Sobre o livre arbítrio ensinam que a vontade humana tem certa liberdade para operar justiça civil e escolher entre as coisas sujeitas à razão. Não tem, entretanto, a força para operar, sem o Espírito Santo, a justiça de Deus, ou a justiça espiritual, porque o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus. Essa justiça, porém, se realiza nos corações quando, pela palavra, é recebido o Espírito Santo. É o que diz, em outras tantas palavras, Agostinho, no Livro III do Hypognosticon: "Concedemos que todos os homens têm livre arbítrio, que inclui o juízo racional, não, porém, no sentido de que seja capaz, nas coisas que dizem respeito a Deus, a começá-las sem Deus ou seguramente completá-las, mas tão-somente nas obras desta vida, quer boas, quer más. Por obras boas entendo as que se originam do bem natural, isto é, querer trabalhar no campo, querer comer e beber, querer ter um amigo, querer possuir vestimenta, querer construir uma casa, querer esposa, criar gado, aprender algo de apreciável em diversas artes boas, querer o que quer de bom pertencente a esta vida. Tudo isso não subsiste sem o governo de Deus. Na verdade, dele e por ele são e principiaram a ser. Por obras más entendo coisas tais como querer render culto a um ídolo, querer cometer homicídio", etc.
artigo 18 - Do Livre Arbítrio
Sobre o livre arbítrio ensinam que a vontade humana tem certa liberdade para operar justiça civil e escolher entre as coisas sujeitas à razão. Não tem, entretanto, a força para operar, sem o Espírito Santo, a justiça de Deus, ou a justiça espiritual, porque o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus. Essa justiça, porém, se realiza nos corações quando, pela palavra, é recebido o Espírito Santo. É o que diz, em outras tantas palavras, Agostinho, no Livro III do Hypognosticon: "Concedemos que todos os homens têm livre arbítrio, que inclui o juízo racional, não, porém, no sentido de que seja capaz, nas coisas que dizem respeito a Deus, a começá-las sem Deus ou seguramente completá-las, mas tão-somente nas obras desta vida, quer boas, quer más. Por obras boas entendo as que se originam do bem natural, isto é, querer trabalhar no campo, querer comer e beber, querer ter um amigo, querer possuir vestimenta, querer construir uma casa, querer esposa, criar gado, aprender algo de apreciável em diversas artes boas, querer o que quer de bom pertencente a esta vida. Tudo isso não subsiste sem o governo de Deus. Na verdade, dele e por ele são e principiaram a ser. Por obras más entendo coisas tais como querer render culto a um ídolo, querer cometer homicídio", etc.
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De acordo com a Bíblia, Jesus teve quatro irmãos (Tiago, José, Simão e Judas) e também algumas irmãs (Mateus 12:46-50; 13:55-56; João 2:12; 7:3-10; Atos 1:14; 1 Coríntios 9:5; Gálatas 1:19). Por causa do mito de que Maria foi uma virgem perpétua, foi inventada a teoria que estes "irmãos" de Jesus são, de fato, apenas primos. Esta explicação é conveniente, mas contrária à evidência. Esta palavra "irmão" é usada 346 vezes no Novo Testamento e nunca significa "primo". Havia uma palavra para primo, usada em Colossenses 4:10, mas não é a que foi usada nos textos acima. É verdade que a palavra "irmão" é usada para a irmandade espiritual, mas todas as vezes que "irmão" é usada no Novo Testamento para uma relação de família física, ela simplesmente significa irmão. Se irmão significasse primo, em Lucas 8:19-21, Jesus estaria dizendo que sua mãe e seus "primos" eram aqueles que ouvem a palavra e a cumprem.
Toda esta controvérsia é reflexo de uma tendência a dar a Maria uma honra indevida. Muitos pensam que Maria tinha e ainda tem uma influência especial sobre Jesus e que ela pode ser uma mediadora entre nós e Jesus. Mas veja quantas vezes, na Bíblia, Jesus mostrou que Maria não tinha uma capacidade especial para persuadi-lo. 1. Quando foi dito a Jesus que sua mãe e irmãos o estavam procurando, ele respondeu que considerava como sua mãe e irmãos verdadeiros aqueles que o obedecem (Mateus 12:46-50; Marcos 3:31-35; Lucas 8:19-21). 2. Quando a mãe de Jesus sugeriu que a falta de vinho na festa de casamento seria uma boa hora para declarar-se o Messias, ele recusou sua sugestão dizendo: "Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora" (João 2:4). 3. Quando uma mulher na multidão disse a Jesus: "Bem-aventurada aquela que te concebeu e os seios que te amamentaram", Jesus respondeu: "Antes bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam". Paulo concluiu em 1 Timóteo 2:5 que há "um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus". Maria parece ter sido uma mulher boa, uma discípula fiel (Atos 1:4). Mas não tem nenhum poder especial para persuadir Jesus e não foi uma virgem perpétua (Note também Mateus 1:25; Lucas 2:7). Jesus foi criado em uma família com mãe, irmãos e irmãs (Marcos 6:3). Pr. Afonso Isaías 53:4-5 fala de curas físicas ou espirituais?
Num trecho que destaca o sofrimento do Servo do Senhor, encontramos esta profecia: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:4-5). Para entender o significado de textos bíblicos, devemos começar com o próprio conteúdo e contexto e, depois, considerar outras passagens que esclarecem o sentido. Estes versículos falam do sofrimento de Jesus quando veio ao mundo para nos salvar. Ele foi oprimido, castigado e morto. Este trecho fala principalmente do sacrifício que Jesus fez pelos pecados dos homens: “Quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado...” (53:10); “...o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si” (53:11); “...contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu” (53:12). As citações deste trecho no Novo Testamento claramente apoiam este entendimento, pois Isaías 52:13-53:12 é freqüentemente citado para falar sobre o trabalho redentor de Cristo (cf. Romanos 10:16; 15:21; João 12:38; 1 Pedro 2:22-25; Atos 8:32-33; Lucas 22:37; etc.) Pelas pisaduras de Jesus, fomos sarados – recebemos a solução ao nosso principal problema – o pecado, que traz a morte espiritual, a separação de Deus. No sentido de que o sofrimento entrou no mundo por causa do pecado (Gênesis 3:17-19), e até a morte física se tornou uma conseqüência secundária da transgressão do homem (1 Coríntios 15:21-22), Jesus dará uma vitória total sobre a dor desta vida. Mateus 8:16-17 usa as curas físicas realizadas por Jesus como evidências do seu papel como o verdadeiro Messias e Salvador. Jesus curava as enfermidades físicas para mostrar um sinal da sua capacidade de curar a nossa doença espiritual: “Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados – disse ao paralítico: Eu te mando: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa” (Marcos 2:10-11). Seria errado colocar a cura física acima da missão principal de Jesus. Isaías 53:4-5 não é uma promessa de cura para todas as enfermidades físicas dos fiéis. É muito mais do que isso! É uma promessa da cura do nosso principal problema – o pecado! Pr. Afonso Desde o nascimento de Jesus, os homens têm se dividido sobre a questão da divindade dele. Hoje, a grande maioria das pessoas que dizem ser cristãs adoram a Jesus como um ser divino. Outros, como as Testemunhas de Jeová, negam a divindade dele e ensinam que não devemos adorá-lo. O que a Bíblia diz?
Jesus entendeu que a adoração pertence exclusivamente a Deus. Quando tentado pelo diabo, Jesus recusou a ceder, dizendo: "Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto" (Mateus 4:10). Criaturas não merecem adoração. Paulo fala de pessoas que "mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador" (Romanos 1:25). Homens bons recusaram adoração dos outros (Atos 10:25-26; 14:11-18). Anjos, também, não podem receber adoração (Apocalipse 22:8-9). Jesus recebeu adoração. Repetidas vezes, Jesus permitiu que os homens o adorassem (Mateus 15:25; 28:17; João 9:38; etc.). Como podemos explicar esse fato? São três possibilidades que os homens têm sugerido: a) Alguns alegam que Jesus era blasfemo, e aceitou louvor que ele não merecia. Essa foi a conclusão dos judeus que o mataram, mas tudo que o Pai fez para confirmar a palavra de Jesus mostra que eles rejeitaram o Ungido de Deus (Atos 2:32-36). b) Outros acreditam que Jesus era louco, e se enganou com ilusões de divindade. Até os próprios parentes de Jesus chegaram a essa conclusão, antes de ver a evidência convincente da veracidade das suas afirmações (Marcos 3:21,31-35). Mas, pelas poderosas provas que ele deu, seus irmãos se tornaram discípulos (Atos 1:14). c) Todos que acreditam na Bíblia como a palavra de Deus entendem que Jesus é divino. Sendo Deus, ele merece adoração. Podemos tirar todas as dúvidas sobre esse assunto pelo estudo de Hebreus, capítulo 1. Esse capítulo mostra a posição exaltada de Jesus como Herdeiro, Criador, Expressão exata do ser de Deus, Sustentador da criação, Purificador de pecados, etc. O capítulo afirma que Jesus é o Filho de Deus e é superior aos anjos. Neste contexto, o Pai ordenou que os anjos adorassem o Filho (Hebreus 1:6). Até as mais antigas edições das Escrituras publicadas pelas Testemunhas de Jeová refletem o sentido correto desta ordem: "Mas, ao trazer novamente o seu Primogênito à terra habitada, ele diz: ‘E todos os anjos de Deus o adorem.’" (Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, Edição Brasileira, 1967). Qualquer pessoa que recusa adorar a Jesus desobedece ao Pai. Pr. Afonso . A ORDEM DE DEUS PARA A VIDA FAMILIAR
Nenhum tema é mais sensível ao coração de Deus do que aquele que, nos dias atuais, prende a atenção de todo cristão sensível e cheio do Espírito: a prioridade da família. Como pessoas redimidas que vivem num relacionamento com Deus através de Cristo, é coerente com as Escrituras que estes dêem prioridade ao aprendizado do caminho bíblico para o cumprimento e a vivência da vida familiar como ordem divinamente instituída. A Bíblia desenvolve este tema com uma dupla demonstração de riqueza no relacionamento familiar. É evidente que o primeiro casal (Adão e Eva) está em paz, em união e experimenta o desígnio perfeito do projeto criativo de Deus no relacionamento matrimonial em que “serão ambos uma carne”. Porem outra família acha-se claramente presente, em que Deus – o Pai celestial de toda a Terra e da família dos céus (Ef 3.14-15) – é visto em seu papel fundamental como Doador, Preservador, Protetor do destino da humanidade. Neste estudo veremos Deus, como Pai amoroso e as formas de recuperar os relacionamentos através do padrão divino. 1) Deus criou o ser humano (macho/fêmea) à sua própria imagem (Gn 1.26-28) E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. Deus criou o ser humano como macho e fêmea, não um indivíduo solitário, mas duas pessoas. Quando Deus disse façamos; Deus estava falando, não somente para aquilo que o Novo Testamento revela como Trindade, mas para todo o exército dos céus, incluindo os anjos. A expressão “nossa imagem”; refere-se, provavelmente, a qualidades tais como razão, personalidade e intelecto, além da capacidade de relacionar, ouvir, ver e falar. Tudo isto é característica de Deus, que ele escolheu reproduzir na raça humana. A expressão “domine sobre a terra”; refere-se ao fato de Deus ter criado o homem para ser um agente em seu Reino, para governar e dominar o resto da criação, inclusive as forças satânicas agressivas, que logo em seguida violariam as leis de Deus. Estes versículos introduzem a expressão que é a pedra fundamental da compreensão bíblica do ser humano: imagem de Deus. A imagem de Deus é apresentada, antes e acima de tudo, em relação a um conceito social ou comunitário de Deus único. “E disse Deus (singular): Façamos (plural) o homem à nossa (plural) imagem. “Muitos estudiosos interpretam este uso tanto do singular com do plural como uma alusão à Trindade: um Deus, e mesmo assim uma comunidade de Pessoas. Dando sequencia, Deus então cria o ser humano à sua própria imagem. Neste ponto de partida extremamente importante, a Escritura enfatiza um aspecto particular da natureza humana, ou seja, aquilo que corresponde ao aspecto social ou comunitário da natureza de Deus: Deus cria o ser humano como homem e mulher – Não um indivíduo solitário, porem duas pessoas. E mesmo assim, quando continuamos a leitura, nós descobrimos que os dois são, no entanto, “um” (ver 2.24). A comunidade que reflete a imagem de Deus é uma comunidade espacial: a comunidade de um homem e uma mulher. Quando Deus escolheu criar o ser humano à sua própria imagem, ele criou um casamento, uma família. A comunidade da família é um reflexo da comunidade em Deus A sua identidade, vida e poder procedem de Deus. Conforme a popularidade de Jesus crescia, seus inimigos procuravam, desesperadamente, meios para explicar seus maravilhosos poderes. Finalmente, decidiram alegar que ele expulsava demônios pelo poder do próprio Satanás (Mateus 12:22-32; Marcos 3:22-30; Lucas 11:14-23). Jesus respondeu com três argumentos e uma advertência.
Seus argumentos foram os seguintes: 1. Satanás não atacaria a si mesmo, pois ninguém luta contra si mesmo. 2. Se eu expulso demônios por Satanás, como seus filhos os expelem? 3. Para roubar a casa de um homem forte, tem-se primeiro que amarrá-lo. Expulsando demônios, estou amarrando Satanás, de modo que eu possa cumprir minha missão de resgatar àqueles que Satanás mantém cativos. Sua advertência foi: "Em verdade vos digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e as blasfêmias que proferirem. Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno." (Marcos 3:28-30). O que é este pecado imperdoável? Muitos trechos ensinam que é possível ir tão longe de Deus que não se pode retornar. Paulo adverte sobre consciências insensíveis (1 Timóteo 4:2). Hebreus, fala de corações endurecidos (capítulo 3) e daqueles que não podem ser trazidos de volta ao arrependimento (capítulo 6). João fala daqueles cujos pecados levam à morte, uma vez que eles se recusam a se arrependerem e a confessá-los (1 João 5:16-17). O próprio Jesus fala do solo que foi pisoteado e compactado ao ponto em que nenhuma semente pode germinar (Lucas 8:5). Cada passo que damos afastando-nos de Deus aproxima-nos do ponto sem retorno. Podemos perder o poder moral para mudar e voltar ao Senhor. O problema, naturalmente, não está na vontade de Deus de perdoar o pecador (Lucas 15; 2 Pedro 3:9). Deus alegremente aceita e perdoa a todos que se arrependem. O problema está em que alguns rejeitam cada tentativa de Deus para motivar o arrependimento. Depois que Jesus deixou a terra, o Espírito Santo veio para revelar a mensagem final da salvação. Para aqueles que a recusam e se voltam contra o Espírito Santo, Deus não tem nenhum outro plano. Não há outro sacrifício pelo pecado (Hebreus 10:26-31). Aqueles cujo estado endurecido faz com que recusem o rogo final de Deus, nunca serão perdoados. Esta é a blasfêmia contra o Espírito Santo. Queira Deus conceder-nos corações tenros para prontamente responder à sua palavra. Pr. Afonso O purgatório, segundo a doutrina da Igreja Católica Romana, é o estado no qual os fiéis são purificados depois da morte, antes de entrar no céu. Desde que a nossa preocupação é com a doutrina bíblica, observamos que a palavra "purgatório" não se encontra nas Escrituras.
De onde vem, então, essa doutrina? Segundo o Catecismo Católico de John A. Hardon, S.J., a declaração formal da doutrina de purgatório foi feita em 1274, mais de 12 séculos depois da morte de Jesus! Uma vez que a doutrina se tornou oficial, foi necessário procurar algum apoio teológico. Hardon cita três trechos bíblicos para defender a idéia de purgatório. Vamos examinar cada citação: 2 Macabeus 12:41-45. Esse trecho descreve os atos de Judas Macabeus depois de uma batalha contra Górgias. Judas e seus homens oraram pelo pecado dos mortos e mandaram que fosse oferecido um sacrifício por eles em Jerusalém. Há dois problemas com o uso desse trecho: (a) 2 Macabeus é um dos livros contidos na Bíblia Católica mas rejeitados na maioria de outras bíblias. (b) O pecado citado no trecho (veja 2 Macabeus 12:40) foi idolatria, considerado o motivo da morte deles. Para usar este trecho para apoiar a doutrina de purgatório seria necessário afirmar que esses homens que alegamente morreram por causa da idolatria não morreram na prática de pecado mortal, pois a Igreja Católica ensina que tais pessoas não teriam acesso ao purgatório. Mateus 12:32 diz que a blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoada, nem neste mundo, nem no mundo que há de vir. Hardon conclui, sem prova nenhuma, que esse versículo sugere que outros pecados serão perdoados após a morte. 1 Coríntios 3:13,15 fala de julgamento através de fogo. O fogo serve para provar o valor das obras de cada um. O trecho nada diz sobre um lugar de purificação após a morte. A Bíblia claramente afirma que o julgamento vem depois da morte (Hebreus 9:27), no qual seremos julgados pelos atos feitos por meio do corpo (2 Coríntios 5:10). Jesus ensinou que é impossível ao ímpio escapar dos tormentos para entrar no conforto dos fiéis (Lucas 16:25-26). Devemos nos preparar para o julgamento agora, pois a Bíblia não fala de segundas chances após a morte. Pr. Afonso É apropriado para os cristãos proteger seus corações e mentes e evitar todas as influências corruptoras do mundo (1 Coríntios 15:32-33). Necessariamente, aquele que é convertido a Cristo precisa abandonar muitas das coisas que antes lhe davam prazer, incluindo músicas de letras indecentes ou que encorajam rebelião contra a vontade de Deus.
Isto não significa, contudo, que não podemos ouvir nenhuma música com propósito de entretenimento. Encontramos na Bíblia pelo menos três propósitos para a música: Louvor a Deus, oferecido no Novo Testamento como o fruto dos lábios, emanando do coração do adorador (Hebreus 13:15; Tiago 5:13; Colossenses 3:16; Efésios 5:19; etc.). Isto é feito para agradar a Deus e deverá ser da maneira como ele instrui. Ensinamento a outros sobre a vontade de Deus (Colossenses 3:16; Efésios 5:19). Estes versículos mostram que usamos para ensinar sobre Deus o mesmo tipo de música que usamos para adorá-lo: canto de salmos, hinos e cânticos espirituais. Não há no Novo Testamento autorização para o uso de instrumentos quando cantamos para louvar e ensinar sobre a vontade de Deus. Prazer dos ouvintes. Muito antes que a música fosse mencionada em relação com adoração, já era usada para dar entretenimento aos homens. Os instrumentos musicais estavam entre as primeiras invenções dos homens (Gênesis 4:21). A música é freqüentemente associada com festividades (Gênesis 31:27; Lucas 15:25) e com o alívio (Samuel 16:23). O escritor de Eclesiastes observou que Deus pretendia que o povo trabalhador tivesse algum tempo para tal prazer nesta vida (Eclesiastes 3:12-13). Não há princípio bíblico que condene ouvir música decente por entretenimento, sejam os cânticos infantis que a mãe ensina aos filhinhos, música popular que os jovens ouvem, ou música clássica que seus pais e avôs possam apreciar. Uma observação: Nós que somos pais precisamos cuidadosamente não provocar nossos filhos à ira quando ensinamos sobre tais assuntos (Efésios 6:4). Devemos ensiná-los a escolher músicas decentes e puras em suas mensagens, mas não devemos condenar a música deles meramente por preferências de estilo. Quando eu era adolescente, meu pai não gostava das músicas que eu gostava, e que meus filhos agora chamam de antigas! Mas ele me ensinou, e eu lhes ensino, a ouvir músicas que não corrompam os valores espirituais e morais. Pr. Afonso Deus predeterminou, antes mesmo da criação do mundo, que haveria de enviar Cristo como um sacrifício pelo pecado. Ele preordenou que salvaria todos que entrassem e permanecessem em Cristo. Deus até mesmo predispôs as condições exatas que seriam necessárias para ser unido com seu Filho e experimentar esta salvação. Deus tem o direito de escolher salvar quem ele quer; e predeterminou salvar aqueles que o amam, aqueles que obedecem fielmente ao evangelho de Cristo. Textos tais como Efésios 1:3-14 e Romanos 8:28-30 deverão ser estudados cuidadosamente.
Deus não predestinou quais pessoas escolheriam cumprir a estas condições de salvação. Cada pessoa determina esta parte. O sangue de Cristo é adequado para salvar a todos (Hebreus 2:9; 1 João 2:2) e o apelo do evangelho é dirigido a todos (Mateus 28:19; Marcos 16:15). Deus quer que todos sejam salvos (1 Timóteo 2:3-4; 2 Pedro 3:9) e providenciou os meios necessários para a salvação de todo aquele que estiver pronto a submeter-se a ele em fé. O evangelho revela que tipo de pessoa Deus predeterminou salvar e agora cada pessoa tem que escolher se o obedecerá. A idéia de uma predestinação arbitrária de indivíduos para a salvação ou condenação é totalmente contrária aos princípios básicos das Escrituras. A Bíblia ensina claramente que Deus não mostra favoritismo (Atos 10:34-35; Romanos 2:11) e que o julgamento será baseado em nossos atos, e não em algum tipo de pré-escolha individual por Deus (Romanos 2:6; 2 Coríntios 5:10). Assim, a predestinação é a predeterminação de Deus a enviar Cristo e salvar aqueles que estão nele. Deus escolheu o povo que ele salvaria; nós temos agora a livre escolha para nos juntar com esse povo e tornarmo-nos uma pessoa do tipo que Deus predestinou salvar. Todo homem foi convidado a se tornar um dos escolhidos. Pr. Afonso |
Pastor AfonsoSou Pastor Evangélico ha mais de 20 anos, com formação em Teologia Categories |