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É certo suicidar-se?

5/10/2016

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​Abordamos a questão delicada do suicídio para ajudar pessoas que contemplam esse ato, e não para acrescentar dor na vida daqueles cujas famílias já sofreram o suicídio de algum ente querido.
Começamos com duas observações: É Deus que fará o julgamento final, e devemos sempre deixar as decisões sobre a eternidade daqueles que já morreram nas mãos dele. Nosso interesse em questões como essa é para ajudar os vivos. Deus determina quem é responsável diante dele. Da mesma maneira que reconhecemos a inocência de crianças pequenas, podemos entender a inocência de algumas pessoas que sofrem de defeitos mentais. Abordamos a questão do suicídio aqui em termos de pessoas capazes de raciocinar e tomar decisões próprias.
O que a Bíblia diz? Encontramos alguns casos em que pessoas tomaram a própria vida. Saul e seu escudeiro se mataram para não cair nas mãos do inimigo (1 Samuel 31:4-5). Aitofel se enforcou quando o seu conselho foi rejeitado (2 Samuel 17:23). Zinri, cercado pelo inimigo, queimou a casa sobre si (1 Reis 16:18). Judas Iscariotes, traiu Jesus e se suicidou (Mateus 27:5). Um caso um pouco diferente envolve Sansão, que se sacrificou num ato de guerra contra os filisteus (Juízes 16:30).
Alguns têm usado tais casos para defender o suicídio, observando que os trechos citados não apresentam julgamentos morais. Mas a Bíblia nem sempre condena os erros dos homens no mesmo contexto, deixando com o leitor a responsabilidade de aplicar princípios de outros trechos das Escrituras. Devemos fazer isso em relação ao suicídio. Observe estes fatos:
Deus definiu a santidade da vida humana e exige que ela seja respeitada (Gênesis 9:6).
Paulo impediu o suicídio do carcereiro, dizendo que estaria fazendo mal (Atos 16:28).
A solução ao sofrimento nesta vida não é fugir ou procurar escapar da dor, mas encarar os problemas com fé em Deus. Jó sofreu terrivelmente, mas não tomou a própria vida. Num momento de depressão, Elias até pediu que Deus o tomasse, mas não ousou tirar a própria vida (1 Reis 19:4). Paulo sofreu com seu espinho na carne, mas não tentou escapar pelo suicídio (2 Coríntios 12:7-10). O suicídio normalmente é uma tentativa de fugir de problemas, ao invés de procurar a ajuda de Deus. Pedro e Judas negaram Jesus na mesma noite. Judas fugiu e se suicidou (Mateus 27:5), enquanto Pedro se humilhou diante do Senhor e se tornou útil no reino de Deus durante o resto da vida (Mateus 26:75; João 21:15-19).
O suicídio não ajuda as pessoas que ficam para trás. Quando se suicida para fugir de problemas, outras pessoas têm de solucioná-los depois. Quando se suicida para "poupar" os outros (como alguns fazem quando sofrem de doenças terminais), acaba negando a oportunidade para os outros crescerem no amor e serviço. Pior ainda, deixa familiares e amigos com sentimentos de remorso e culpa.
Na vida enfrentamos grandes desafios, mas o suicídio não é a resposta do servo de Deus.
Graça e Paz!
Pr. Afonso Tavares


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