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SOBRE ESTE ESPAÇO

1/31/2013

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A importância deste espaço, é tornar público o verdadeiro ensinamento da Palavra de Deus, levando em consideração os verdadeiros princípios da reforma, há muito esquecidos pelas igrejas. Não temos por princípio atacar ou ferir ninguém, mas unicamente pregar o Evangelho genuíno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Reconheço que não sou o dono da verdade, pois isso cabe somente a Deus, que é Soberano em nossas vidas. Que enquanto eu estiver ministrando por este site, eu esteja debaixo  da orientação do Espírito Santo. Peço a Deus que não permita sair deste site qualquer palavra carnal, mas somente aquelas que sirvam para instruir os participantes.

Neste mundo globalizado, muitas pessoas sofrem dos mais diversos problemas: drogas,separação, prostituição, homossexualismo, desemprego, dívidas, entre outros.

Em Mateus cap. 11.28 a seguir Jesus diz: Vinde a mim, vós os que estais cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei, tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vossas almas, porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo é leve.

O homem não pode achegar-se a Deus por si só, ele precisa de um Mediador, e esse Mediador é Jesus Cristo. Ele diz em João 14.6: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim.

Pr. Afonso
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DEUS TE FARÁ PESCADOR DE HOMENS

1/31/2013

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A PESCARIA DE DEUS NUNCA FALHA.
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O propósito do dinheiro

1/31/2013

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Etimologicamente, falando pecar é errar o alvo. O significado de pecado nos originais da Bíblia Sagrada, aproxima-se do significado da figura do arqueiro, que ao atirar a sua seta, erra o alvo. A Bíblia não dá uma definição sobre dinheiro; pode ser o meio de transação, ou moeda corrente do país, mas não pode ser o sumo bem da minha vida. 
Muitas pessoas dizem que o dinheiro é do diabo, mas a Palavra de Deus em Sl 24.1 diz: do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam. Ficou alguma coisa de fora? Não!
Porem, o cristão tem que ter o entendimento que existe uma potestade muito forte agindo por trás do dinheiro. Esse principado chama-se Mamom. Porque tantas guerras? Porque tantas desavenças? Porque tantas discórdias? Quando analisamos muitas brigas entre casais, verificamos que por trás da maioria delas está o dinheiro. Os casais na convolação de núpcias prometem seguirem juntos sob qualquer circunstância até que a morte os separe. Mas, quando olhamos para os casais que se separaram, constatamos que não foi a morte que os separou, mas o dinheiro. Não deixe Mamom destruir a sua vida.

Pr. Afonso
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É ERRADO JOGAR?

1/29/2013

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Em Lc. 4.12, a Bíblia diz: E Jesus respondendo disse-lhe: “Dito está: Não tentarás ao Senhor, teu Deus”.

Algumas passagens bíblicas relatam o lançamento de sortes como meio para determinar a vontade de Deus ( Lv 16.7-10 nos diz: “Também tomarás ambos os bodes e os porás perante o Senhor, à porta da tenda da congregação. E Arão lançará sortes sobre os dois bodes: uma sorte pelo Senhor e a outra sorte pelo bode emissário. Então, Arão fará chegar o bode sobre o qual cair a sorte pelo Senhor e o oferecerá para expiação do pecado. Mas, o bode sobre o qual cair a sorte para ser bode emissário, apresentar-se-á vivo perante o Senhor, para fazer expiação por ele, para enviá-lo ao deserto como bode emissário). Note que neste texto que lemos, a sorte lançada sobre os bodes visava exclusivamente determinar qual bode seria sacrificado e qual seria enviado ao deserto como bode emissário; não visava beneficiar materialmente a Arão.

“Em Jn 1.7; a Bíblia nos diz:” E dizia cada um ao seu companheiro: Vinde, e lancemos sortes, para que saibamos por que causa nos sobreveio este mal. E lançaram sortes, e a sorte caiu sobre Jonas. Note-se que neste texto o navio iria naufragar, e aqueles marinheiros queriam somente saber a causa de tamanho infortúnio, e Deus usou o meio que eles dispunham para denunciar a Jonas que fugia de sua face. Novamente vemos que não havia interesses particulares, nem benefício próprio.

Em At 1.24 a Bíblia nos diz: E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor do coração de todos, mostra qual destes dois tens escolhido para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar. E, lançando sortes, caiu a sorte sobre Matias. E, por voto comum, foi contado com os onze apóstolos.

Mais uma vez, o texto nada tem a ver com interesses particulares, ou ambições materialistas.

No antigo Israel, era aceito que Deus controlasse o dado e que falasse ao seu povo dessa forma. Embora não haja tal coisa como sorte e o controle de Deus sobre todas as coisas, quando alguém toma o dinheiro que pertence a Deus ( porque tudo o que temos pertence a Deus. Em Sl 24.1 a Bíblia diz: Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam) e aposta isso numa rodada de roleta, ou numa partida de cartas; ou numa casa lotérica, está pedindo por perturbação. Ele está dizendo através das suas ações: “Deus, eu estou arriscando o seu dinheiro, a minha fé na esperança de que você faça isso acontecer”. Quando você age assim, você está colocando o Senhor à prova. Você está tentando a Deus, e isso é pecado. Dt 6.16 e Lc 4.10-12 corroboram este princípio: Não tentarás o Senhor teu Deus.

Os jogos de azar podem distrair uma pessoa, tornando-se uma obsessão e uma compulsão, exatamente como o alcoolismo. O apostador habitual arruína a sua família e a sua vida, e alguns roubam para conseguir dinheiro para apostar. Isso pode virar uma doença que tem destruído milhões de pessoas.

A difusão dos jogos de azar em nossa sociedade ensina as pessoas que fama, sucesso e fortuna estão disponíveis sem a necessidade de se trabalhar; ou de se esforçar. As virtudes da perseverança, economia e investimento cuidadoso, assim como a paciência, estão todas sufocadas por este vício. No lugar dessas virtudes, está a ambição humana, a luxúria, a avareza, a preguiça, a mentalidade de viver o momento.

Como é trágico ver nossos legisladores ligarem seus orçamentos futuros à legalização de jogos de azar e à loterias que sufocarão as virtudes que seus cidadãos precisam para um verdadeiro crescimento e prosperidade a longo prazo.

Respondendo a pergunta: É errado jogar? Sim, nestas circunstâncias que apresentamos não só é errado, como também é pecado.

Pr. Afonso  

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Terceira Carta à Igreja em Pérgamo (Apocalipse 2.12-17)

1/29/2013

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Pérgamo era uma Igreja doutrinalmente comprometedora da cidade mais antiga da província e a sede oficial do governo romano.

A Igreja em Pérgamo se encontrou em uma situação difícil. Por todos os lados, os vizinhos praticavam idolatria e davam honra aos governantes romanos.

Os cristãos não abandonaram a verdade do Senhor, o único e verdadeiro Soberano. Mas, tanta influência de falsas doutrinas, teve um impacto negativo na Igreja, poluindo a congregação com doutrinas falsas que incentivavam os irmãos a praticarem idolatria e imoralidade. Jesus chama a Igreja ao arrependimento para evitar o castigo Divino.

Ao anjo da Igreja em Pérgamo (2.12-17)

2.12 – E ao anjo da Igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios:

A Igreja em Pérgamo: O único livro do Novo Testamento que cita a cidade ou a Igreja em Pérgamo, é o Apocalipse. Com a ajuda dos romanos, Pérgamo ganhou a independência dos selêucidas em 190 a.C., e passou a fazer parte do Império Romano à partir de 133 a.C. Durante mais de 200 anos foi a capital da província romana da Ásia. Teve a maior biblioteca fora  de Alexandria, Egito. Foi o povo de Pérgamo que primeiro usou peles para fazer o pergaminho, que substituiu o papiro, usado para fazer livros.

Aquele que a espada aguda de dois fios: A espada representa o poder para julgar e castigar. É Jesus, e não o governo romano, que segura esta espada (1.16)

2.13 – Eu sei as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.

Eu sei as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás: Os cristãos em Pérgamo eram vizinhos do diabo! Jesus, sempre vigiando para ajudar o seu povo, sabia muito bem da circunstância difícil naquela cidade. Desde 29 a.C., foi o local de um templo dedicado a Roma e a Augusto (idolatria oficial do governa romano). Mais tarde, foram construídos outros templos para a honra dos imperadores Trajano e Severo. Além desses templos para o culto imperial, o povo de Pérgamo adorava outros “deuses”, tais como Zeus, Atena, Dionísio e Asclépio. Encontramos em Pérgamo uma mistura dos poderes do mal: religiões falsas e o poder oficial do governo romano. Enquanto seus vizinhos sacrificavam aos demônios (1 Coríntios 10.19-20), os discípulos de Cristo reconheciam o único Deus como Senhor.

O trono de Satanás pode se referir a um altar de 60 metros de altura em honra a Zeus ou ao fato de que Pérgamo era o centro da adoração ao imperador. Além disso, a cidade era o centro da adoração a Asclépio, o deus da medicina, cujo símbolo era uma serpente, que, para Cristo, simboliza Satanás.

E reténs o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita: Jesus elogia a perseverança dos cristãos de Pérgamo, que foram fiéis a fé de Jesus, mesmo sob perseguição intensa. A minha fé (a fé de Jesus) é a palavra de Cristo revelada aos homens (Judas 3). Antipas é mencionado somente aqui. Evidentemente foi um mártir, provavelmente da própria congregação em Pérgamo. Foi morto entre eles, na cidade onde Satanás habitava. Antipas se mostrou fiel até a morte (2.10). Testemunha vem da palavra grega martus. É a mesma usada para descrever Jesus em 1.5. Com o tempo, passou a ser usada para identificar pessoas que morreram por seu testemunho de fé, e assim usamos a palavra mártir.

2.14-15 – Mas umas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para que comessem dos sacrifícios da idolatria e se prostituíssem.

Assim, tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu aborreço.

Mas umas poucas coisas tenho contra ti: Apesar da perseverança dos cristãos em Pérgamo, haviam problemas graves ameaçando o bem estar da congregação. Eles se mostraram tolerantes em relação a falsas doutrinas, especificamente dois erros citados nesta carta.

A doutrina de Balaão: A descrição da doutrina de Balaão refere-se a história do Velho Testamento (Números 22-25; 31.16). No final dos 40 anos de peregrinação, os israelitas chegaram perto da terra prometida. Acamparam-se nas campinas de Moabe, e os moabitas e midianitas focaram amedrontados. Balaque chamou Balaão para amaldiçoar o povo, mas Deus frustrou todas as suas tentativas de falar contra os israelitas. Balaão desistiu de suas maldições, mas procurou outra maneira de vencer o povo de Israel, dando o conselho de convidá-los a participarem de uma festa idólatra. Nesta festa, muitos israelitas se envolveram na idolatria e na imoralidade, e Deus mandou uma praga que matou 24.000 israelitas.

Na Igreja em Pérgamo, algumas pessoas agiam como Balaão. Incentivavam o povo a ser tolerante com outras religiões, até a participarem da idolatria e da prostituição. A sua doutrina foi basicamente igual às idéias atuais do pluralismo (aceitação de diversas religiões como igualmente boas) e sincretismo (junção de duas ou mais religiões).

A doutrina dos nicolaítas: A Bíblia não identifica esta doutrina, mas diz que Jesus odiava as obras dos nicolaítas e elogiou os efésios por rejeitarem esses ensinamentos (2.6). Infelizmente, a Igreja em Pérgamo tolerava esses falsos mestres.

Observações: Devemos observar dois fatos importantes destes versículos: 1) A doutrina de Balaão foi a doutrina que ele ensinava, não apenas a doutrina sobre a pessoa de Balaão. Semelhantemente, a doutrina de Cristo não é apenas o ensinamento sobre a pessoa de Cristo. A doutrina de Cristo inclui o que Jesus ensina. Considere a importância deste fato em relação a textos como Tito 2.10; Hebreus 6.1; e 2 João 9. Se alguém for alem do ensinamento dado por Jesus, não tem Deus. 2) Deus condena a tolerância de falsas doutrinas. À vezes, os homens valorizam tanto a unidade entre pessoas (dentro de uma congregação ou até entre congregações diferentes) que desvalorizam a doutrina pura de Jesus. Toleram falsos ensinamentos e até práticas proibidas, como a imoralidade e a idolatria, mas insistem na importância de manter uma “Igreja unida”. Se persistirem nesse erro, o próprio Jesus trará o castigo. A unidade entre discípulos é importante, mas a pureza da Palavra é mais importante que a paz entre os homens (Tiago 3.17). Uma Igreja que serve a Jesus necessariamente rejeitará falsos mestres e suas doutrinas erradas.

2.16 – Arrepende-te, pois; quando não em breve virei a ti e contra eles batalharei com a espada da minha boca.

Arrepende-te...contra eles batalharei: O arrependimento exigido é o da Igreja, pois ela tolerava esses falsos mestres. Os professores das doutrinas de Balaão e dos nicolaítas precisariam se arrepender também, ou seriam rejeitados (Romanos 16.17-18; Tito 3.10-11). Uma Igreja que tolera falsos professores se torna cúmplice do pecado. Se ela não se arrepender, Jesus usará a espada de dois gumes (1.16; 2.12) para trazer seu castigo sobre ela.

2.17 – Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às Igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.

Quem tem ouvidos ouça: Como em todas as sete cartas, Jesus chama os ouvintes para darem a atenção devida a sua palavra.

Ao que vencer: Todas as cartas também incluem a promessa sobre a vitória. Aqueles que persistirem até o final receberão a recompensa. Nesta carta, a benção para o vencedor é descrita em duas partes:

O maná escondido: Aqueles que recusassem qualquer participação na mesa dos demônios receberiam o maná de Deus. Jesus é o maná dado pelo Pai (João 6.31-65). Ele sustenta os fiéis e lhes dá vida. A mensagem de Jesus continua oculta para os sábios deste mundo (1 Coríntios 2.6-10).

E dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito: Um novo nome, frequentemente sugeria uma nova direção na vida, especialmente de uma pessoa abençoada por Deus (exemplos: Abrão – Abraão; Sarai – Sara, Jacó – Israel). Refere-se também ao caráter de Cristo atribuído a pessoa. Em Isaías 62.2-4, desamparada e desolada, recebem outros nomes novos: minha delícia e desposada. Mostrando a benção de estar com Deus. Veja também 3.12. A pedrinha branca pode incluir vários significados, conforme os costumes da época. Pedras brancas foram utilizadas para indicar a inocência de pessoas acusadas de crimes; Jesus inocenta os seus seguidores fiéis. Pedras brancas foram dadas a escravos libertados para mostrar sua cidadania; os fiéis não são mais escravos do pecado, pois se tornaram cidadãos da Pátria Celestial (Filipenses 3.20). Elas foram usadas pelos romanos como um tipo de ingresso para alguns eventos; Jesus permite aos fiéis entrarem na presença dele para o seu banquete (19.6-9). Também foram dadas aos vencedores de corridas e aos vitoriosos em batalha. Os fiéis são os vencedores que receberão o prêmio (2 Timóteo 4.7-8).

Conclusão: Devemos imitar a perseverança dos discípulos de Pérgamo, mantendo firme a nossa fé, mesmo se encararmos ameaças e perseguições. Ao mesmo tempo, não devemos negligenciar outras responsabilidades diante de Deus. Servimos um Deus puro, e devemos manter e defender a doutrina pura que ele revelou. Qualquer doutrina que incentiva a idolatria ou a imoralidade vem do diabo. Procuremos o maná que vem de Deus para nos sustentar para sempre.                                      Pr. Afonso

     

   

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FIGURAS DE LINGUAGEM  NO TEXTO BÍBLICO (TROPOLOGIA)

1/29/2013

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1) METÁFORA

Termo que consiste na transferência de uma palavra para o âmbito semântico que não é o do objeto que ela designa, e que se fundamenta numa relação de semelhança subentendida entre o sentido próprio e o figurado (Por metáfora chama-se raposa a uma pessoa astuta). Ex.: Jo 15.1, Mt 5.13, Jo 10.9, Jo 14.6, Jr  50.6, Gn 49.9, Zc 3.8.

2) METÁSTASE

Figura pela qual o orador atribui a outrem a responsabilidade do que alega. Ex.: Gn 3.12.

3) METONÍMIA

Termo que consiste em designar um objeto por palavra designativa doutro objeto que tem com o primeiro uma relação de causa e efeito, de continente e conteúdo, lugar e produto, matéria e objeto, abstrato e concreto, autor e obra, a parte pelo todo. Ex.: Lc 16.29, Jo 13.8, l Jo 1.7, l Co 10.21, Hb 13.4, Gn 25.26, Gn 41.13, Jó 32.7.

4) METONOMÁSIA

Substituição de um nome próprio pela tradução dele em outra língua. Ex.: Josué; forma hebraica de Jeová é Salvação,e, Jesus; tradução para o grego.

5) SINÉDOQUE

Comparação de várias coisas simultaneamente. Termo que se funda na relação de compreensão e consiste no uso do todo pela parte, do plural pelo singular, do gênero pela espécie, etc., ou vice-versa. Ex.: Sl 16.9, At 24.5, Gn 6.12, Rm 1.16, Mt 3.5; 6.11, Gn 3.19; 19.20.

6) SÍMILE

Comparação de coisas semelhantes ou representantes daquilo que simbolizam, apresentando um elemento comparador. Ex.: Is 53.2; l Pe 1.24; Sl 1.3,4.

7) SÍMBOLO

Aquilo que, por analogia, representa ou substitui outra coisa. Aquilo que por sua forma ou sua natureza evoca,  representa ou substitui, num determinado contexto, algo abstrato ou ausente. O símbolo não prefigura a coisa que representa, simplesmente representa o objeto. É diferente do Tipo, que abordaremos adiante, que através do objeto, prefigura algo no porvir. Ex.: Batismo e Santa Ceia; 2 Re 13.14-19; Ap 5.5; l Pe 5.8; Js 2.18. Os símbolos podem ser apresentados na forma de objetos, nomes, números e cores.

8) HIPÉRBOLE

Figura que engrandece ou diminui exageradamente a realidade das coisas; exageração, auxese. Ex.: Nm 13.33; Dt 1.28; Jo 21.25; Mt 5.29,30.

9) PROSOPOPÉIA

Figura pela qual se dá vida e, pois, ação, movimento e voz, a coisas inanimadas, e se empresta voz a pessoas ausentes ou mortas e a animais; personificação, metagoge. Ex.: Is 55.12; Sl 85.10,11; Sl 35.10; Jó 12.7; Gn 4.4.

10) PARÁBOLA

Narração alegórica na qual o conjunto de elementos evoca, por comparação outras realidades de ordem, outras realidades de ordem moral ou religiosa. No texto bíblico identificar: a) a situação que gerou a parábola e b) a verdade que está sendo ensinada. Ex.: Mt13.3-8; Lc 18.10-14; Jo 15.

11) PROVÉRBIO

É um dito comum, popular. Os provérbios do Antigo Testamento estão redigidos em sua maior parte em forma poética, consistentes em dois paralelismos, que geralmente são sinônimos, antitéticos ou sintéticos. É uma parábola condensada, é um dito conciso que comunica uma verdade de uma forma estimulante. Ex.: Lc 4.23; Mc 6.4; 2 Pe 2.22.

12) PARADOXO

De para (contra) + doxa (opinião). Uma declaração oposta à opinião comum, que parece absurda, porém, quando estudada, torna-se correta e fundamentada. Ex.: Mt 23.24; Mt 19.24; 2 Co 12.10; Mc 8.35.

13) PERSONIFICAÇÃO

É atribuir características humanas a coisas, idéias ou animais. Ex.: Gn 4.10; Nm 22.30.

14) PROFECIA

Predição do futuro feita por um profeta; oráculo, vaticínio. A profecia da Escritura pode ser definida como a inspirada declaração da vontade e propósitos divinos. Ex.: Is 61.1,2; Lc 4.21. Não se pode  esquecer que Jesus é o tema de toda a profecia (l Pe 1.10,11).

15) PREFIGURAÇÃO

Representação daquilo que ainda não existe, mas que há de existir, ou pode existir, ou se receia que exista. Ex.: Gn 22.8-13.

16) POESIA

É a mensagem de Deus revelada através do lirismo da poesia judaica. Está presente desde Gênesis até o Apocalipse. A poesia hebraica não possui rima. É composta por paralelismos: a) sinonímico – o segundo verso explica o primeiro (Sl 20.2,3; Pv 23.24,25). b) antitético – o segundo verso é uma antítese do primeiro (Sl 1.6; 71.7; Pv 12.1,2). c) sintético – o segundo verso amplia a mensagem do primeiro (Sl 19.7; 119.97,103; Pv 23.23).

17) TIPO

É uma classe de metáforas que não consiste meramente em palavras, mas em fatos, pessoas ou objetos que designam fatos semelhantes, pessoas, ou objetos no porvir (Hb 9.8,9; Jo 3.14; Mt 12.40).

18) IRONIA

É a expressão dum pensamento em palavras que,  literalmente entendidas, exprimem sentido oposto (Gn 3.22; Jz 10.14; l Re 18.27; Jó 12.2; Mt 27.40).

19) ANTROPOMORFISMO

É a linguagem que atribui a Deus ações e faculdades humanas, e até órgãos e membros do corpo humano (Gn 8.12; 2 Cr 16.9; Sl 8.3; Sl 74.11).

20) ANTROPOPATISMO

É a linguagem que atribui sentimentos humanos a Deus (Gn 6.6).

21) ALEGORIA

Exposição de um pensamento sob forma figurada. É a representação de uma coisa para dar a idéia de outra. Sequencia de metáforas que representa uma coisa nas palavras e outra no sentido. É a narrativa em que as pessoas representam idéias ou princípios (Gl 4.21-31; Jo 6.51-65; Sl 80.8-13).

22) APÓSTROFE

É uma figura usada pelo orador, no discurso. Consiste em interrompê-lo subitamente, para dirigir a palavra, ou invocar alguma pessoa ou coisa, presente, ausente, real ou imaginária. (Jr 47.6; Sl 114.5-8; Is 14.9-32; Dt 32.1)

23) ANTÍTESE

Inclusão, na mesma frase, de duas palavras, ou dois pensamentos, que fazem contraste um com o outro. (Mt 7.13-14; Mt 7.17-18)

24) APOLOGIA

Defesa dos princípios cristãos. (Hb 11.1; 2 Tm 3.16)

25) APOTEOSE

Conjunto de honras, glórias e homenagens tributadas a Deus. (Is 6.3)

26) ENIGMA

É a enunciação de uma idéia em linguagem difícil e abstrata. Aquilo que é difícil de decifrar ou compreender. (Jz 14.14)

27) EUFEMISMO

É suavizar a expressão duma idéia substituindo a palavra ou expressão por outra mais agradável, mais polida. (At 7.60; Gn 4.1; l Ts 4.13-15)

28)  FÁBULA

Alegoria histórica de narração breve, em verso ou prosa, destinada a ilustrar um preceito. (2 Re 14.9)

29) ZOOMORFISMO

É atribuir características animais a homens ou a Deus. (Sl 91.4)

30) HIPÉRBATO

Inversão da ordem natural das palavras ou orações.

Pr. Afonso

                  

  

  

 

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