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Como pode alguém tornar-se Pastor?

8/6/2013

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Os discípulos de Jesus freqüentemente discutiam sobre quem seria o maior no reino. Muitas vezes Jesus ensinou-lhes que o povo do seu reino não está em busca de posição, "status" e honra. Ele ensinou que o maior é aquele que se humilha (note Mateus 18:1-4; 20:20-28; Marcos 9:33-37; João 13:1-20). Jesus advertiu contra o uso de títulos especiais e o desejo de lugares especiais (Mateus 23:5-12). Não há hierarquia entre os verdadeiros filhos de Deus, mas simplesmente várias maneiras de servir.

No Novo Testamento, homens eram indicados como pastores em cada igreja, depois que ela tivesse tido tempo suficiente para desenvolver homens que satisfizessem as qualificações (Atos 14:23; Tito 1:5-9; 1 Timóteo 3:1-7). Esses homens eram também chamados bispos e anciãos. Nenhuma destas palavras era para ser título para elevar esses homens a uma posição de glória especial, mas simplesmente para descrever o trabalho que lhes competia. Pastores têm que cuidar do crescimento e desenvolvimento espiritual do rebanho do Senhor (observe Atos 20:28; 1 Pedro 5:2-3). Em 1 Pedro 5, a advertência é feita sobre o perigo de pastores se tornarem ditadores sobre o rebanho. Deus não queria que as igrejas imitassem as pirâmides da organização das empresas e dos governos (Marcos 10:35-45).

As qualificações para os pastores dadas na Bíblia (Tito 1:5-7; 1 Timóteo 3:1-7) mostram que eles têm que ser casados e ter filhos que servem ao Senhor. Eles têm que ser homens espirituais, devotos, honestos, que conhecem e podem ensinar a palavra de Deus. É interessante notar que entre essas qualificações do pastor não há menção a preparação em seminários, habilidade para negócios ou ordenação por alguma organização religiosa. Em vez disso, estas exigências pedem homens humildes, justos, que possam guiar outros cristãos a crescerem para serem mais como Cristo.

Mesmo quando homens qualificados de acordo com as Escrituras são escolhidos e servem bem como pastores, temos que nos lembrar de dar a Deus o crédito pelo crescimento (1 Coríntios 3:4-8). Pastores são simplesmente servos.

Pr. Afonso

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O que significam as palavras "herege", "heresia" e "seita"?

8/5/2013

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As palavras “herege”, “heresia” e “seita” vêm de palavras gregas usadas no Novo Testamento, derivadas da mesma raiz. A idéia fundamental atrás destas palavras é “escolher” ou “escolha”. Assim a forma de verbo é usada quando Deus diz que escolheu seu servo (Mateus 12:18).

Outras vezes na Bíblia e no uso atual destas palavras, ainda podemos ver um elemento de escolha. Quando homens decidem seguir suas próprias opiniões, criando novas doutrinas e facções religiosas, estas palavras se aplicam. É neste sentido que lemos no Novo Testamento sobre seitas como dos saduceus (Atos 5:17) e fariseus (Atos 15:5), grupos que escolheram defender falsas doutrinas e tradições humanas.

Os apóstolos condenaram o espírito faccioso (Gálatas 5:20), alertaram sobre heresias destruidoras (2 Pedro 2:1) e ensinaram os cristãos a admoestarem e depois rejeitarem os hereges, ou homens facciosos (Tito 3:10). Escolher seguir qualquer doutrina que não vem de Deus é uma infração gravíssima da vontade do Senhor.

Às vezes, estas palavras são corretamente usadas para identificar doutrinas erradas e seus defensores, e é assim que devem ser empregadas.

Mas as palavras certas usadas pelas pessoas erradas podem se tornar armas maliciosas. Já no primeiro século, estas mesmas palavras foram usadas pelos adversários do Senhor para difamar seus servos fiéis. Tértulo, o orador que representou os judeus no processo contra Paulo, descreveu o apóstolo como “o principal agitador da seita dos nazarenos” (Atos 24:5). Paulo respondeu a esta distorção da palavra: “Porém confesso-te que, segundo o Caminho, a que chamam seita, assim eu sirvo ao Deus de nossos pais, acreditando em todas as coisas que estejam de acordo com a lei e nos escritos dos profetas” (Atos 24:14). Mais de dois anos depois, quando Paulo chegou a Roma, os judeus queriam ouvir “a respeito desta seita que, por toda parte, é ela impugnada” (Atos 28:22).

Desde aquela época, os poderes religiosos têm usado estas palavras para identificar idéias ou pessoas que discordam da posição oficial de uma igreja ou das correntes principais de movimentos populares. Homens bons podem ser chamados de hereges, e homens maus podem ser vistos como servos “ungidos por Deus”.

O critério de avaliação não deve ser a posição oficial de líderes eclesiásticos, e sim a palavra de Deus. No final das contas, não importa o que os homens dizem, pois são as palavras de Cristo que nos julgarão (João 12:48; Gálatas 1:10). Nunca devemos escolher uma direção que contrarie a vontade de Deus!

Pr. Afonso

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Um solteiro pode ser Pastor?

8/4/2013

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Algumas igrejas permitem e outras exigem que seus pastores sejam solteiros. O que Deus revelou sobre esta questão?

Jesus Cristo, o Supremo Pastor (1 Pedro 5:4) concedeu servos conhecidos como pastores e mestres para ajudar os santos (Efésios 4:11). Os homens que pastoreiam são chamados, também, de presbíteros (anciãos em algumas traduções) e bispos (1 Pedro 5:1-2; Atos 20:17,28).

O Espírito Santo foi específico e detalhado nas qualificações destes servos. Encontramos listas de características deles em 1 Timóteo 3:1-7 e Tito 1:5-9. Para as pessoas que realmente querem agradar ao Senhor, estes trechos resolvem a questão de pastores solteiros. Paulo disse a Timóteo: “É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher” (1 Timóteo 3:2). Na sua carta a Tito, começou a lista de qualificações dos presbíteros com as mesmas palavras: “alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes” (Tito 1:6).

Pastores, então, devem ser casados e pais de filhos crentes.

Para defender a prática comum de escolher pastores sem estas qualidades, os homens recorrem a vários argumentos. Vamos considerar algumas questões:

Paulo não foi casado. Paulo foi fiel no seu trabalho de apóstolo e ministro (servo) de Cristo (Atos 26:16; Colossenses 1:1,23), mas, nas Escrituras, ele nunca é chamado de bispo, presbítero ou pastor. Os outros apóstolos eram casados (1 Coríntios 9:5). Por isso, não nos surpreende descobrir que alguns deles serviam, também como presbíteros (1 Pedro 5:1; 2 João 1; 3 João 1).

Timóteo e Tito não foram casados. Não há referência a estes evangelistas como casados, mas também não há nenhuma passagem que os chama de pastores! O costume de chamar as cartas a estes evangelistas de “epístolas pastorais” cria uma certa confusão, porque foge da linguagem bíblica. Na Bíblia, nem o autor nem os destinatários dessas cartas são chamados de pastores!

Paulo disse que solteiros podem servir melhor (1 Coríntios 7:1-7). O conselho de Paulo foi dado em relação a “todos os homens” (7:7) especificamente por causa de uma “angustiosa situação presente” (7:26). Não deve ser interpretado de uma maneira que contradiga outras passagens que incentivam o casamento (1 Timóteo 5:14) e que especificamente exigem que presbíteros sejam casados (1 Timóteo 3:2; Tito 1:6).

Pastores solteiros? Não na igreja do Senhor! 

 Pr. Afonso

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Jesus revogou a Lei do Antigo Testamento?

8/3/2013

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Uma leitura superficial de alguns versículos apresenta uma dificuldade, até dando a impressão de uma contradição nas Escrituras. Alguns religiosos aproveitam esta suposta contradição para negar claras afirmações sobre o anulamento da Lei dada aos israelitas no monte Sinai.  

Em Mateus 5:17-18, Jesus disse: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas, não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo, até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.” Alguns citam esta afirmação para tentar obrigar as pessoas de hoje a guardarem o sábado e outros mandamentos da Antiga Aliança.  

Para compreender este comentário de Jesus, precisamos prestar atenção especial a três palavras que ele usou. A palavra revogar vem de uma palavra grega que significa derrubar, subverter ou destruir. Jesus não veio para subverter a Lei, ele veio para cumprir. A palavra traduzida cumprir significa completar, levar até o fim, realizar ou obedecer. Jesus não pretendia subverter a lei, ele pretendia cumpri-la, assim a levando até o seu determinado fim. A terceira palavra importante é a preposição até. Os céus e a terra poderiam passar, mas a lei não passaria até ser cumprida. Esta palavra (traduzida até, até que, ou enquanto) significa algo que chega até um certo ponto e termina. Deus falou para José ficar no Egito até que ele fosse avisado (Mateus 2:13). José não “conheceu” Maria “enquanto ela não deu à luz um filho” (Mateus 1:25). Na morte de Jesus, houve trevas até à hora nona (Lucas 23:44). A Lei não perdeu sua força até ser cumprida por Jesus.  

O autor de Hebreus usou uma palavra diferente, embora traduzida em algumas Bíblias pela mesma palavra portuguesa, quando disse: “Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus” (Hebreus 7:18-19). Revogar, neste trecho, significa anular, abolir, ou remover. No mesmo capítulo, ele falou da mudança (ou remoção) da lei (Hebreus 7:12).  

Os cristãos não estão “subordinados” à Lei (Gálatas 3:24-25). Mesmo os cristãos judeus, que estavam sujeitos à lei, foram libertados dela (Romanos 7:6). O escrito da dívida foi removido inteiramente na cruz, pois Jesus cumpriu aquela Lei (Colossenses 2:14). Após a morte do Testador, a Nova Aliança tomou seu lugar (Hebreus 8:6-13; 9:15-17).  

Jesus não subverteu a Lei do Antigo Testamento; ele cumpriu e removeu aquela e nos deu a Nova Aliança.  

Pr. Afonso




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A responsabilidade de um mestre.

8/2/2013

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Tiago 3:1 diz: "Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo."

Mas, em outro lugar, as pessoas que não se desenvolviam como professores foram criticadas: "Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente, necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus; assim, vos tornastes como necessitados de leite e não de alimento sólido" (Hebreus 5:12).

Devemos ensinar a palavra de Deus, ou não? Para entender esses trechos, temos que considerar os motivos das advertências nos seus contextos.

Tiago estava combatendo o orgulho de pessoas despreparadas que se achavam sábias e queriam ensinar por motivos egoístas. Através do livro dele, percebemos os problemas de pessoas cheias de vanglória que davam mais importância à posição social do que à humildade, serviço e dedicação espiritual (1:9-11, 19-27; 2:1-26). Houve, entre os leitores da carta de Tiago, pessoas contenciosas que queriam se destacar acima dos outros irmãos. E, principalmente, alguns desses "mestres" não dominavam a própria língua (3:2-12) e não ensinavam a verdadeira sabedoria divina (3:13-18). Uma pessoa que ainda não sabe controlar a língua, e que não está cheia da sabedoria de Deus, nunca deve ser usada como professor da palavra do Senhor. Tal pessoa vai tropeçar na palavra e viver na hipocrisia.

Mas o autor de Hebreus fala de outra situação. Alguns dos leitores da epístola dele eram preguiçosos. Não desejavam ardentemente a justiça de Deus. Não se esforçavam para crescer no entendimento da palavra do Senhor. O autor lhes avisou que cairiam facilmente no pecado por falta de maturidade e discernimento espiritual. Qualquer pessoa que acha que já sabe o bastante e não precisa aprender mais já está desviando do caminho de Deus.

Devemos ensinar, ou não? É claro que um dos grandes privilégios do cristão é compartilhar a sua fé com outros. Mas, a palavra do professor tem que concordar com o exemplo de sua vida. Qualquer pessoa que quer divulgar o evangelho de Jesus deve ler repetidamente as cartas de Paulo a Timóteo e Tito. É impressionante que estas cartas não falam nada de preparação formal em seminários ou cursos teológicos, mas falam muito sobre a auto-disciplina e a vida exemplar de pessoas dedicadas ao Senhor.

                                                                                                                Pr. Afonso

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É errado ser rico?

8/1/2013

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É Errado Ser Rico?

Jesus freqüentemente advertia contra os perigos das riquezas, até instruindo um homem rico que ele precisava vender todas as suas posses e dar aos pobres para que fosse um seguidor de Cristo (Marcos 10:17-22). Alguns têm usado tal ensinamento como uma base para dizer que é errado ter posses materiais. Mas a Bíblia não ensina que a posse de coisas, mesmo muitas coisas, seja errada em si mesma. O que a Bíblia diz sobre riquezas materiais? 

É perigoso ser rico. Jesus percebeu justamente que o jovem rico estava colocando sua confiança numa coisa errada. Suas posses impediam seu progresso espiri-tual. A solução: livrar-se das coisas e servir a Deus.

As riquezas são facilmente transformadas em ídolos. Para muitas pessoas, a aquisição de bens materiais se torna a força motora da vida. Ninguém pode servir a dois senhores (Mateus 6:19-24). O desejo de ter o que outros têm se torna uma obsessão que nunca será satisfeita (Provérbios 23:1-8; 11:28; 28:22). A avareza é uma forma de idolatria que resultará em castigo por Deus (Colossenses 3:5-6).

Os ricos freqüentemente negligenciam qualidades e virtudes fundamentais. Muitos sacrificam a honra de um bom nome para obter vantagem financeira (Provérbios 22:1; 28:6). Outros se tornam tão devotados a seu trabalho para adquirir riqueza que negligenciam Deus e suas próprias famílias. Muitos oprimem os pobres para garantir sua própria riqueza (Tiago 5:1-6). Paulo disse que "os que querem ficar ricos caem em tentação e cilada. . . . Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males" (1 Timóteo 6:10).

Os ricos precisam ser generosos e devotados a Deus. Ainda que nunca haverá muitos cristãos ricos (1 Coríntios 1:26-29), haverá alguns. Paulo oferece estas instruções: "Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir" (1 Timóteo 6:17-18).

É possível ser rico e servir a Deus? Sim, mas certamente não é fácil!

Pr. Afonso

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É errado repreender os idosos?

7/31/2013

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Paulo escreveu a Timóteo e disse: “Não repreendas ao homem idoso; antes, exorta-o como a pai; aos moços, como a irmãos; às mulheres idosas, como a mães; às moças, como a irmãs, com toda a pureza” (1 Timóteo 5:1-2). Mas, no mesmo capítulo, ele falou sobre presbíteros (anciãos, necessariamente homens de alguma idade– veja as qualificações em 1 Timóteo 3 e Tito 1) e disse: “Quanto aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os demais temam” (1 Timóteo 5:20). Será que Paulo está se contradizendo no mesmo capítulo? Claro que não. A solução está nas palavras que ele usou.

A tradução de textos de um idioma para outro sempre apresenta algumas dificuldades. Às vezes, uma língua tem várias palavras para comunicar uma idéia e outra língua pode ter uma palavra só. Neste caso, os tradutores usaram uma palavra (repreender) para traduzir duas palavras diferentes no original. A palavra que Paulo usou em 5:1 quer dizer “tratar com rudeza”. A palavra usada em 5:20 é outra. Ela tem o sentido de “reprovar, convencer ou corrigir”.

O que aprendemos desses fatos?

Œ Podemos corrigir qualquer pessoa, até presbíteros e outros homens mais velhos, uma vez que demonstramos o respeito devido a tais homens. Da mesma forma que devemos honra e respeito aos nossos pais, devemos tratar com dignidade os homens mais velhos. Mas, ninguém é infalível, nem acima de correção.

 Devemos estudar com atenção, procurando até o sentido de palavras difíceis. Um bom dicionário é uma ferramenta útil no estudo da Bíblia, pois ela contém algumas palavras pouco usadas.

Ž  Às vezes, precisamos de informações sobre a língua original para entender o sentido do texto. Essas informações se encontram em léxicos ou alguns comentários, mas nem todos têm fácil acesso a tais livros. Na maioria das vezes, podemos descobrir diferenças comparando mais de uma versão da Bíblia. Por exemplo, a Nova Versão Internacional (NVI) já esclarece a dificuldade em 1 Timóteo 5. No versículo 1, os tradutores puseram: “Não repreenda asperamente o homem idoso...”. No versículo 20, encontramos o seguinte: “Os que pecarem deverão ser repreendidos em público...”. Facilmente percebemos a diferença entre “repreender” e “repreender asperamente”.

Estudo da Bíblia exige paciência e esforço, mas os benefícios são eternos! Vamos desenvolver bons hábitos de leitura freqüente e estudo cuidadoso para aproveitar ao máximo a palavra do Senhor.

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Havia perdão de pecados no Antigo testamento?

7/30/2013

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O Novo Testamento afirma que Jesus Cristo é o único caminho à salvação. Ele disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). Pedro acrescentou: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4:12).

Antes de Jesus, houve pecado e condenação. Todos pecaram (Romanos 3:23) e mereceram a morte espiritual (Romanos 6:23). Paulo diz que a lei do Antigo Testamento mostrou o problema (Romanos 3:20; Gálatas 3:22), e que a fé em Jesus Cristo é a solução (Gálatas 3:23-27; Romanos 3:24-26). Nesta última citação, ele comenta sobre a necessidade do sangue de Jesus para fazer propiciação pelos nossos pecados.

Como, então, pode se falar de perdão antes da morte de Jesus? Quando Moisés revelou as instruções sobre holocaustos e outros sacrifícios, ele disse que os pecados do povo seriam perdoados por meio dessas ofertas (Levítico 4:20,26,31,35; 5:10,13,16,18; 6:7; etc.). João Batista, alguns anos antes do derramamento do sangue de Jesus, pregou “batismo de arrependimento para remissão de pecados” (Marcos 1:4).

Se já existiam meios para perdoar pecados, por que Jesus se sacrificou na cruz? O livro de Hebreus esclarece esta questão. Ele nos ensina que:

Œ Os sacrifícios anteriores não foram suficientes para perdoar pecados: “Nesses sacrifícios faz-se recordação de pecados todos os anos, porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados” (10:3-4).

 Os pecados cometidos sob o Velho Testamento foram perdoados pela morte de Jesus: “Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados” (9:15).

Para ilustrar o significado destes trechos, podemos usar a prática comum de pagar dívidas com cheques pré-datados. Os sacrifícios do Antigo Testamento e o batismo de João foram como cheques pré-datados assinados com a confiança que o sangue de Jesus seria “depositado na conta” na data certa. Foram condicionados no sacrifício futuro de Jesus.

Hoje, é diferente. Quando demonstramos a fé pelo arrependimento e o batismo para remissão dos pecados (Atos 2:38), confiamos no depósito que já foi feito no Calvário, e recebemos o perdão dos nossos pecados.

Pr. Afonso

 

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É correto batizar crianças?

7/29/2013

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Deveriam as crianças ser batizadas? No Novo Testamento, somente os crentes foram batizados. Veja Atos 2:37-38; 8:12-13; 18:8; etc. Isto não nos deveria surpreender, porque em João 6:45 Jesus tinha dito: "E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que da parte do Pai tem ouvido e aprendido, esse vem a mim". A pessoa tem que, primeiro, ouvir e aprender o evangelho e depois vem a Cristo, no batismo. O crente que se arrepende é a única pessoa que pode ser batizada, de acordo com as Escrituras.

Quando nos lembramos do propósito do batismo do Novo Testamento, torna-se óbvio por que nenhuma criança foi batizada. O batismo é para lavar os pecados de um homem (Atos 22:16). Uma criança não necessita de batismo porque ela nunca pecou. Alguns argumentam, erradamente, que embora as crianças nunca tenham pecado pessoalmente, elas herdaram o pecado. A Bíblia ensina que o pecado é cometido, não herdado (Ezequiel 18:20; 1 João 3:4). Uma vez que, quando somos convertidos, tornamo-nos como crianças, sabemos que as crianças são sem pecado (Mateus 18:3). Uma criança é pura; ela não cometeu nem herdou nenhum pecado.

Deveriam as crianças ser batizadas? Não. A Bíblia mostra que as crianças não devem ser batizadas. Somente quando um homem está amadurecido o suficiente para crer e arrepender-se, o batismo limpará seu coração e fará dele um filho de Deus.

Pr. Afonso

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É a vontade de Deus, que seus filhos sejam prósperos e saudáveis?

7/24/2013

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 Não necessariamente. A Bíblia não ensina que Deus sempre deseja a abundância material ou a boa saúde para seus filhos. Apesar dos ensinamentos das Escrituras, vários pregadores de grande acesso ao público estão agora pregando "evangelhos da saúde e da riqueza". Esta ênfase que as pessoas dão à prosperidade e à saúde física é, na verdade, o materialismo disfarçado de religião.

Os que servem a Deus freqüentemente são pessoas de renda muito baixa. Neste mundo, Cristo foi pobre (Lucas 9:58). Paulo várias vezes o foi (2 Coríntios 11:23-27). Os cristãos hebreus também foram (Hebreus 10:37). Homens fiéis à vontade divina, algumas vezes ficaram desamparados, necessitados de recursos (Hebreus 11:37).

Os que servem a Deus são freqüentemente doentes e enfermos. Paulo deixou Trófimo doente em Mileto (2 Timóteo 4:20). Timóteo foi aconselhado a usar um pouco de vinho medicinal "por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades" (1 Timóteo 5:23). Somos encorajados a orar por aqueles que estão doentes e sabemos que, se for a vontade de Deus, eles poderão ser curados. Mas nem sempre esta é a vontade de Deus! Aqueles que ensinam o evangelho da saúde perfeita muitas vezes encorajam as pessoas a "reivindicar" por milagres, acreditando que a reivindicância os pertence a qualquer momento, desde que a façam com fé. É claro que isto seria muito confortante, mas onde é que na Bíblia está se referindo que podíamos sequer "reivindicar" por milagres?

A popularidade dos evangelhos da saúde e da riqueza é uma boa evidência de como anda a orientação em nosso mundo. Devemos aprender a fixar nossas esperanças completamente na graça divina que está por vir de acordo com a revelação de Cristo (1 Pedro 1:13), e não na riqueza e na saúde desta vida.

Pr. Afonso


 

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