QUALIFICAÇÃO DO CARÁTER DO LÍDER
A ideia dominante entre os líderes do Novo Testamento era que o ministério pertencia a toda a comunidade de crentes. A ordenação dos líderes era primária na seleção de indivíduos de maturidade e caráter comprovados para liderar de modo que toda a igreja funcionasse efetivamente em louvor, ministério, extensão e no cumprimento de dons espirituais individuais (igreja primitiva ou apostólica). As qualificações para a liderança da igreja são claramente delineadas nos versículos 1-13 e em Tito 1.5-9. Elas não enfatizam a linha familiar ou algum ritual do passado como acontecia no sacerdócio do Antigo Testamento. Pelo contrário, o foco centra-se no caráter ético comprovado e sustentado pelo líder. Há uma série de qualidades significativas esperadas, que incluem preparo espiritual, autocontrole, afabilidade social, ordem doméstica e vida consagrada. A base para o ministério contínuo é um compromisso contínuo com o caráter. Se um líder cair desses padrões éticos, ele deve aceitar o afastamento da liderança até que o momento adequado ou a retidão de caráter possam ser cumpridos. Ver 1 Timóteo 3.1-13; Gálatas 6.1-2.
Análise do texto de 1 Timóteo 3.1-13:
(v.1) O episcopado não é o episcopado monárquico, que se desenvolveu mais tarde. A palavra grega “episkopos” designa uma supervisão pastoral local. Portanto, uma palavra melhor do que “bispo” para expressar seu significado poderia ser “supervisor” ou “inspetor”. Em outros lugares, Paulo usa as palavras “presbítero ou ancião” para se referir ao mesmo cargo (ver Tito 1.5-9).
(v.2) Antes que o bispo passe a liderar a multidão para ministrar ou corrigi-los, ele deve ser irrepreensível; não perfeito, mas alguém contra quem não se possa acusar de ter agido mal. Marido de uma mulher: Literalmente, o bispo deve ser “homem de uma mulher”. Embora a frase obviamente proíba a poligamia, não é o único aspecto. O pensamento dominante é a fidelidade monogâmica, isto é, o bispo deve ser marido fiel. Para alguns, a frase pode referir-se à proibição do casamento após um divórcio, porém, fica evidente que a Bíblia não concorda que, aqueles que uma vez foram salvos se divorciem, pois, isso é uma tendência de corações ímpios que permanecem endurecidos.
O bispo deve exemplificar os princípios ensinados em Efésios 5.25-33.
(vs.4-5) O sucesso ou fracasso em administrar a casa indica a capacidade ou incapacidade de lidar com sucesso com a administração da Igreja.
(vs.6-7) A responsabilidade da liderança só deve ser confiada a quem é maduro na fé.
(v.8) O Novo Testamento define a natureza e os deveres exatos do diácono, mas o significado da palavra sugere a função de servir como assistente (ver versículo 10). O cargo teve sua origem provavelmente com a escolha de sete assistentes aos apóstolos (Atos 6), mas eles não são denominados detentores de tais cargos.
Pr. Afonso
A ideia dominante entre os líderes do Novo Testamento era que o ministério pertencia a toda a comunidade de crentes. A ordenação dos líderes era primária na seleção de indivíduos de maturidade e caráter comprovados para liderar de modo que toda a igreja funcionasse efetivamente em louvor, ministério, extensão e no cumprimento de dons espirituais individuais (igreja primitiva ou apostólica). As qualificações para a liderança da igreja são claramente delineadas nos versículos 1-13 e em Tito 1.5-9. Elas não enfatizam a linha familiar ou algum ritual do passado como acontecia no sacerdócio do Antigo Testamento. Pelo contrário, o foco centra-se no caráter ético comprovado e sustentado pelo líder. Há uma série de qualidades significativas esperadas, que incluem preparo espiritual, autocontrole, afabilidade social, ordem doméstica e vida consagrada. A base para o ministério contínuo é um compromisso contínuo com o caráter. Se um líder cair desses padrões éticos, ele deve aceitar o afastamento da liderança até que o momento adequado ou a retidão de caráter possam ser cumpridos. Ver 1 Timóteo 3.1-13; Gálatas 6.1-2.
Análise do texto de 1 Timóteo 3.1-13:
(v.1) O episcopado não é o episcopado monárquico, que se desenvolveu mais tarde. A palavra grega “episkopos” designa uma supervisão pastoral local. Portanto, uma palavra melhor do que “bispo” para expressar seu significado poderia ser “supervisor” ou “inspetor”. Em outros lugares, Paulo usa as palavras “presbítero ou ancião” para se referir ao mesmo cargo (ver Tito 1.5-9).
(v.2) Antes que o bispo passe a liderar a multidão para ministrar ou corrigi-los, ele deve ser irrepreensível; não perfeito, mas alguém contra quem não se possa acusar de ter agido mal. Marido de uma mulher: Literalmente, o bispo deve ser “homem de uma mulher”. Embora a frase obviamente proíba a poligamia, não é o único aspecto. O pensamento dominante é a fidelidade monogâmica, isto é, o bispo deve ser marido fiel. Para alguns, a frase pode referir-se à proibição do casamento após um divórcio, porém, fica evidente que a Bíblia não concorda que, aqueles que uma vez foram salvos se divorciem, pois, isso é uma tendência de corações ímpios que permanecem endurecidos.
O bispo deve exemplificar os princípios ensinados em Efésios 5.25-33.
(vs.4-5) O sucesso ou fracasso em administrar a casa indica a capacidade ou incapacidade de lidar com sucesso com a administração da Igreja.
(vs.6-7) A responsabilidade da liderança só deve ser confiada a quem é maduro na fé.
(v.8) O Novo Testamento define a natureza e os deveres exatos do diácono, mas o significado da palavra sugere a função de servir como assistente (ver versículo 10). O cargo teve sua origem provavelmente com a escolha de sete assistentes aos apóstolos (Atos 6), mas eles não são denominados detentores de tais cargos.
Pr. Afonso