Lutas na Alemanha; transformações por toda a Europa cristã. Os conventos aos poucos se esvaziam. Monges de todo o Império voltam à vida secular. Muitos tornam-se pastores do novo credo, que não os impede de casar. Lutero, abandonando o Castelo de Wartburg, cumpre à risca sua doutrina: retorna a Wittenberg e se casa com uma freira convertida, Catarina von Bora.
Lutero tem 42 anos, Catarina 26. Mais tarde o reformador declarará haver casado por três razões fundamentais: agradar ao pai, que veria ainda os numerosos netos que tanto desejava; "irritar o Papa e o demônio"; e construir uma família antes que chegasse a hora do martírio. Pouco depois da cerimônia, afirma: "Se alguém tivesse predito, por ocasião de Worms, que menos de seis anos depois eu estaria casado, não teria acreditado em uma só palavra".
O casamento traz novas responsabilidades financeiras. Lutero vivia da renda de seus livros e do ordenado como professor universitário: não era suficiente. Mais uma vez Frederico o auxilia: faz dobrar seu salário, manda frequentemente roupas, alimento e vinho à família.
A modesta residência de Lutero vive sempre cheia. Pastores, príncipes, teólogos que difundem a nova doutrina, todos fazem questão de visitar o mestre. Além disso, a família aumenta. Em 21 de outubro de 1525 Lutero escreve a um amigo: "Minha Catarina está cumprindo o mandamento de Gênesis 1.28". E em 20 de maio de 1526: "Está para nascer uma criança de um monge e de uma freira". Teriam ao todo seis filhos.
Mas Lutero não pode se recolher à calma da vida familiar. No mesmo ano de seu casamento nova revolta explode na Alemanha. Desta vez levanta-se a massa dos trabalhadores do campo, que fazem do luteranismo uma bandeira contra a miséria. Tem início a grande revolta dos camponeses.
Martinho Lutero "Do Cativeiro Babilônico da Igreja" página 154
Lutero tem 42 anos, Catarina 26. Mais tarde o reformador declarará haver casado por três razões fundamentais: agradar ao pai, que veria ainda os numerosos netos que tanto desejava; "irritar o Papa e o demônio"; e construir uma família antes que chegasse a hora do martírio. Pouco depois da cerimônia, afirma: "Se alguém tivesse predito, por ocasião de Worms, que menos de seis anos depois eu estaria casado, não teria acreditado em uma só palavra".
O casamento traz novas responsabilidades financeiras. Lutero vivia da renda de seus livros e do ordenado como professor universitário: não era suficiente. Mais uma vez Frederico o auxilia: faz dobrar seu salário, manda frequentemente roupas, alimento e vinho à família.
A modesta residência de Lutero vive sempre cheia. Pastores, príncipes, teólogos que difundem a nova doutrina, todos fazem questão de visitar o mestre. Além disso, a família aumenta. Em 21 de outubro de 1525 Lutero escreve a um amigo: "Minha Catarina está cumprindo o mandamento de Gênesis 1.28". E em 20 de maio de 1526: "Está para nascer uma criança de um monge e de uma freira". Teriam ao todo seis filhos.
Mas Lutero não pode se recolher à calma da vida familiar. No mesmo ano de seu casamento nova revolta explode na Alemanha. Desta vez levanta-se a massa dos trabalhadores do campo, que fazem do luteranismo uma bandeira contra a miséria. Tem início a grande revolta dos camponeses.
Martinho Lutero "Do Cativeiro Babilônico da Igreja" página 154