"É necessário que Ele cresça e que eu diminua" (João 3.30).
João tinha plena consciência do trabalho que veio realizar como "a Voz do que clama no deserto", sabia o que veio anunciar e o que veio fazer; que era preparar o caminho do Senhor. E uma vez cumprida sua missão, saiu de cena com a certeza do dever cumprido.
"E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu? E confessou e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo.
E perguntaram-lhe: Então, quem és, pois? És tu Elias? E disse não sou. És tu profeta? E respondeu: Não. Disseram-lhe, pois: Quem és, para que demos resposta àqueles que nos enviaram? Que dizes de ti mesmo?
Disse: Eu sou a Voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. E os que tinham sido enviados eram dos fariseus, e perguntaram-lhe, e disseram-lhe: Por que batizas, pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta? João respondeu-lhes, dizendo: Eu batizo com água, mas, no meio de vós, está um a quem vós não conheceis.
Este é aquele que vem após mim, que foi antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar as correias das sandálias" (João 1.19-27).
A Bíblia não relata nenhum milagre realizado por João. Seu ministério foi de curtíssima duração; apenas seis meses. Não se formou em nenhum seminário terreno, mas formou-se no seminário de Deus. Sua escola? No meio do deserto. Nos seus olhos tinha o ardor do Espírito Santo, não via nada mais que uma humanidade perdida. Suas vestes? Não eram as vestes que os nobres estavam acostumados a trajar. Peles de animais amarradas pela cintura. Sua pele? Queimada pelo calor causticante do deserto. Sua dieta? Muito especial; gafanhotos e mel silvestre.
Para uma tarefa singular, Deus enviou um profeta singular. Tinha todos os atributos para se tornar um sacerdote, pois era de família sacerdotal. Tinha uma mensagem singular: "Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos Céus" (Mateus 4.17). A mensagem de João era fogo, e o coração dos ouvintes, capim seco. Tal pregação impelida pelo Espírito Santo retumbava no coração de cada um de seus ouvintes. Mas, a principal virtude que vejo nesse profeta de Deus, era a humildade. João não se achava digno de desatar as correias das sandálias do seu Mestre.
Graça e Paz!
Pr. Afonso Tavares
João tinha plena consciência do trabalho que veio realizar como "a Voz do que clama no deserto", sabia o que veio anunciar e o que veio fazer; que era preparar o caminho do Senhor. E uma vez cumprida sua missão, saiu de cena com a certeza do dever cumprido.
"E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu? E confessou e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo.
E perguntaram-lhe: Então, quem és, pois? És tu Elias? E disse não sou. És tu profeta? E respondeu: Não. Disseram-lhe, pois: Quem és, para que demos resposta àqueles que nos enviaram? Que dizes de ti mesmo?
Disse: Eu sou a Voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. E os que tinham sido enviados eram dos fariseus, e perguntaram-lhe, e disseram-lhe: Por que batizas, pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta? João respondeu-lhes, dizendo: Eu batizo com água, mas, no meio de vós, está um a quem vós não conheceis.
Este é aquele que vem após mim, que foi antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar as correias das sandálias" (João 1.19-27).
A Bíblia não relata nenhum milagre realizado por João. Seu ministério foi de curtíssima duração; apenas seis meses. Não se formou em nenhum seminário terreno, mas formou-se no seminário de Deus. Sua escola? No meio do deserto. Nos seus olhos tinha o ardor do Espírito Santo, não via nada mais que uma humanidade perdida. Suas vestes? Não eram as vestes que os nobres estavam acostumados a trajar. Peles de animais amarradas pela cintura. Sua pele? Queimada pelo calor causticante do deserto. Sua dieta? Muito especial; gafanhotos e mel silvestre.
Para uma tarefa singular, Deus enviou um profeta singular. Tinha todos os atributos para se tornar um sacerdote, pois era de família sacerdotal. Tinha uma mensagem singular: "Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos Céus" (Mateus 4.17). A mensagem de João era fogo, e o coração dos ouvintes, capim seco. Tal pregação impelida pelo Espírito Santo retumbava no coração de cada um de seus ouvintes. Mas, a principal virtude que vejo nesse profeta de Deus, era a humildade. João não se achava digno de desatar as correias das sandálias do seu Mestre.
Graça e Paz!
Pr. Afonso Tavares