Paulo declara firmemente: "O mundo está crucificado para mim". Será que isso é demais para o crente do século XXI? O morro do Gólgota recebia muitas visitas de curiosos que ali iam para assistir à humilhação dos malfeitores. E aquilo era uma verdadeira festa; zombava-se do sofrimento. Mas, no dia seguinte, quem eram os primeiros a chegar no local? Os primeiros eram os urubus -- que iriam bicar os olhos das vítimas, e a carne das suas costelas. Depois eram os cães, que devoravam as pernas e braços dos infelizes. Assim, todo deformado, com as entranhas à vista, o indivíduo era um espetáculo horrendo. E era assim que Paulo via o mundo crucificado -- nada atraente aos olhos dele.
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Pastor AfonsoSou Pastor Evangélico ha mais de 20 anos, com formação em Teologia Categories |