a Bíblia seria absolutamente falsa, pois ela afirma que Deus criou o universo e tudo que nele há (Atos 17:25-28; Hebreus 11:3). A nossa fé seria vazia e sem valor, pois a teoria da evolução contraria os princípios fundamentais das Escrituras e até nega a existência de Deus.

Essa teoria, que domina e limita o pensamento de muitos cientistas hoje, nunca foi e jamais será comprovada. Há mais de 2.000 anos que alguns filósofos sugeriram algumas teorias da evolução. Nos últimos 200 anos, as idéias propostas por Charles Darwin têm se tornado artigos de fé que servem como a base da religião de muitos na comunidade científica. Mas são teorias e interpretações, não fatos. Nem todos os cientistas professam fé na evolução. Lynn Margulis, professora emérita de biologia na Universidade de Massachusetts diz que a história, futuramente, julgará o neodarwinismo uma "pequena seita religiosa do século XX, dentro da fé religiosa geral da biologia anglo-saxônica". Ela, como muitos outros cientistas, reconhece a falta de provas apoiando a teoria da macro-evolução.

A noção de macro-evolução (ninguém nega a micro-evolução, pequenas mudanças em organismos já existentes) sugere que a vida surgiu e se desenvolve por acaso, sem ação inteligente. Até hoje, nem provas científicas, nem evidências arqueológicas irrefutáveis foram apresentadas para sustentar essa explicação. Os proponentes da teoria ficam cada vez mais frustrados. Darwin achou que mais pesquisas e o desenvolvimento tecnológico forneceriam as evidências que faltavam na época dele. Aconteceu ao contrário. Quase dois séculos passaram, e as evidências mostram mais e mais a fraqueza da sua teoria. G. A. Kerkut, bioquímico inglês e autor do livro As Implicações da Evolução, admitiu que "a evidência que apóia [a teoria da macro-evolução] não é forte o bastante para nos permitir a considerá-la mais do que uma hipótese funcional". Jerry Coyne, do Departamento de Ecologia e Evolução da Universidade de Chicago diz: "Concluímos - inesperadamente - que há poucas provas que sustentam a teoria neodarwiniana: seus alicerces teóricos são fracos, assim como as evidências experimentais que a apóiam".

A Bíblia não menciona a teoria da evolução, mas apresenta como fato a criação por Deus. A explicação bíblica, também, fica fora dos limites dos laboratórios científicos. A grande maioria dos seres humanos olha para a evidência ao seu redor e aceita, por fé, a idéia de criação por Deus: "Porque os atributos invisíveis de Deus" são "percebidos por meio das coisas que foram criadas" (Romanos 1:20). A nossa fé é bem colocada, e nada teme da investigação científica. E a fé dos evolucionistas? "Diz o insensato no seu coração: Não há Deus" (Salmo 14:1).

Pr. Afonso

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Deus criou o mal?

11/23/2013

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Em Isaías 45:7, Deus diz: "Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas." Aceitamos como verdade inegável esta afirmação de Deus. Agora, como devemos entendê-la?

Algumas pessoas têm usado este versículo para definir o caráter de Deus como um ser mal, até sugerindo que o Deus do Velho Testamento é malevolente e vingativo em contraste com Jesus, o bom e benevolente Deus do Novo Testamento. Tais conclusões contradizem as claras afirmações do Velho Testamento ("Bom e reto é o Senhor, por isso, aponta o caminho aos pecadores"-Salmo 25:8) e do Novo Testamento ("Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras. Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim"- João 14:10-11).

Outros usam o mesmo versículo (Isaías 45:7) para dizer que Deus é um ser "equilibrado" que é tanto bom como mau. Tal idéia é representada em símbolos de falsas religiões, como o "yin-yang". Mas, o Deus verdadeiro não é um conjunto de forças opostas. Ele é perfeitamente bom, e não contém nada de maldade. "Deus é luz, e não há nele treva nenhuma" (1 João 1:5).

Ainda outros têm exagerado o conceito da soberania de Deus até o ponto de negar o livre arbítrio do homem. Segundo alguns sistemas de teologia, Deus decreta tudo, e o homem é impotente para resistir a vontade do Senhor. Pessoas com estas idéias afirmam que Deus predestinou cada pessoa para a salvação ou condenação, e que Jesus morreu somente para salvar as pessoas eleitas pelo capricho de Deus. Tais doutrinas são falsas. Deus chama todos ao arrependimento (Atos 17:30) porque ele não quer que ninguém pereça (2 Pedro 3:9). Jesus provou a morte por todo homem (Hebreus 2:9). Ele mandou que os apóstolos pregassem a toda criatura, e prometeu a salvação àqueles que cressem e fossem batizados (Marcos 16:15-16).

E Isaías 45:7. O que Deus fez? Outras passagens nos ajudam. Deus não criou o mal no sentido moral. "Pois tu não és Deus que se agrade com a iniqüidade, e contigo não subsiste o mal" (Salmo 5:4-5). Deus não tenta ninguém, pois ele é a fonte de "toda boa dádiva e todo dom perfeito" (Tiago 1:13-17).

A palavra "mal" em Isaías 45:7 vem de uma palavra original que pode ter vários sentidos. Neste contexto e em outros onde Deus faz ou traz o mal, a palavra significa "calamidade" ou "punição". É o oposto de paz. Deus usaria Ciro para "abater as nações" (45:1). Em 45:8, Deus promete salvação (paz) e justiça (punição ou mal). Outros trechos usam a mesma linguagem. Os males que Deus ameaçou trazer em 2 Reis 22:16 foram punições e calamidades (veja Josué 23:15, onde aparece a mesma palavra no original).

Deus criou o mal? Sim, no sentido que um Deus justo e santo se afasta do pecador e o castiga por sua iniqüidade. Mas Deus jamais criou o pecado, e não tenta ninguém.

Pr. Afonso

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Na cruz Jesus gritou: "Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste"? Porquê?

11/22/2013

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Na cruz Jesus gritou: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" 
Por quê?


O grito de Jesus em Mateus 27:46 desafia todo o estudante da Bíblia. Há várias interpretações para o texto, e devemos ser cuidadosos para não sermos dogmáticos sobre nosso entendimento de tais textos difíceis. Ao mesmo tempo, o desafio de entender tais versículos freqüentemente nos ajuda a apreciar mais plenamente a grandeza do amor e da graça de Deus. Este versículo não é exceção.

As palavras de Jesus são tiradas diretamente do Salmo 22:1, escrito cerca de 1000 anos antes da morte de Cristo. A maior parte deste salmo é uma profecia do sofrimento que Jesus suportou na cruz, e é citada repetidamente no evangelho, nas narrações da crucificação. O versículo inicial nos lembra que o maior sofrimento que Cristo suportou não foi a dor física da cruel cruz, mas a agonia emocional de morrer só.

Para compreender melhor este conceito, ajuda partir de Gênesis 2:17, onde Deus por primeiro anunciou que o pecado resulta em morte. Ele advertiu que a desobediência a sua lei traria a morte, a morte imediata! Quando continuamos a estudar Gênesis, percebemos que o Senhor não estava contemplando a morte física. Adão e Eva pecaram, mas a vida física do primeiro homem continuou por mais de nove séculos. Fisicamente, ele não morreu naquele dia. Mas ele e sua esposa foram separados de Deus ­ expulsos do jardim­ naquele mesmo dia.

Mais tarde aprendemos que a morte é uma separação. A morte física é a separação do espírito do corpo (Eclesiastes 12:7; Tiago 2:26). A morte espiritual é a separação do homem de Deus, que acontece por causa do pecado (Isaías 59:1-2; Efésios 2:1,12). O salário do pecado do primeiro casal foi sua separação de Deus. Sofremos a mesma conseqüência hoje: "O salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23).

Jesus veio para pagar o preço por nossos pecados. Ele morreu em nosso lugar. Sua exclamação em Mateus 27:46 parece mostrar que a verdadeira tortura de seu sacrifício vai além da dor física. Por causa de nosso pecado, ele sofreu separação de seu  Pai. Ele morreu.

Neste ponto, precisamos ser cuidadosos para não irmos além do que foi revelado. Podemos ser tentados a procurar explicar exatamente como ele foi separado, ou por quanto tempo. Mas Deus não disse, por isso não devemos desenvolver teorias especulativas sobre o que ele não disse. Contentemo-nos em ser gratos pelo grande amor que levou Jesus a sofrer em nosso lugar

Pr. Afonso

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