Pastor Afonso Responde!
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O que quer dizer Aio em Gl 3.23-25?

8/21/2013

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A palavra "aio" ou "tutor" (NVI) vem de uma palavra grega que quer dizer,  literalmente, "uma pessoa que conduz uma criança". Os aios na época de  Paulo foram servos responsáveis pela proteção dos filhos de seus    senhores, levando-os para a escola, corrigindo-os, etc. Não foram os professores, nem os pais, mas serviam para cuidar da criança. É claro que esta função foi temporária. Quando o filho chegou à maioridade, não estava mais sujeito ao aio.

Em Gálatas, Paulo mostra que as pessoas que estavam sujeitas à lei de Moisés no passado não permanecem subordinadas a este "aio". Ele afirma que a lei cumpriu sua função temporária. Por isso, ela não tem o mesmo domínio depois da chegada da fé em Cristo. Ele disse: "Mas, antes que viesse a fé, estávamos sob a tutela da lei e nela encerrados, para essa fé que, de futuro, haveria de revelar-se. De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé. Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio" (Gálatas 3:23-25). O aio representa a lei revelada através de Moisés (os Dez Mandamentos e diversas outras regras dadas aos judeus). A fé representa o evangelho de Jesus Cristo. As boas novas de salvação em Cristo já foram reveladas, e ninguém precisa guardar as leis do Velho Testamento.

No primeiro século, houve muitos problemas entre cristãos porque alguns não entenderam este fato. Continuaram guardando a lei de Moisés, insistindo, por exemplo, que a circuncisão era necessária para ter comunhão com Deus. Paulo procurou corrigir este erro.

Hoje, há muitas igrejas cometendo o mesmo erro. Algumas ensinam que a lei do sábado ainda está em vigor, e guardam regras sobre alimentos. Outras voltam ao Antigo Testamento para defender o dízimo, o sacerdócio, ou alguma outra prática que fazia parte do "aio". É um grave erro com terríveis conseqüências: "De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes" (Gálatas 5:4).

Vamos permanecer na liberdade que há em Cristo (Gálatas 5:1).

Pr. Afonso

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Deus predestinou os salvos?

8/20/2013

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Deus predeterminou, antes mesmo da criação do mundo, que haveria de enviar Cristo como um sacrifício pelo pecado. Ele preordenou que salvaria todos que entrassem e permanecessem em Cristo. Deus até mesmo predispôs as condições exatas que seriam necessárias para ser unido com seu Filho e experimentar esta salvação. Deus tem o direito de escolher salvar quem ele quer; e predeterminou salvar aqueles que o amam, aqueles que obedecem fielmente ao evangelho de Cristo. Textos tais como Efésios 1:3-14 e Romanos 8:28-30 deverão ser estudados cuidadosamente.

Deus não predestinou quais pessoas escolheriam cumprir a estas condições de salvação. Cada pessoa determina esta parte. O sangue de Cristo é adequado para salvar a todos (Hebreus 2:9; 1 João 2:2) e o apelo do evangelho é dirigido a todos (Mateus 28:19; Marcos 16:15). Deus quer que todos sejam salvos (1 Timóteo 2:3-4; 2 Pedro 3:9) e providenciou os meios necessários para a salvação de todo aquele que estiver pronto a submeter-se a ele em fé. O evangelho revela que tipo de pessoa Deus predeterminou salvar e agora cada pessoa tem que escolher se o obedecerá.

A idéia de uma predestinação arbitrária de indivíduos para a salvação ou condenação é totalmente contrária aos princípios básicos das Escrituras. A Bíblia ensina claramente que Deus não mostra favoritismo (Atos 10:34-35; Romanos 2:11) e que o julgamento será baseado em nossos atos, e não em algum tipo de pré-escolha individual por Deus (Romanos 2:6; 2 Coríntios 5:10).

Assim, a predestinação é a predeterminação de Deus a enviar Cristo e salvar aqueles que estão nele. Deus escolheu o povo que ele salvaria; nós temos agora a livre escolha para nos juntar com esse povo e tornarmo-nos uma pessoa do tipo que Deus predestinou salvar. Todo homem foi convidado a se tornar um dos escolhidos.

Pr. Afonso

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Batalhar pela fé

8/19/2013

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A Bíblia ressalta o perigo de pessoas que falam de Deus mas não ensinam a verdade dele. Jesus falou de "falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores" (Mateus 7:15). O apóstolo Paulo disse que, mesmo dentre os presbíteros de Éfeso, se levantariam "homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles" (Atos 20:30). E Judas exorta os discípulos a ficarem atentos aos homens que não trazem a fé verdadeira.

Apelo à batalha (1-4). É provável que Judas seja irmão do próprio Jesus (veja Mateus 13:55), mas se descreve simplesmente como servo, algo que ele tem em comum com todos que são "chamados, amados...e guardados em Jesus Cristo" (1-2). Desejando escrever da salvação comum entre eles, Judas viu a necessidade de encorajá-los a batalharem "diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (3).

A "fé" de que Judas fala é a doutrina revelada por Cristo e seus apóstolos e profetas (veja Efésios 3:3-5; Atos 6:7, 8:13; Gálatas 1:23). Esta doutrina já havia sido entregue aos santos "uma vez por todas" durante a vida de Judas, no primeiro século. O motivo da exortação a lutar é que algumas pessoas entraram desapercebidas no meio dos irmãos e estavam ensinando como doutrina práticas que levariam os discípulos a abusarem da graça do Senhor e negarem a autoridade absoluta dele (4). Quem não lutar, preparado pelo conhecimento e pela prática da fé revelada por Cristo, por sua ignorância e sossego cairá em castigo com os homens condenáveis que trazem doutrina falsa.

Condenação dos ímpios (5-16). Deus nunca aceitou rebeldia contra sua autoridade: não de seu próprio povo escolhido (5), nem de anjos (6), nem de outros povos na terra (7). Judas avisa que aqueles que ensinam libertinagem são rebeldes, sem respeito pelo governo de Deus (8-9). Não compreendendo a graça do Senhor, agem feito animais (10), e seguem os mesmos caminhos de homens como Caim, Balaão, e Corá (11; veja Gênesis 4; Números 22-24; Números 16-17). Com imagens fortes Judas mostra que a aparência de homens como esses é só engano, e que Deus, desde muito, prepara juízo contra sua impiedade, sensualidade, arrogância e ganância (12-16).

Defesa contra falsos mestres (17-25). A luta para escapar do engano começa com a palavra revelada, que tanto ensina o caminho reto como mostra o caráter dos enganadores (17-19). É necessário crescer na fé, estudando a palavra e orando ao Senhor com amor e com a forte esperança de alcançar a vida eterna (20-21). Depois dos cuidados pessoais, é também necessário ajudar outros a superarem suas dúvidas e fraquezas (22-23). A verdadeira garantia da vitória é que Deus tem o poder e a vontade de salvar todos que buscam servi-lo honestamente e que com humildade se submetem à sua soberania eterna (24-25).

Perguntas para mais estudo:

·         Se a fé já foi entregue "uma vez por todas" no passado, devemos seguir ou esperar revelações novas? (1-4)

·         O que Deus faz com os que o desobedecem e que ensinam e encorajam outros a desobedecerem? (5-16)

·         O que devemos fazer para não sermos enganados pelos ímpios? (17-25)

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A Torre de Babel

8/18/2013

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Sabemos que Deus confundiu as línguas quando os homens tentaram se exaltar na construção da torre de Babel (Gênesis 11:1-9). É uma lição duradoura sobre os perigos de ambição, arrogância e esquecimento de Deus.

Mas, espere um pouco. Encontramos no capítulo anterior que os povos e nações se dividiram "segundo as suas línguas" (Gênesis 10:5,20,31). Alguns céticos citam esse caso para "provar" que a Bíblia se contradiz e não é de confiança. Como devemos responder?

Um estudo cuidadoso de Gênesis mostrará que este livro, como muitos outros livros dentro e fora da Bíblia, usa uma técnica literária de resumir a história antes de entrar em detalhes de algum determinado episódio. Devido a esta e outras técnicas, vários eventos bíblicos são relatados fora da seqüência cronológica. Veja alguns outros exemplos:



Gênesis 1 contém o resumo da criação. Capítulo 2 dá os detalhes da criação do primeiro casal humano.



A morte de Abraão é mencionada em Gênesis 25:7-10 e o nascimento dos filhos de Isaque se encontra em (25:21-26). De fato, Abraão morreu quando os netos gêmeos tinham 15 anos de idade.



A morte de Isaque é relatada em Gênesis 35:28-29. Mas, pela cronologia, se encaixa no período da prisão de José no Egito (capítulo 40).

Poderíamos citar outros exemplos, mas esses servem para ilustrar o ponto. Livros como Gênesis nem sempre seguem uma cronologia rígida. Algumas histórias são contadas fora de seqüência por causa dos temas ou personagens destacados.

No caso da confusão de línguas, Gênesis 10 enfatiza a divisão dos descendentes de Noé em termos da geografia. Gênesis 11:1-9 mostra a maneira que Deus forçou os homens a cumprir a sua ordem de encher a terra (Gênesis 9:1).

Esta questão da seqüência de Gênesis 10 e 11 não prova a falta de veracidade da Bíblia. O fato que algumas pessoas apontam a tais casos para desacreditar as Escrituras ilustra uma realidade triste. Há pessoas que procuram qualquer motivo, mesmo argumentos absurdos e sem fundamento, para rejeitar Deus e sua palavra. A evidência da existência de Deus grita de cada árvore, neném, montanha e estrela que ele criou, tirando qualquer justificativa da boca dos descrentes (Romanos 1:20; Atos 17:25-29). As pessoas que rejeitam tais evidências querem justificar seus atos egoístas, rebeldes e pecaminosos (Romanos 1:21-32), ao invés de aceitar o amor e a graça do Deus benevolente (Romanos 5:8).

"O homem perverso mostra dureza no rosto, mas o reto considera o seu caminho. Não há sabedoria, nem inteligência, nem mesmo conselho contra o Senhor" (Provérbios 21:29-30).

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O que quer dizer "vinho" na Bíblia?

8/17/2013

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Vinho, hoje em dia, é invariavelmente entendido a ser uma bebida alcoólica. Muitas pessoas pensam, automaticamente, que qualquer "vinho" mencionado na Bíblia tinha um conteúdo significativo de álcool. Mas, isso não é verdade.

"Vinho" na Bíblia é o produto da uva. Frequentemente se refere a uma bebida alcoólica semelhante a tais bebidas hoje. Em tais casos, o vinho é descrito como causador de muito sofrimento, e como algo que conduz homens a cometer diversos pecados vergonhosos. Deus claramente proíbe o uso de tal vinho, e dá bons motivos para não bebê-lo. O uso de bebida forte pelos sacerdotes ativos no tabernáculo foi proibido, pois eles precisavam discernir entre o certo e o errado, e tinham a responsabilidade de ensinar a palavra de Deus ao povo (Levíticos 10:8-11). Sacerdotes de hoje (cristãos ­ 1 Pedro 2:5) têm o mesmo motivo para abster-se totalmente de bebidas alcoólicas, exceto nos permitidos usos medicinais (1 Timóteo 5:23). Não era para reis beberem, porque precisavam usar bom senso e juízo (Provérbios 31:4-5). A justiça continua sendo um aspecto importante da vida de cada servo fiel ao Senhor (Filipenses 4:8). O uso de bebidas alcoólicas é geralmente condenado na Bíblia (Provérbios 20:1; 23:29-35; Gálatas 5:21; 1 Pedro 4:3; 1 Coríntios 5:11; etc.).

Mas, a palavra "vinho" é também usada na Bíblia para descrever o produto não fermentado da uva -- o que nós chamamos suco de uva. Pode ver isso em casos onde as mães o deram aos bebês (Lamentações 2:11-12) e onde é considerado uma bênção de Deus (por exemplo, Oséias 2:8-9). Usando a palavra "vinho" em dois sentidos, Jesus diz em Marcos 2:22 que vinho novo rompia odres velhos (já esticados e endurecidos). A expansão de fermentação natural estourava os odres velhos.

Da mesma maneira que nossa palavra "bebida" tem que ser entendida no contexto (poderia ser água, refrigerante, suco, cerveja ou vodca, dependendo do contexto), o sentido de "vinho" nas Escrituras tem que ser determinado pelo contexto.

Compreendendo esse fato ajudará a entender o primeiro milagre de Jesus (João 2:1-11). Nada no texto sugere que Jesus transformou água em bebida alcoólica. No contexto de tudo que a Bíblia fala sobre bebida forte, é inimaginável que Jesus teria feito centenas de litros de vinho alcoólico.


Pr. Afonso

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Quando Jesus entrou no Santo dos Santos no Céu?

8/15/2013

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O tabernáculo feito sob a supervisão de Moisés foi uma cópia das coisas verdadeiras no céu (Hebreus 8:5; 9:23). O trabalho do sumo sacerdote prefigurava a obra de Cristo, o qual ofereceu o único sacrifício capaz de remover pecados. Os sumo sacerdotes levíticos entravam uma vez por ano, fazendo sacrifícios pelos próprios pecados e pelos erros do povo (Hebreus 9:7).

Jesus se tornou sacerdote e sacrifício, quando entrou no Santo dos Santos com seu próprio sangue (Hebreus 9:12). O autor de Hebreus não deixa dúvida sobre este fato. Jesus já havia entrado no Santo dos Santos quando o livro de Hebreus foi escrito, no primeiro século: "Não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção" (Hebreus 9:12).  Podemos falar com mais precisão ainda. Hebreus 10:12 disse que Jesus fez seu sacrifício e assentou-se à destra de Deus. Pedro afirmou, sete semanas depois da morte de Jesus, que isso já tinha acontecido (Atos 2:32-36).

Infelizmente, há falsos mestres que negam esses fatos tão óbvios. Quando as profecias de William Miller sobre a volta de Cristo fracassaram (ele disse que Jesus voltaria em 1843, e depois "corrigiu" seus cálculos e disse que ia acontecer em 1844), alguns dos seus colegas alegaram que Deus revelou o que realmente aconteceu em 1844. Disseram que Jesus entrou no Santo dos Santos, para fazer um tipo de julgamento investigativo. Entre os falsos profetas que defenderam esse erro foram Hiram Edson e O. R. L. Crosier. Mas, a pessoa mais conhecida que adotou essa falsa doutrina foi Ellen G. White, a profetisa dos primeiros dias do movimento adventista. Muitas das doutrinas da Igreja Adventista do Sétimo Dia têm suas origens nos livros dessa falsa profetisa. Uma vez que os ensinamentos dela claramente contradizem a Bíblia, devemos a rejeitar totalmente (Gálatas 1:6-10; Deuteronômio 18:20-22).

Apesar das doutrinas humanas que negam a palavra de Cristo, ele continua sendo o mesmo vencedor. Ele está junto ao Pai, onde nós aspiramos chegar: "Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus" (Colossenses 3:1).




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O que é Trindade?

8/12/2013

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A palavra "trindade" não aparece nas Bíblias comuns que usamos. Por esse motivo, eu evito o uso dela. Procuremos falar sobre assuntos bíblicos usando linguagem bíblica.

As pessoas que usam termos como trindade, Deus trino, etc. as empregam para explicar um conceito da existência de três pessoas distintas que podem ser chamadas de Deus. Vamos considerar, em termos bem resumidos, o que a Bíblia diz a respeito dessa idéia.

Œ Há um só Deus (Efésios 4:6). O fato que existem mais de uma pessoa divina, como veremos logo, não sugere múltiplos deuses. A doutrina bíblica não se compara com as doutrinas politeístas de algumas religiões pagãs.

O Pai, o Filho e o Espírito Santo são pessoas distintas. No batismo de Jesus, cada um fez seu papel, concordando com os outros dois, mas distinto deles. Jesus subiu das águas; o Espírito desceu como pomba sobre ele; o Pai falou dos céus (Marcos 1:9-11). As doutrinas de algumas igrejas que dizem que o Filho e o Pai são a mesma pessoa contradizem afirmações óbvias das Escrituras. O Pai é maior do que o Filho (João 14:28). O Pai enviou e instruiu o Filho (João 14:24).

Ž Jesus é Deus. As seitas que negam a divindade de Jesus trabalham muito para evitar o significado de diversas passagens. As Testemunhas de Jeová, por exemplo, usam uma versão das Escrituras cheia de acréscimos e traduções equívocas calculadas justamente para negar as provas textuais da divindade de Jesus. Mas, ele é eterno, divino e merecedor de adoração (João 1:1; João 8:24,58; Mateus 4:10; 14:33; 28:9,17; João 9:38; Hebreus 1:6; Apocalipse 5:9-14; etc.)

 O Espírito Santo é pessoa divina, não apenas força ativa. Reconhecemos algumas dificuldades quando estudamos a palavra "espírito" na Bíblia. Sabemos que o espírito do homem não é outra pessoa (1 Coríntios 2:11). Apesar de alguns trechos difíceis (veja o aviso de 2 Pedro 3:16), não podemos negar a personalidade do Espírito Santo. O mesmo Pai que enviou Jesus enviou o Espírito (João 14:26). Jesus o chamou de "outro Consolador", mostrando que ele pertence à mesma categoria que Jesus: uma pessoa divina (João 14:16). Vários textos apresentam o Pai, o Filho e o Espírito Santo como pessoas unidas mas distintas (veja Mateus 28:19 e o último versículo de 2 Coríntios). O Espírito ensina (João 14:26); habita nos fiéis como o Pai e o Filho o fazem (João 14:17,23) e intercede como Cristo também o faz (Romanos 8:26,34).

Para negar tais afirmações, alguns distorcem o sentido das passagens ou até jogam fora livros bíblicos que não apoiam suas doutrinas humanas. O verdadeiro seguidor de Cristo aceitará toda a Verdade, até as coisas difíceis de entender (João 8:32; 17:17; Deuteronômio 29:29).

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O cuidado com as nossas palavras, a brevidade e vaidade da vida. A súplica do salmista para que Deus o guarde da impaciência. "Salmo 39"

8/10/2013

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Eu disse: Guardarei os meus caminhos para não delinquir com a minha língua; enfrearei a minha boca enquanto o ímpio estiver diante de mim.
Com o silêncio fiquei como mudo; calava-me mesmo acerca do bem; mas a minha dor se agravou.
Incendeu-se dentro de mim o meu coração; enquanto eu meditava se acendeu um fogo; então falei com a minha língua. Disse: Faze-me conhecer, Senhor, o meu fim, e a medida dos meus dias qual é, para que eu sinta quanto sou frágil.
Eis que fizeste os meus dias como a palmos; o tempo da minha vida é nada diante de ti; na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é totalmente vaidade.
Na verdade, todo homem anda como uma sombra; na verdade, em vão se inquietam; amontoam riquezas e não sabem quem as levará.
Agora, pois, Senhor, que espero eu? A minha esperança está em ti.
Livra-me de todas as minhas transgressões; não me faças o opróbrio dos loucos.
Emudeci; não abro a minha boca, porquanto tu o fizeste.
Tira de sobre mim a tua praga; estou desfalecido pelo golpe da tua mão.
Se com repreensões castigas alguém, por causa da iniquidade, logo destróis, como traça, a sua beleza; de sorte que todo homem é vaidade.
Ouve, Senhor, a minha oração, e inclina os teus ouvidos ao meu clamor; não te cales perante as minhas lágrimas, porque sou para contigo um estranho, e peregrino como todos os meus pais.
Poupa-me, até que tome alento, antes que me vá e não seja mais. 
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Temos o direito de mandar em Deus?

8/8/2013

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Deus tem feito muitas promessas aos seus seguidores. Algumas pessoas interpretam tais promessas como se dessem direito de exigir que ele faça o que tem prometido. Podem exigir que ele escreva no Livro da Vida os nomes de pessoas que se mostram dispostas a servir a Cristo. Podem demandar curas, ou bênçãos, ou libertação de algum vício. A pergunta atrás de todas essas práticas é simples: temos direito de mandar em Deus?

Quem manda exerce autoridade. Autoridade é inerente na definição de "mandar". O maior pode mandar naquele que está subordinado a ele. Reis ou outros em autoridade podem mandar em seus súditos (Êxodo 7:11; Marcos 6:27). Assim, Deus manda nos homens. "Pelo que guardareis os meus mandamentos e os cumprireis. Eu sou o Senhor" (Levítico 22:31). Jesus aplicou o mesmo princípio à sua própria autoridade quando perguntou: "Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?" (Lucas 6:46).

Mas, alguém pode replicar: "Deus fez promessas que se tornam direitos. Pode-mos exigir os nossos direitos e mandar que ele nos dê o que garantiu." Tal lógica reflete uma atitude de alguém que demanda poder político, e não de um servo humilde do Senhor. Esse modo de pensar introduz a idéia de direitos legais num contexto de graça. Falar de direitos sugere que merecemos alguma bênção. Mas, todas as boas coisas que recebemos quer sejam bênçãos materiais, quer sejam bênçãos espirituais– vêm pela graça de Deus (Tiago 1:17; Efésios 2:8-9). Deus nos prometeu a salvação por sua misericórdia. Se quisermos falar de direitos, teremos que encarar um fato desagradável: merecemos a condenação por causa dos nossos próprios pecados (Romanos 3:10,23; 6:23). Mesmo se fizer tudo que ele exige de nós, somos servos inúteis (Lucas 17:9-10). O conceito de direitos, exigências e demandas não faz parte da mentalidade dos verdadeiros servos do Senhor.

Encontramos um exemplo muito rico no livro de Daniel. Este profeta fiel estava estudando o livro de Jeremias e percebeu que a promessa feita nele estava para se cumprir. Jeremias tinha falado de 70 anos de sujeição aos babilônicos, e este prazo já estava vencendo. Mesmo assim, Daniel não mandou no Senhor. Daniel 9 apresenta a oração dele, na qual ele buscou ao Senhor "com oração e súplicas, com jejum, pano de saco e cinza" (9:3). Ele mostrou seu entendimento da diferença entre exigências de justiça e súplicas baseadas em graça: "...porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias" (9:18).

Façamos as nossas petições ao Senhor, com a atitude de servos humildes.

Pr. Afonso
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Pode uma pessoa batizada corretamente desviar-se?

8/7/2013

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Mesmo em igrejas que procuram seguir a palavra de Deus em tudo que fazem, algumas pessoas se desviam. Estas pessoas estudam a palavra, são batizadas, continuam por algum tempo (sejam dias ou décadas) e, depois, abandonam o caminho de Deus. Quando isso acontece, naturalmente surge uma dúvida entre outros. Será que essas pessoas realmente se converteram a Cristo? Como uma pessoa que estudou a palavra e se batizou para remissão dos pecados pode voltar ao mundo? O que a Bíblia diz?

ŒNão sabemos o que está no coração de outros. "Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está?" (1 Coríntios 2:11). Para o batismo ser válido, a pessoa precisa crer no Cristo como Filho de Deus e se arrepender antes de descer às águas, e precisa entender a necessidade do batismo para remissão de pecados (Marcos 16:16; Atos 2:38). Quando uma pessoa manifesta a sua fé e produz frutos de arrependimento, aceitamos a decisão dela. Mas, alguém pode enganar outros, fingindo a sua fé e o seu arrependimento. No final das contas, é Deus que julgará todos nós. Mesmo algumas pessoas que confessaram a sua fé serão rejeitadas (Mateus 7:20-21).

A Bíblia relata casos de pessoas convertidas que se desviaram da fé. Em Samaria, um homem chamado Simão "abraçou a fé; e, tendo sido batizado, acompanhava a Filipe..." (Atos 8:13). O Espírito Santo narra os fatos do caso, afirmando que Simão foi convertido. Mas, algum tempo depois, ele caiu na tentação. Pedro o repreendeu, dizendo-lhe: "Não tens parte nem sorte neste ministério, porque o teu coração não é reto diante de Deus...estás em fel de amargura e laço de iniqüidade" (Atos 8:21,23). Se o problema fosse um batismo incorreto, Pedro obviamente ordenaria que Simão fosse batizado corretamente (como Paulo fez em Éfeso, Atos 19:1-7). Pedro não negou a validade do batismo de Simão. Ele deu instruções apropriadas para um filho de Deus: arrepender e orar pedindo perdão (Atos 8:22; compare 1 João 1:7 - 2:3). Outras pessoas que foram reconhecidas como cristãos fiéis pecaram e abandonaram o Senhor. Veja os comentários de Paulo sobre Demas, que abandonou sua posição de "cooperador" de Paulo e voltou ao mundo (Filemom 24; 2 Timóteo 4:10).

Ž As Escrituras nos avisam sobre o perigo de apostasia. Praticamente todos os livros do Novo Testamento incluem advertências aos cristãos sobre a possibilidade de cair. Hebreus 6:4-6 claramente fala de pessoas convertidas que chegaram a provar o dom celestial e participar do Espírito Santo mas que caíram, crucificando novamente o Filho de Deus. 2 Pedro 2:20 fala daqueles que voltam ao pecado "depois de terem escapado...."

Deus faz a parte dele; nós temos de fazer a nossa parte. Deus demonstrou a sua graça no sacrifício de Jesus. Cabe a nós permanecer na fé para receber a recompensa eterna no dia final (1 João 2:24; João 15:4-6; Atos 14:22).

Pr. Afonso

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