Pastor Afonso Responde!
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A ORIGEM DO APELIDO "CRISTÃO"

8/4/2019

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QUE SIGNIFICA A PALAVRA "CRISTÃO"
O significado para a palavra cristão hoje é bem diferente do significado usado nas escrituras. Hoje, qualquer um que segue uma religião denominada "cristã", acha-se no direito de dizer que é um cristão. Alguns são tão depravados em sua forma de viver que de maneira nenhuma fazem jus a essa palavra. Outros são tão errados biblicamente e mesmo assim insistem em achar-se cristãos. E aí está o problema: O próprio indivíduo achar-se um cristão quando não o é.
A palavra “cristão”, como é usada na bíblia é um apelido. E este apelido referia-se aos crentes que andavam de uma forma digna. A conduta (dentro da família e da sociedade), a transformação interior e exterior, sucedia a profissão de fé destes crentes. Tamanha era a transformação que se tornavam impossíveis de não serem notados. Então a própria sociedade, testemunhando esta transformação, chamava-os de "cristãos". Assim, ser apelidado de cristão seria uma grande honra a qualquer crente.
É errado, mesmo numa igreja considerada correta, chamar pessoas não regeneradas de cristãos. Não vemos na Bíblia um só exemplo dos apóstolos considerarem verdadeiros crentes aqueles que ainda viviam no pecado. Paulo nos dá um grande exemplo disso em I Co 6,9-11; quando fala que: "Os injustos não herdarão o reino de Deus", e numa lista muito ampla dá exemplo do que é ser um injusto: "Não vos enganeis, nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores, herdarão o reino dos céus, e tais fostes alguns de vós". Alguns Coríntios foram achados nos pecados mencionados acima. Foram! Mas o sangue de Jesus lavou-os, santificou-os e os justificou. O pecado era coisa do passado na vida destes crentes. Achar que se é um cristão por pertencer a uma igreja denominada de cristã é um grande erro. A maior igreja cristã do mundo tem um bilhão e duzentos milhões de fiéis. Todos idólatras, ou então não estariam lá. Herdarão os mesmos o reino dos céus? Se não herdarão os reino dos céus porque é certo chamá-los de cristãos?
A palavra cristão também não é um nome próprio dado por Jesus aos seus discípulos. Ele jamais chamou um de seus apóstolos ou qualquer outra pessoa de "cristão". Ele simplesmente chamava-os de "discípulos" ou "seguidores". Esta palavra, no sentido que é usada na Bíblia, é nada mais e nada menos que um apelido dado aos discípulos ou membros da igreja de Jesus Cristo.
ONDE SURGIU PELA PRIMEIRA VEZ
O apelido "cristão" surgiu pela primeira vez na cidade de Antioquia em referencia aos discípulos de Cristo naquela cidade (At. 11,26). Foram assim chamados pelos moradores daquela grande metrópole devido ao bom exemplo que davam e por sempre testemunhar a respeito de Jesus. Desde então o apelido pegou e suplantou os outros apelidos que eles tinham, como por exemplo, o de "nazarenos", apelido pelo qual eram conhecidos os discípulos pelos judeus (At. 24,5). O apelido cristão generalizou-se de tal forma que em pouco tempo todos os membros das igrejas de Cristo foram assim chamados. Não houve outro que representasse tão bem os discípulos de Cristo até meados do terceiro século, período no qual houve a necessidade de acrescentar um sobrenome a este apelido.
Até o século terceiro não havia nenhuma instituição denominacional como temos hoje. Não havia a Igreja Católica, ou a Igreja Batista, ou a Igreja Anglicana. Havia apenas a Igreja de Jesus Cristo, e como vimos, seus membros foram apelidados de cristãos. Jesus, ao instituir sua igreja, nunca a chamou por um nome como Católica ou Batista. Chamava-a de "minha igreja" (Mat. 16,18), ou quando muito, colocava o nome da cidade onde ela se encontrava: "Igreja de Esmirna" (Ap. 2,8).
O CRESCIMENTO DOS CRISTÃOS PRIMITIVOS
O crescimento dos cristãos foi espantoso. O núcleo formado por Cristo em Jerusalém se espalhou para a Judeia, Galileia e Samaria. Não tardou muito e o evangelho atravessou as fronteiras da Palestina atingindo a Síria, Chipre e toda a Ásia Menor. Mais algum tempo e toda a costa norte e sul do mediterrâneo possuía grandes centros de cristãos. Nos lugares mais longínquos não seria tão difícil encontrar um cristão professando a fé bíblica.
O crescimento inicial foi consequência do espírito missionário que havia no coração dos apóstolos. Esse espírito foi transmitido a primeira geração de convertidos, os quais, até o segundo século, conseguiram espalhar o evangelho em quase todo o mundo conhecido. O fator de não ter um local específico para a reunião de cultos (ainda que havia um lugar especial onde eles se reuniam aos domingos, e a julgar pelo que diz Paulo era sempre no mesmo local - I Co 11,18 e 20 ), facilitava o esparramar do evangelho. O costume de prédios para as igrejas favorece no conforto e na questão denominacional, mas desfavorece no sentido de trazer novas pessoas a Jesus. A julgar pelas escrituras será preciso as igrejas verdadeiras repensar o fator prédio.
AS PERSEGUIÇÕES SOFRIDAS PELOS CRISTÃOS ATÉ 313 D.C.
O crescimento veio acompanhado dos ciúmes do judaísmo e das religiões pagãs, sendo as últimas protegidas pelo império. De princípio o judaísmo perseguiu e fez vítimas como Estevão e o apóstolo Tiago. Décadas depois o paganismo entrou em ação, e com o apoio dos imperadores, suas vítimas chegaram aos milhões. Trajano, imperador entre 98 a 117, decretou um ofício em que o cristianismo em si já constituía um crime, e todos que nele fossem encontrados deveriam ser julgados e punidos com a morte. Ofícios como este voltaram a ser decretados por outros imperadores, e bem como este davam força às religiões pagãs para tentarem destruir a igreja de Cristo.
Entretanto as igrejas permaneciam de pé e aumentando cada vez mais. Tertuliano, escreveu certa vez que: "o sangue dos cristãos era uma semente. Quanto mais matava mais crescia."
A perseguição teve seu lado positivo. Muitos por verem que os cristãos sofriam as atrocidades calados tiveram curiosidade de conhecer o movimento. Ao conhecerem diversos se convertiam ao Senhor. A perseguição ajudou a fortalecer a fé de muitos crentes. Ë certo que muitos se desviaram, mas os fiéis se tornaram ainda mais fiéis. Além do que, foi preciso formar um cânon do Novo Testamento, pelo qual, foi regida a igreja primitiva e tem sido regidas as verdadeiras igrejas de Jesus até o presente.
Estas igrejas eram na sua maioria igrejas fiéis. Sempre houve as erradas. Desde o tempo apostólico as heresias entraram e permaneceram em algumas igrejas de Cristo. Infelizmente as heresias cresceram de tal forma que por causa delas houve no terceiro século uma grande desfraternização das igrejas cristãs.
Site: Palavra Prudente
Autor: Pastor Gilberto Stefano
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COMO É O INFERNO? (LC 16.23)

3/18/2018

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Há duas descrições do inferno na Bíblia. Uma é de um fogo que queima continuamente. Jesus frequentemente usava a palavra "Geena" para descrever o inferno. "Geena"era um depósito de lixo fora de Jerusalém, que queimava continuamente. Jesus disse que o inferno era lugar de vermes, larvas, fogo e tribulação. Disso nós temos a imagem de um lago de fogo e o conceito de chamas eternas. As pessoas más lá estão cheias de tormento (Mc 9.43-48).
Jesus também disse que o inferno seria "trevas exteriores, pranto e ranger de dentes" (Mt 8.12). Aqui a imagem é de terrível solidão: a separação do homem e de Deus. Os que estão confinados no inferno serão lançados nas profundas trevas da eternidade.
A Bíblia fala de um lago de fogo preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41). Não haverá saída do inferno, nenhum caminho de volta, nenhuma segunda chance. Esse é o destino de todos os reprovados, isto é, os não eleitos por Deus.
Graça e Paz! 
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SALMO 666 DO COMUNISTA

1/26/2018

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1- O Comunismo é meu pastor; tudo me faltará.
2- Deitar-me faz em desertos poeirentos, guia-me mansamente à miséria.
3- Desespera a minha alma; guia-me pelas veredas da injustiça por amor à cúpula partido.
4- Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da vida, temeria todos os males, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consomem. 
5- Preparas uma desgraça perante mim na presença dos meus amigos, unges a minha cabeça com esterco, o meu cálice transborda.
6- Certamente que a maldade e o desespero me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do capeta por longos dias.

​Pr Afonso Tavares
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April 03rd, 2017

4/3/2017

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​No Século XIII, entre 1234 e 1242, o Teólogo inglês Stephen Langhton, bispo de Canterbury, Inglaterra, e professor da Universidade de Paris, dividiu a Bíblia Sagrada em Capítulos.
Por volta do Século IX e X, judeus massoretas dividiram o Antigo Testamento em versículos. Os massoretas tinham uma vida dedicada à recitação e cópia das Escrituras, à formulação da gramática hebraica e à didática do ensino do texto bíblico. Eles dividiram o texto hebraico do Antigo Testamento em versículos. Robert d’Étienne, impressor francês, influenciado pelos massoretas, dividiu o Novo Testamento em versículos entre 1551 e 1554.
Durante boa parte do Século XVI, as Bíblias eram publicadas somente com os Capítulos. A Bíblia que Lutero traduziu para o alemão em 1530 trazia a divisão somente por Capítulos. A primeira Bíblia a trazer a divisão completa em Capítulos e Versículos foi a Bíblia de Genebra em 1560. No entender dos editores de Genebra, isso facilitaria a memorização.
A primeira edição em Português de João Ferreira de Almeida, publicada em 1681, já trazia a divisão em Capítulos e Versículos.
Graça e Paz!
Pr Afonso Tavares
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A HERESIA DO USO DO VÉU

12/1/2016

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​“Mas toda mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada. Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu” (1 Co. 11.5-6).
Parece lógico que as mulheres devam usar véu na igreja, porém, Luigi Francescon interpretou erroneamente este texto, levando em consideração o seu sentido literal, além de retirá-lo do contexto.
O contexto dessa passagem é a submissão, veja o que diz o versículo 3 do mesmo capítulo: “Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo varão, e o varão, a cabeça da mulher; e Deus, a cabeça de Cristo”.
Uma compreensão adequada destes versículos (1 Co. 11.3-16), baseia-se na compreensão dos princípios da Criação e dos costumes sociais coríntios. Adão e Eva foram criados mutualmente interdependentes (v.11). Juntos, eles criam a humanidade de maneira completa. O gênero e propósito de sua criação revelam a glória de Deus (v.7), pois ela foi criada como sua companheira apropriada (v. 9) e foi dotada de uma natureza de igualar-se em seu papel (v.15).
Essas verdades da criação tornaram-se associadas ao costume social de a mulher cobrir a cabeça, mesmo em culturas pagãs. Tanto a verdade espiritual permanente quanto o hábito cultural temporal fazem entrar então, nesse tópico, a essência do qual não se trata da cobertura física, mas do ser interno submisso da mulher, especialmente em relação ao seu marido.
Graça e Paz!
Pr. Afonso Tavares  
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Os Verdugos devem ser obedecidos porque existem

11/13/2016

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​Os primeiros anos da Reforma trouxeram lutas infindáveis. Martinho Lutero tivera, até então apenas uma adversária: Roma. A partir de 1521, entretanto, é chamado ao combate em várias frentes.
Em 1522 explode a revolta da pequena nobreza alemã, toda ela fanaticamente luterana. O movimento volta-se, sobretudo contra os privilégios e riquezas territoriais da Igreja e dos príncipes.
Atrasada em relação às grandes monarquias unificadas europeias (França, Espanha e Inglaterra), a Alemanha tem grande parte de sua nobreza arruinada pelo capitalismo nascente. A dominação imperial e as taxas pagas a Roma colocam essa nobreza contra a Santa Sé e o Sacro Império Romano-Germânico (que há muito perdera a autoridade e a unidade interna, representando agora apenas uma fonte de renda para os príncipes eleitores, cujos votos são comprados a peso de ouro, pelos candidatos ao título de imperador).
Por isso, a pregação de Lutero encontrava solo tão fértil: os nobres arruinados adotaram em massa o luteranismo, que lhes dava novas bandeiras para combate ao papado. Um dos líderes do movimento, Ulrich von Hutten, humanista que escrevera As Cartas dos Homens Obscuros, nas quais ridicularizava os teólogos, transportou as ideias de renovação religiosa para o terreno político. A luta contra o papado criaria uma nação alemã, construiria uma cultura capaz de fazer face à italiana.
O alvo fundamental dos revoltosos era a conquista das terras da Igreja. Tinham armas, recursos, ardor mais que suficiente para dar início à luta. Faltava apenas o apoio de Lutero, que arrastaria consigo os vacilantes e daria a necessária cobertura religiosa à disputa.
Lutero, porém, recusa. Acredita no caráter sagrado de toda a autoridade --- ela deve ser obedecida pelo simples fato de existir. Apesar de sua ruptura com Roma, adota na Alemanha posição conservadora: todos devem obediência à autoridade, seja ela boa ou má. Afirma que os príncipes são “nobres, ilustres e ricos verdugos”, mas devem ser obedecidos, pois Deus permitiu que eles fossem príncipes. Não, os primeiros convertidos ao luteranismo não o terão a seu lado. Em vez disso, publica Da Autoridade Temporal e da Obediência que lhe é Devida.
O movimento fracassa por falta de apoio. Não serão os pequenos nobres os diretamente beneficiados com a Reforma. Passarão séculos antes que surja um Estado unificado na Alemanha.
Do Cativeiro Babilônico da Igreja pg 153
Graça e Paz!
Pr. Afonso Tavares 
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E Tudo Quanto Fizer Prosperará (Salmo 1.3)

11/5/2016

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​Sendo este, um dos versículos preferidos pelos defensores da Teologia da Prosperidade, lanço aqui o meu conceito cristão. Mormente sabemos que a referida teologia foi formulada pelo demônio, e, que em hipótese alguma somos merecedores de coisa alguma, tanto mais, me sinto livre para lançar este ensinamento.
Para o eleito, sabemos que, todas as coisas concorrem para o seu bem, inclusive, as coisas más; evidentemente, aperfeiçoando-o no caminho da Salvação. Note que o verbo prosperar vem acompanhado de uma intensidade que  terá fim no cumprimento do Juízo de Deus, pois o próprio Salmo, em sua interpretação remete-nos ao Livro do Apocalipse. Tal prosperidade, portanto, não está atrelada a cerimoniais, tais como dízimos, ofertas e amuletos, como querem fazer crer os prosperistas. Observemos o contexto: “Não são assim os ímpios, mas são como a moinha que o vento espalha. Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; mas o caminho dos ímpios perecerá” ( v. 4-6).
Obviamente, a prosperidade do justo, da qual o texto trata, refere-se à sua salvação, já ao ímpio ou irregenerado, à perdição eterna.
Graça e Paz!
Pr Afonso Tavares   
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Uma Obra Violentamente Antipapista

10/31/2016

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​A pesada derrota imposta aos revoltosos em Frankenhausen veio tranquilizar os seguidores “moderados” de Lutero sobre os rumos do movimento. A burguesia comercial das cidades alemãs apoiava-o com firmeza cada vez maior. Os grandes príncipes do Império realizariam parcialmente, em seu benefício, o objetivo da revolta da pequena nobreza: a apropriação das ricas terras da Igreja. Em 1526 a cidade de Espira recusou-se a aplicar o Edito de Worms; uma nova Dieta em 1529, pretendeu forçar a aplicação, o que provocou enérgico protesto de seis príncipes e catorze cidades. (Foi esta a origem do nome protestante, aplicada a todos os partidários da Reforma Luterana). Em 1529, as cidades protestantes se reuniram na liga de Smalkalde.
Chegam para Lutero, afinal, os anos de relativa tranquilidade. Ele vive em Wittenberg, cercado pela família e por jovens discípulos prontos a recolher, de seus lábios, todo tipo de observação sobre todos os problemas, para grande desprazer da esposa Catarina: “Senhor doutor, não lhes ensine sem pagamento! Recolhem já tantas coisa.
Surgem, assim, os Propósitos à Mesa, em número de 7.075, que se estendem desde de 1529 até sua morte.
É justamente entregue aos prazeres da mesa que Lutero passa, agora, a maior parte de seu tempo.
Lutero vinga-se dos jejuns e vigílias, no convento agostiniano, dos temores do jovem desejoso de ganhar o Paraíso a todo o custo.
Mas havia também os momentos difíceis. Lutero conversa, em 1538, com Melanchthon, seu amigo e seguidor: “Quantos mestres diversos seguirá o próximo século?”, pergunta. “Cada um desejará fazer-se seu próprio salvador; e, então, quantas dissipações, quantos enormes escândalos...?
Em outra ocasião, trata do mesmo tema: “Enquanto eu viver, o perigo não será temível; mas quando eu estiver morto, o desamparo será grande... Eu não temo os papistas (partidários do Papa)... mas meus irmãos farão um grande mal ao Evangelho”.
Lutero conclui pessimista: “É mais fácil desensinar o Papa às pessoas do que ensinar-lhes o Cristo”.
Os anos passam. Lutero retorna a Eisleben, sua cidade natal. Ali trabalha numa obra violentamente antipapista: Contra o Papado Fundado em Roma pelo Diabo. Não tem tempo, contudo de terminá-la: morre em 18 de fevereiro de 1546. Dois amigos que o assistem em seus últimos momentos perguntam-lhe em alta voz: “Reverendo padre, quereis morrer, apoiado em Cristo e na doutrina que ensinastes?”
“Sim”, responde Lutero. É sua última palavra.
Lutero morre em 18 de fevereiro de 1546. Menos de dez anos depois o luteranismo cobre dois terços da Alemanha e se desenvolve aceleradamente em muitos países do norte da Europa, nos Países-Baixos, na França, Suíça, Áustria, Posnânia polonesa e Lituânia. Nas três sessões do Concílio de Trento, a Igreja Católica estabeleceu um programa de auto-reformas. Em breve, guerras religiosas entre católicos e protestantes vão ensanguentar toda a Europa. Zelosos teólogos, de ambos os partidos, apoderar-se-ão da figura de Lutero, transformando-o num indivíduo absolutamente perfeito ou num demônio. Bem Pouco restará do monge que ousou defender a liberdade de pensamento diante de um imperador, daquele que declarava querer inventar algum horrível pecado, para decepcionar o diabo e mostrar que ele não era homem de pouca fé, mas confiante no amor divino. Só muito mais tarde será possível traçar uma imagem objetiva do homem que, na busca exclusiva de sua própria salvação, alterou radicalmente as estruturas religiosas de grande parte da Europa cristã.
Do Cativeiro Babilônico da Igreja pg 157 – 159
Graça e Paz!
Pr Afonso Tavares  
 
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Um Filho de Monge e Freira irrita o Papa e o Demônio

10/23/2016

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Lutas na Alemanha; transformações por toda a Europa cristã. Os conventos aos poucos se esvaziam. Monges de todo o Império voltam à vida secular. Muitos tornam-se pastores do novo credo, que não os impede de casar. Lutero, abandonando o Castelo de Wartburg, cumpre à risca sua doutrina: retorna a Wittenberg e se casa com uma freira convertida, Catarina von Bora.
Lutero tem 42 anos, Catarina 26. Mais tarde o reformador declarará haver casado por três razões fundamentais: agradar ao pai, que veria ainda os numerosos netos que tanto desejava; "irritar o Papa e o demônio"; e construir uma família antes que chegasse a hora do martírio. Pouco depois da cerimônia, afirma: "Se alguém tivesse predito, por ocasião de Worms, que menos de seis anos depois eu estaria casado, não teria acreditado em uma só palavra".
O casamento traz novas responsabilidades financeiras. Lutero vivia da renda de seus livros e do ordenado como professor universitário: não era suficiente. Mais uma vez Frederico o auxilia: faz dobrar seu salário, manda frequentemente roupas, alimento e vinho à família.
A modesta residência de Lutero vive sempre cheia. Pastores, príncipes, teólogos que difundem a nova doutrina, todos fazem questão de visitar o mestre. Além disso, a família aumenta. Em 21 de outubro de 1525 Lutero escreve a um amigo: "Minha Catarina está cumprindo o mandamento de Gênesis 1.28". E em 20 de maio de 1526: "Está para nascer uma criança de um monge e de uma freira". Teriam ao todo seis filhos.
Mas Lutero não pode se recolher à calma da vida familiar. No mesmo ano de seu casamento nova revolta explode na Alemanha. Desta vez levanta-se a massa dos trabalhadores do campo, que fazem do luteranismo uma bandeira contra a miséria. Tem início a grande revolta dos camponeses.

 "Do Cativeiro Babilônico da Igreja" página 154
Graça e Paz!
Pr Afonso Tavares
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A Igreja do Senhor enfrentando a Grande Tribulação                      A Marca e o Número da Besta (Ap 13.16-18)

9/28/2016

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Entre as diversas linhas interpretativas do Apocalipse cito a pré tribulacionista, que afirma que a Igreja será arrebatada antes da Grande Tribulação, e, fazendo uma análise sobre o texto em questão, verificamos que essa interpretação é falha. Quero chamar tua atenção, querido leitor, para o que exporei a seguir:
A Escatologia, que é a ciência dos acontecimentos do tempo do fim, é matéria de longo período de estudo nos seminários, e, dentro do escopo da Escatologia estão as mais diversas linhas de interpretação do Apocalipse, cerca de dez.
Fica claro pelo texto acima que a Igreja do Senhor vai passar pela Grande Tribulação, mas caro leitor, sem mais delongas, não explicaremos aqui sobre as linhas de interpretação do Apocalipse, pois creio ser desnecessário, e, não quero ocupar-te com assuntos acadêmicos, basta que saibas isso: A Igreja passará pela Grande Tribulação. A diferença está nisso: Os ímpios recebem durante esse período os Juízos Condenatórios de Deus, já os eleitos serão duramente perseguidos pelo Anticristo.
A marca da besta não é, como muitos pensam, produto de alta tecnologia humana. Fala-se muito sobre implantação de Chip eletrônico, hipótese que deve ser prontamente rejeitada por qualquer cristão sério, pois isso colocaria a salvação à disposição humana, retirando a Soberania de Deus. Não ponho o Chip, logo estou salvo, ponho o Chip, vou para o inferno, e, sabemos que tanto a salvação quanto a condenação estão na Soberania de Deus. Deus salva quem quer e rejeita quem quer independentemente de estar ou não com Chip.
Note que a Bíblia fala sobre a marca sobre a testa ou na mão direita. A testa simboliza a sede da tomada de nossas decisões e a mão direita a execução dessas decisões. Por isso os ímpios vão de mal a pior, mas os eleitos fazem a vontade de Deus ainda que imperfeitamente.
Então o que seria o número 666? Nosso Deus é triúno, o termo Trindade é teologicamente difícil de ser explicado e permanece um mistério para nós teólogos. Três pessoas distintas formando um único Deus. Na numerologia bíblica o 7 representa a perfeição, já o número 6 representa o homem. E porquê o 6 representado três vezes formando 666? Porquê é o símbolo da trilogia humanística, ou seja, o homem entronizado e adorado como deus. Se alguém lhe disse que verás alguém com esse número estampado na testa, esqueça porque  o Anticristo não surgirá assim, mas os eleitos que aqui estiverem saberão quem é ele.
Graça e Paz!
Pr Afonso Tavares
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    Pastor Afonso

    Sou Pastor Evangélico ha mais de 20 anos, com formação em Teologia 

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