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Cem Cavaleiros e um Monge contra o Papa e o Imperador

4/1/2016

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​Havia ainda mais um recurso: o apelo imperial. Em 1519, Carlos V subira ao trono do Império. Em vão a Igreja exigiu medidas drásticas contra o herege: o jovem imperador submeteu-se à Constituição do Império, que assegurava a todo súdito germânico o direito de defesa. 
No começo de 1521, na cidade de Worms, reúne-se a Dieta que deveria julgar Lutero. Estão presentes o imperador, os eleitores imperiais, os altos dignatários da Igreja. O acusado é um monge que, munido de um salvo-conduto concedido pelo próprio imperador, se faz acompanhar por uma centena de cavaleiros da pequena nobreza, um punhado de ardentes luteranos. Mas o poder temporal e o espiritual, o Império e o papado, estão prontos para esmagar o insolente herege.
Lutero, porém, não se deixa amedrontar. As crises de desespero pertencem ao passado. Está seguro de si, pois encontrara a resposta para sua própria salvação. Além disso, tem o apoio da pequena nobreza e da burguesia alemãs, de quem agora é um porta-voz na luta contra Roma. Diante da esplêndida assembleia, quando o convidam, pela última vez, a abjurar suas doutrinas, responde: "Retratar-me do que quer que seja, não o posso e não o quero... porque agir contra a própria consciência não é nem seguro nem honesto".
Já não se trata deste ou daquele método de assegurar a salvação, mas da afirmação da liberdade de pensamento, da liberdade individual!
Lutero ousa enfrentar Roma e Carlos V; em abril de 1521, pelo Edito de Worms, é formalmente banido do solo do Império e seus livros queimados como heréticos. Sua própria vida corre perigo. O auxílio é dado pelo eleitor da Saxônia. Lutero encontra abrigo no Castelo de Wartburg, pertencente a Frederico. Ali, sob o nome de cavaleiro George, trabalha até março de 1522. Nascem, nesse período perturbado, suas mais importantes obras, entre elas o Tratado sobre os Votos Monásticos, que afirma não ser a castidade possível a todas as pessoas, nem haver no Evangelho a menor exigência de votos religiosos.
Surgem ainda muitos escritos sobre a missa, a confissão, a excomunhão, os Salmos, as Epístolas e o Evangelho. Mas, sobretudo, Lutero inicia em Wartburg a tradução da Bíblia. Esforça-se por escrever num alemão correto e simples, capaz de ser entendido pela população ignorante. Fará mais que isto: transformará radicalmente a língua alemã, dando ao idioma de seu povo uma feição literária que ele não tinha até então.
Enquanto isso, as ideias luteranas incendiavam a Alemanha. A cidade de Constança recusa-se a aplicar o Edito de Worms. O exemplo é seguido por Nuremberg, Erfurt, Magdeburg,Breslau e Bremen. Lutero é um homem vitorioso, chefe espiritual de um número cada vez maior de alemães.
DO CATIVEIRO BABILÔNICO DA IGREJA; PÁGINAS 151 E 152
Martinho Lutero
Graça e Paz!
​Pr Afonso Tavares

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    Sou Pastor Evangélico ha mais de 20 anos, com formação em Teologia 

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