OS PARADIGMAS DE LUTERO PARA A MÚSICA SACRA (PARTE 10)
A EDUCAÇÃO MUSICAL DE CRIANÇAS NAS ESCOLAS
Lutero tinha em alta consideração a educação de crianças. No seu escrito
“Aos Conselhos de Todas as Cidades da Alemanha para que Criem e
Mantenham Escolas Cristãs” (1524), Lutero enfatizou, “Falo por mim
mesmo: se eu tivesse filhos e tivesse condições, não deveriam aprender
apenas as línguas e história, mas também deviam aprender a cantar e estudar
Música com toda a Matemática.” Alguns anos mais tarde, quando Lutero
enviou seu próprio filho à escola, ele escreveu a Marcus Crodel:
Estou enviando meu filho João a você a fim de que você possa juntá-lo
aos meninos que devem ser treinados na gramática e música... E
diga a João Walter que eu oro pelo seu bem-estar, e que eu confio
meu filho a ele para aprender música. Por que eu, é evidente, crio
teólogos, mas eu gostaria também de criar gramáticos e músicos.
Lutero deu instruções práticas de como aplicar a música nas escolas
através da participação das crianças no culto, o que serviria de ensino para
mostrar ao povo comum seu papel no culto:
Portanto, o que, quando e como os alunos cantam ou oram na Igreja,
assim também o aprende todo o povo posteriormente, e o que cantam no
velório junto ao túmulo, assim também o aprendem os demais. Quando
se ajoelham e juntam as mãos para a oração, quando o professor bate
com a vara enquanto cantam: “Et homo factus est”, o povo imita.
Em outro escrito Lutero dá sugestões para os jovens cantarem a litania
na missa ou nas vésperas após o sermão, para dar-lhes algo útil em lugar de
procissões e invocações aos santos: “Isso, no entanto, poderia trazer algum
resultado se durante as missas, vésperas ou depois da prédica se deixasse
em especial a juventude cantar ou ler a litania.”
Na “Exortação à Oração Contra os Turcos” dá outras sugestões
detalhadas de participação dos meninos nos cultos. Sugere que após a prédica
se cantasse, responsivamente, com o coro o salmo 79.
Depois disso, que um menino de voz bem afinada se apresente diante
do púlpito em seu coro e cante em solo a antífona ou súplica: Domine,
non secundum. Após o mesmo, um outro menino cante a outra
súplica: Domine, ne memineris. Em seguida, todo o coro cante de
joelhos: Adiuva nos, Deus, exatamente como se cantava durante a
Quaresma nos tempos do papado. Tudo isso soa e aparenta ser bastante
devoto, etc. E o texto combina bem com o assunto da resistência contra
os turcos, se for conduzido de coração nesse sentido.
Schalk considera:
Para Lutero, a música era uma parte indispensável para uma boa
educação não somente para seu próprio bem, mas também para o
papel que isto poderia desempenhar nas vidas dos jovens enquanto
participavam do culto comum; ele falava abertamente por ela e
promovia sua inclusão no currículo sempre que tinha oportunidade.
A EDUCAÇÃO MUSICAL DE CRIANÇAS NAS ESCOLAS
Lutero tinha em alta consideração a educação de crianças. No seu escrito
“Aos Conselhos de Todas as Cidades da Alemanha para que Criem e
Mantenham Escolas Cristãs” (1524), Lutero enfatizou, “Falo por mim
mesmo: se eu tivesse filhos e tivesse condições, não deveriam aprender
apenas as línguas e história, mas também deviam aprender a cantar e estudar
Música com toda a Matemática.” Alguns anos mais tarde, quando Lutero
enviou seu próprio filho à escola, ele escreveu a Marcus Crodel:
Estou enviando meu filho João a você a fim de que você possa juntá-lo
aos meninos que devem ser treinados na gramática e música... E
diga a João Walter que eu oro pelo seu bem-estar, e que eu confio
meu filho a ele para aprender música. Por que eu, é evidente, crio
teólogos, mas eu gostaria também de criar gramáticos e músicos.
Lutero deu instruções práticas de como aplicar a música nas escolas
através da participação das crianças no culto, o que serviria de ensino para
mostrar ao povo comum seu papel no culto:
Portanto, o que, quando e como os alunos cantam ou oram na Igreja,
assim também o aprende todo o povo posteriormente, e o que cantam no
velório junto ao túmulo, assim também o aprendem os demais. Quando
se ajoelham e juntam as mãos para a oração, quando o professor bate
com a vara enquanto cantam: “Et homo factus est”, o povo imita.
Em outro escrito Lutero dá sugestões para os jovens cantarem a litania
na missa ou nas vésperas após o sermão, para dar-lhes algo útil em lugar de
procissões e invocações aos santos: “Isso, no entanto, poderia trazer algum
resultado se durante as missas, vésperas ou depois da prédica se deixasse
em especial a juventude cantar ou ler a litania.”
Na “Exortação à Oração Contra os Turcos” dá outras sugestões
detalhadas de participação dos meninos nos cultos. Sugere que após a prédica
se cantasse, responsivamente, com o coro o salmo 79.
Depois disso, que um menino de voz bem afinada se apresente diante
do púlpito em seu coro e cante em solo a antífona ou súplica: Domine,
non secundum. Após o mesmo, um outro menino cante a outra
súplica: Domine, ne memineris. Em seguida, todo o coro cante de
joelhos: Adiuva nos, Deus, exatamente como se cantava durante a
Quaresma nos tempos do papado. Tudo isso soa e aparenta ser bastante
devoto, etc. E o texto combina bem com o assunto da resistência contra
os turcos, se for conduzido de coração nesse sentido.
Schalk considera:
Para Lutero, a música era uma parte indispensável para uma boa
educação não somente para seu próprio bem, mas também para o
papel que isto poderia desempenhar nas vidas dos jovens enquanto
participavam do culto comum; ele falava abertamente por ela e
promovia sua inclusão no currículo sempre que tinha oportunidade.