Em Mateus 5.33-37, Jesus apresenta a quarta de suas seis antíteses, que confrontam as perversões farisaicas da Lei com a Justiça do Reino do Céu. As exatas palavras do ensinamento tradicional que Jesus cita (versículo 33) não são encontradas em nenhum lugar no Velho Testamento, mas foram criadas de afirmações como aquela de Levítico 19.12:"...nem jureis falso pelo meu Nome, pois profanaríeis o nome do vosso Deus" (veja Êxodo 20.17; Deuteronômio 6.11; Números 30.2).
A abordagem dos juramentos, pela Lei, era semelhante a sua abordagem do divórcio. A aliança Mosaica não ordenou o divórcio, mas procura regular e restringir o que já era prevalente. Em correspondência, a Lei não originou os juramentos nem ordenou a Israel que jurasse, mas indicou que quaisquer juramentos ditos teriam que ser em nome de Deus (Deuteronômio 6.13; 10.20) e não poderiam ser falsos (Levítico 19.12; Zacarias 8.17; Malaquias 3.5). Mas estas restrições nunca foram para serem entendidas como permissões para mentir, quando não sob juramento. O ódio de Deus a todas as mentiras é mostrado muito claramente no Velho Testamento (Provérbios 6.17; 12.22).
Infelizmente, os fariseus, em vez de encontrar nos regulamentos de Deus concernentes ao juramento um apelo à veracidade constante, acharam neles uma brecha para desengano. O ponto principal de sua tradição era: "Não jure falso quando o nome de Deus estiver envolvido".
Graça e Paz!
Pr. Afonso Tavares
A abordagem dos juramentos, pela Lei, era semelhante a sua abordagem do divórcio. A aliança Mosaica não ordenou o divórcio, mas procura regular e restringir o que já era prevalente. Em correspondência, a Lei não originou os juramentos nem ordenou a Israel que jurasse, mas indicou que quaisquer juramentos ditos teriam que ser em nome de Deus (Deuteronômio 6.13; 10.20) e não poderiam ser falsos (Levítico 19.12; Zacarias 8.17; Malaquias 3.5). Mas estas restrições nunca foram para serem entendidas como permissões para mentir, quando não sob juramento. O ódio de Deus a todas as mentiras é mostrado muito claramente no Velho Testamento (Provérbios 6.17; 12.22).
Infelizmente, os fariseus, em vez de encontrar nos regulamentos de Deus concernentes ao juramento um apelo à veracidade constante, acharam neles uma brecha para desengano. O ponto principal de sua tradição era: "Não jure falso quando o nome de Deus estiver envolvido".
Graça e Paz!
Pr. Afonso Tavares