Pastor Afonso Responde!
  • Início
  • Textos
  • Curso Bíblicos
  • O que a Bíblia diz
  • Audios & Vídeos
  • Apoio
  • Mensagem do dia
  • Loja Virtual

OS PARADIGMAS DE LUTERO PARA A MÚSICA SACRA (PARTE 3) "A MÚSICA NA VIDA DE LUTERO"

9/30/2014

0 Comments

 
1. A MÚSICA NA VIDA DE LUTERO
O papel de Lutero para a música e o culto do século XVI foi importante.
Lutero está no centro de um novo movimento musical que iria influenciar
profundamente a nova igreja a se formar: a Igreja Luterana. Lutero não era
apenas um apreciador de música. Ele mesmo era músico e compositor. Ele abriu
o caminho para uma nova música que iria desenvolver-se na Igreja Protestante.
Dentre os reformadores do século XVI, Lutero é o único a enfatizar e
usar a música como um dom excelente de Deus para ser usado com a
proclamação da palavra bem como para o nutrimento da vida cristã e para
o louvor de Deus.
Eu certamente gostaria de louvar a música com todo o meu coração
como um excelente dom de Deus que é e recomendá-la a todos.
Mas eu estou tão maravilhado pela diversidade e magnitude de suas
virtudes e benefícios que ... quanto mais eu quero recomendá-la,
meu louvor está limitado a ser deficiente e inadequado ... Pois se
você deseja confortar os tristes, aterrorizar os contentes, encorajar
os desesperados, humilhar os orgulhosos, acalmar os violentos, ou
apaziguar aqueles cheios de ódio ... que meios mais efetivos que a
música você pode achar?2
Calvino permitiu a música na igreja com relutância e Zuínglio baniu a música
do culto. No entanto, para Lutero a música vinha logo após a teologia em
importância: “logo depois da Palavra de Deus a música merece o mais alto louvor”.3
Lutero tinha grande apreço pela liturgia histórica. Ele teve música em
casa e nos seus estudos antes e durante sua vida monástica. Aprendeu a
cultivar a música. Por isso estimulava o ensino do canto gregoriano bem
como de músicas polifônicas tradicionais, além dos hinos congregacionais.
Portanto, tanto a arte sofisticada quanto o canto congregacional simples
estavam presentes no culto de Lutero. Disto resultou, com o passar do
tempo, uma tradição musical de grande profundidade e riqueza.
Lutero tinha preocupação de tornar a música uma arte prática que
transmitisse a palavra. Afirma Carl Schalk:
Concentrando-se na estreita associação da música com a palavra,
Lutero trouxe profundos novos discernimentos para a música na
vida cristã, livrou-a de uma variedade de idéias que restringiam e
confiavam seu uso no louvor de Deus e fez dela uma atividade viva
como viva vox evangelii, a “viva voz do evangelho”.4
2 Prefácio ao Symphoniae iucundae de George Rhaus (1538), Luther’s Works 53:321-323.
Daqui em diante esta obra será citada abreviadamente LW.
3 LW, 53:323.
4 Carl Schalk, Luther on Music: paradigms of praise, pp. 10-11.
7
Igreja Luterana - nº 1 - 2003
LUTERO EM CASA E NA ESCOLA EM MANSFELD
Lutero cresceu numa família pobre e piedosa de camponeses. A única
evidência do uso da música em sua casa é uma pequena canção cantada
por sua mãe. O conteúdo desta canção é o seguinte:
Se o povo não gosta de você e de mim,
A responsabilidade deve estar conosco.5
Na escola elementar em Mansfeld um aluno aprendia “somente quatro
coisas: ler, escrever, canto e latim”.6 O canto era uma ênfase porque “pela
tradição os estudantes tinham que tomar parte como cantores em todos os
ofícios eclesiásticos”.7 Carl Schalk faz uma sinopse dos estudos musicais
nas escolas da época:
A música naturalmente desempenhava uma parte importante no
treinamento dos estudantes. Ensinava-se a eles a liturgia católica
bem como a participação nas procissões coloridas e eram dados os
treinamentos para todos os ofícios regulares e especiais celebrados
durante o ano eclesiástico. Além disso, os estudantes também
aprendiam os rudimentos da teoria musical, aprendendo os tons dos
salmos junto com os elementos iniciais da música. Em algumas
escolas também eram praticados o contraponto e o canto em
diversas vozes. Grande parte da instrução musical era também
naturalmente de natureza religiosa, conduzida pelo chantre, que
entendia a liturgia latina e era bem versado em música.8
MAGDEBURGO, EISENACH E ERFURT
Em 1497, com 14 anos, Lutero estudou em Magdeburgo. Desta época
não sabemos nada sobre o conteúdo específico de suas aulas. No entanto,
sabe-se que na época o currículo era semelhante em todas as escolas e que
a música sempre estava presente.
Em 1498 Lutero é enviado para a escola em Eisenach. Neste local,
além das disciplinas da época, Lutero se junta a um dos coros da escola, o
Kurrende, a maior parte jovens sob a liderança de um monitor. Iam de
casa em casa cantando e pedindo donativos; cantavam também em
casamentos e funerais de burgueses ricos recebendo uma pequena
remuneração. Em Eisenach Lutero é recebido por Ursulla Cotta, o que lhe
dá mais tempo para os estudos. Também nesta cidade ele tem a influência
de João Braun, vigário da Igreja de Santa Maria, “cujo amor por poesia e
5 Roland Baiton, Here I Stand: A Life of Martin Luther, p. 24.
6 Heinrich Boehmer, The Road to Reformation. Citado por Carl F. Schalk in Luther on Music:
paradigms of praise, p. 12.
7 Ibid.
8 Carl Schalk, Luther on Music: paradigms of praise, p. 13.
8
Igreja Luterana - nº 1 - 2003
música representou interesses culturais mais amplos do que Lutero tinha
anteriormente experimentado”.9
Na primavera de 1501, antes de completar 18 anos, Lutero matricula-se na
Universidade de Erfurt, entrando para o departamento de artes liberais. Do
curso faziam parte as obras de Aristóteles em filosofia natural, metafísica, filosofia
moral e as ciências do antigo quadrivium – geometria de acordo com Euclides,
aritmética, música de acordo com João de Merus e Tinctoris e astronomia.
Crotus, relembrando o colega Lutero neste período, escreveu alguns anos mais
tarde: “Você era o músico e o filósofo erudito de nosso círculo”.10
O “MOSTEIRO NEGRO”
Uma vez no convento, Lutero tinha que se submeter aos exercícios
religiosos regulares diariamente. Eram as Horas de Oração, sete vezes ao
dia, nas quais o canto sempre estava presente.
No dia 2 de maio de 1507, no Domingo Cantate, Lutero relembra: “Eu
cantei minha primeira missa”.11 O convento onde Lutero estava era dos
agostinianos e eles se orgulhavam e eram famosos pela sua Salmodia.
Coincidência ou não, quando Lutero passou a ser professor, suas primeiras
preleções foram baseadas nos salmos. Em 1524, no seu último ano como
membro dos agostinianos na ordem dos eremitas, ele escreveu:
Se eu tivesse filhos e tivesse condições, não deveriam aprender
apenas as línguas e história, mas também deveriam aprender a cantar
e estudar música com toda a matemática.12 Pois que é tudo isso
senão brincadeiras de criança nas quais os gregos outrora educaram
suas crianças e do que resultaram pessoas excelentes, preparadas
para toda sorte de atividades?13
Schalk complementa:
A experiência de Lutero com música em casa, durante sua
escolaridade e durante sua vida no mosteiro, constituiu uma parte
importante da base e contexto dos quais desenvolveu sua visão
particular da música na vida da igreja. Destas experiências, junto
com seu conhecimento progressivo e conhecimento das Escrituras,
no entanto, cresceram discernimentos e compreensões teológicas
particulares que ajudaram a moldar sua visão do papel da música
9 Harold J. Grimm, The Reformation Era 1500-1600. Citado por Carl F. Schalk in Luther on
Music: paradigms of praise, p. 14.
10 Julius Köstlin, The Theology of Luther. Citado por Carl F. Schalk in Luther on Music:
paradigms of praise, p. 15.
11 LW 54:234.
12 No currículo escolar da Idade Média, a música integrava a matemática.
13 “Aos Conselhos de Todas as Cidades da Alemanha para que Criem e Mantenham Escolas
Cristãs” (1524), Martinho Lutero; obras selecionadas.
0 Comments

"OS PARADIGMAS DE LUTERO PARA A MÚSICA SACRA" (PARTE 2)

9/28/2014

0 Comments

 
“Cantai ao Senhor um cântico novo” (Sl 98.1), diz o salmista. Esta e muitas outras passagens da Escritura Sagrada nos incentivam a escrevermos uma nova canção ao Senhor. De saída é bom lembrar o porquê de escrever um cântico novo ao Senhor. No próprio Salmo 98 lemos o motivo: "porque Ele tem feito maravilhas" (Salmo 98.1). Quais são as maravilhas do Senhor? Além de ter criado tudo e manter a criação, a grande maravilha do Senhor é esta: "O Senhor fez notória a sua salvação; manifestou a sua justiça perante os olhos das nações" (Salmo 98.2).
A Música Sacra está presente em toda a História da Igreja. O próprio Livro de Salmos é o hinário do povo de Israel. Uma das principais características que diferenciam a Música Sacra do moderno louvor gospel, é que a Música Sacra louva e engrandece a Deus (é Teocêntrica), enquanto a música gospel louva ao homem (é Antropocêntrica). A Bíblia nos diz que o Senhor é digno de toda a honra, toda a glória, todo o louvor, para todo o sempre. Quando a Igreja lança mão de músicas gospel para incrementar o culto, ela comete pecado, pois é Deus quem determina como quer ser adorado, e não o ser humano.
0 Comments

"OS PARADIGMAS DE LUTERO PARA A MÚSICA SACRA" (PARTE 1)

9/27/2014

0 Comments

 
Nós que nos aventuramos nestes oceanos de controvérsias chamados redes sociais, estamos sujeitos a todos os tipos de ataques. O que me levou a escrever isto foi o fato de eu ter postado um comentário a respeito de igrejas que aceitam qualquer música, com qualquer ritmo e com letras anti-bíblicas. Então no comentário escrevi: "Deixo aqui uma dica: seria bom que todos lessem os "Paradigmas de Lutero para a Música Sacra". Em consequência disso: recebi uma resposta mal-educada da própria pessoa que postou o vídeo com pessoas fazendo uma barulheira infernal dentro da igreja. A resposta dessa pessoa foi: "Na igreja evangélica não existe música sacra". 
Não me dei ao desgosto de responder, simplesmente retirei o meu comentário, mas vamos analisar a resposta dessa pessoa: Se não existe música sacra dentro da igreja, então todas as músicas nas igrejas são dedicadas aos demônios. Ele simplesmente ignora o significado do vocábulo "sacro". Segundo o dicionário Caldas Aulete "sacro" significa sagrado ou relativo à religião. Exemplo: Sagrados Mandamentos=Mandamentos Sacros.
Baseado nisso mostraremos à partir de agora como a Bíblia delineia a questão da música, no culto de adoração a Deus.
No mesmo dicionário a palavra paradigma significa: "parâmetro ou modelo a ser seguido".
Isso tudo vem acontecendo porque o homem quer determinar a forma de cultuar a Deus. O culto é Antropocêntrico e não Teocêntrico. 
0 Comments

A CONFISSÃO POSITIVA É UMA HERESIA, E, COMO TAL, DEVE SER COMBATIDA. (PARTE 6) "A SOBERANIA DE DEUS"

9/25/2014

0 Comments

 
Um dos textos usados pelos mestres da Confissão Positiva é o seguinte: “E tudo o que pedirdes em oração, crendo, o recebereis” (Mt 21.22; cf. Mc 11.24; Jo 14.13; 15.7; 1 Jo 5.15). Alegam que, pela Palavra, Deus obriga-se a nos atender. Daí concluem que não precisamos pedir, mas exigir o direito a que fazemos jus. Dizem, também, que, em razão disso, é ocioso dizer `se Deus quiser´ ou `que seja feita a Sua vontade´. Esses desvios não são os únicos da Confissão Positiva. 

Se a palavra acima funcionasse automaticamente, isto é, se de forma literal Jesus nos desse qualquer coisa que lhe pedíssemos com fé, nosso destino e nossas lutas estariam sob nosso próprio controle, o que seria desastroso, pois somos incapazes de conhecer o que nos aguarda o futuro e o que é melhor para nossa vida. Todavia, nosso “Pai sabe do que necessitais, antes de lho pedirdes” (Mt 6.8; cf. Ef 3.20). Ele nos dará o que for melhor, e nem sempre pedimos o que é melhor. Deus poderá responder SIM ou NÃO, visto que Ele é soberano para fazer somente o que lhe apraz. Vejamos exemplos bíblicos em que Deus respondeu negativamente: Paulo orou com fé para que Deus o livrasse de um espinho na carne, e Deus não o atendeu (2 Co 12.8-9). Ele também estava capacitado por Deus para curar enfermos (Mc 16.18; At 28.9)), mas não pôde curar Epafrodito (Fp 2.25-27) nem Trófimo (2 Tm 4.20) nem Timóteo (1 Tm 5.23). 

A interpretação de Mateus 21.22 não pode ser literal porque Deus não pode nos dar qualquer coisa. Por exemplo, Deus não perdoa nossos pecados sem que tenhamos perdoado as ofensas recebidas, ainda que Lho peçamos com fé (Mc 11.23-26). Deus não me atendeu quando lhe pedi, em lágrimas e profunda dor, durante sete meses, que curasse a minha mulher. Também lhe pedi que tirasse a minha vida, mas a deixasse viver, mas não fui atendido. Minhas petições foram negadas. Os planos de Deus excediam a minha capacidade de compreensão. 

Deus também não cura todas as pessoas, pelas quais oramos com fé. O mais certo é seguirmos o exemplo de Jesus: “Não seja, porém, o que eu quero, e, sim, o que tu queres” (Mc 14.36); e o de Paulo: “Se Deus quiser, outra vez voltarei a vós” (At 18.21; 1 Co 4.19); “A fim de que, pela vontade de Deus, chegue a vós...” (Rm 15.32). Deus tem razão em cem por cento das vezes em que Ele nos responde com um não. Depois de um certo tempo é que vamos entender que foi melhor assim. 

A soberania de Deus, absoluta e universal, decorre de seus atributos incomunicáveis (onipotência, onisciência, onipresença, infinitude e imutabilidade). Deus é supremo sobre todas as coisas, em governo e autoridade. Ele faz o que quer com o que é seu (Mt 20.15) e se compadece de quem quer se compadecer, e terá misericórdia de quem quiser ter misericórdia. “Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?” (Rm 9.15,16,18,21). Não se pode pôr limites à sua autoridade. “Deus não é menos soberano na distribuição de seus favores. A alguns dá riquezas, a outros, honra; a outros, saúde; enquanto outros são pobres, ignorados ou vitimados pela enfermidade. A alguns, ele envia a luz do evangelho; a outros, ele deixa nas trevas. Alguns, pela fé, são conduzidos à salvação; outros perecem na incredulidade. À pergunta “Por que isso é assim?”, a única resposta é aquela dada por nosso Senhor: “Assim foi do teu agrado, ó Pai” - Mt 11.26” (Teologia Sistemática Strong). 

Por isso, devemos sempre dizer: seja feita a tua vontade, porquanto é o Senhor que “esquadrinha o coração, e provo a mente, e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos, e segundo o fruto das suas ações” (Jr 17.10). O salmista aconselha: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e ele tudo fará” (Sl 37.5). Jó, um herói da fé, declarou: “Ainda que ele me mate, nele esperarei” (Jó 13.15). 

www.palavradaverdade.com


0 Comments

A CONFISSÃO POSITIVA É UMA HERESIA, E, COM TAL, DEVE SER COMBATIDA. (PARTE 5) "PEDIR OU EXIGIR"?

9/24/2014

0 Comments

 
Com relação à substituição do "pedir" pelo "exigir", vejam o seguinte. Pedir, do grego aiteõ, sugere a atitude de um suplicante que se encontra em posição inferior àquele a quem pede. É esse o verbo usado em João 14.13 – “E tudo quanto pedirdes em meu nome...” – e 14.14 – “Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei”. “Pedir”, do grego erõtaõ, indica com mais freqüência que o suplicante está em pé de igualdade ou familiaridade com a pessoa a quem ele pede, como, por exemplo, um rei fazendo pedido a outro rei. “Sob este aspecto, é significativo destacar que o Senhor Jesus nunca usou o verbo aiteõ na questão de fazer um pedido ao Pai”, por ter dignidade igual Àquele a quem pedia. (Jo 14.16; 17.9,15,20 – Fonte: Dic. VINE). Como a Confissão Positiva diviniza o homem, colocando-o no mesmo nível de Deus, não há porque pedir, mas exigir. Alguns falam em “reivindicar direitos”, da mesma forma como fazemos nos requerimentos endereçados às autoridades constituídas.

Fonte: Palavra da Verdade 


0 Comments

A CONFISSÃO POSITIVA É UMA HERESIA, E, COMO TAL, DEVE SER COMBATIDA (PARTE 4) "SE DEUS QUISER"

9/23/2014

0 Comments

 
Conforme ensina a Confissão Positiva, submeter-se à vontade de Deus anula a oração; dizer “seja feita a tua vontade” é ser estúpido e chamar Deus de idiota. A estupidez e idiotice estão em quem ensina heresias. O “Jesus” que apareceu a Hagin e ensinou os passos decisivos para conseguir tudo o que desejar entrou em contradição com o Jesus da Bíblia. Na oração-modelo do Pai Nosso, Ele nos ensinou a pedir, e não exigir de Deus, e que em tudo “seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6.10); ensinou que devemos sempre fazer a vontade do Pai (Mt 7.21; 12.50); Ele mesmo dava o exemplo (Jo 4.34; 5.30; 6.38,39). Até no momento de maior dor, na última noite em que passou com os apóstolos, Jesus foi submisso à vontade do Pai: “Pai, se queres, passa de mim este cálice, todavia não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lc 22.42). Os mestres da prosperidade ensinam o oposto. Dizem que a nossa vontade é que deve prevalecer. Os apóstolos, que tinham o ensino de Jesus no coração, não pensavam do mesmo modo. Diante da recusa de Paulo em cancelar sua viagem para Jerusalém, eles se renderam aos fatos e disseram: “Faça-se a vontade do Senhor” (At 18.21; 21.14; cf. Sl 40.8; 143.10; Rm 1.10; 15.32; 1 Co 4.19; Hb 10.7; 1 Pe 2.15; 3.17; 4.2,19; 1 Jo 2.17). 

A expressão `se Deus quiser` não entra no vocabulário dos mestres da prosperidade. A doutrina deles aponta para “eu digo, eu faço, eu recebo”. É o mesmo que dizer: Eu posso, eu mando, eu sou Senhor de mim mesmo. Isto é egolatria. A exemplo de `se for da tua vontade`, dizer `se Deus quiser´ é chamar Deus de idiota. Deveriam editar uma Bíblia particular, com interpretações próprias, ajustadas aos seus ensinos, como fizeram os testemunhas-de-jeová. Vejam o que diz a Palavra: 

“Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará. Vós que dizeis: Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, lá passaremos um ano, negociaremos e ganharemos. Ora, não sabeis o que acontecerá amanhã... Em lugar disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser [ou se for da Sua vontade], viveremos e faremos isto ou aquilo. Vós vos jactais das vossas presunções. Ora, toda jactância tal como esta é maligna” (Tg 4.10,13-16). 

É indiscutível o desencontro entre a Palavra de Deus e a doutrina da Confissão Positiva. Há declarações que chegam a ser uma blasfêmia: “Acredito que a oração do Pai Nosso não é para os crentes hoje em dia” (Frederic Price). Ora, o crente é que deve adaptar-se à vontade de Deus expressa na Bíblia, e não o contrário. Pelo visto, os fiéis da Confissão Positiva rejeitam por completo a oração ensinada por Jesus, porque nela os cristãos se colocam à mercê da soberana vontade do Senhor.

Fonte: Palavra da Verdade 


0 Comments

A CONFISSÃO POSITIVA É UMA HERESIA, E, COMO TAL, DEVE SER COMBATIDA (PARTE 3) "LOUCOS POR DINHEIRO"

9/22/2014

0 Comments

 
Entre Hagin, Hinn, Copeland, Jorge Tadeu, Robert Tilton, Morris Cerullo, Charles Capps e outros, parece haver uma disputa para ver quem cria mais aberrações teológicas e desvios doutrinários. Qual a razão de tanto empenho? Amor pelas almas perdidas ou amor ao dinheiro? A resposta vem de um dos componentes da orquestra, que desta vez saiu do tom. Leiam:

“Eu estava muito influenciado por Kenneth Hagin e Kenneth Copeland. Nenhum deles fala de salvação. Só de fé. A mensagem da fé é vazia sem o Espírito. A própria palavra [prosperidade] foi distorcida e tornou-se de importância fundamental no ministério. Dinheiro, dinheiro, dinheiro. É quase como ir a um cassino jogar” (Benny Hinn, citado por Paulo Romeiro, em Evangélicos em Crise, p.43-44). Hinn reconhece os erros doutrinários da Confissão Positiva, mas, parece, não consegue livrar-se das “concupiscências loucas e nocivas” que arrastam os homens à “ruína e perdição”, por causa do desejo ardente de ficarem ricos (1 Tm 6.9). Leiam o que ele declarou: “Anos atrás costumavam pregar: Ó, nós andaremos por ruas de ouro. Hoje eu digo: Não preciso de ouro lá em cima. Quero o ouro aqui embaixo”. 

Benny Hinn tem razão. O cristianismo não é um cassino, em que quem arriscar mais, tem chance de levar mais. Se até agora nada deu certo; se não choveram dólares sobre você, é hora de arriscar tudo, numa última cartada. Entregue aos mestres a sua bolsa, seu salário, seus bens. Sabendo disso, o próprio Hinn ensinou: “Você quer prosperar? O dinheiro vai cair sobre você da esquerda, da direita e do centro. Deus começará a fazê-lo prosperar, pois o dinheiro sempre se segue à retidão... Diga comigo: Tudo que eu possa desejar já está em mim”. Alguém tem dúvida de que no Brasil as igrejas filiadas ao ministério dos Kenneth`s tocam a mesma música? Outra de Hinn: “O dinheiro sempre se segue à retidão” Traduzindo, significa que a pessoa justa, correta, honesta terá muito dinheiro. E o [crente] pobre? Não tem dinheiro porque não leva uma vida de retidão? É possível que o vil metal esteja provocando distúrbios mentais em muita gente.

Fonte: Palavra da Verdade 


0 Comments

A CONFISSÃO POSITIVA É UMA HERESIA, E, COMO TAL DEVE SER COMBATIDA. (PARTE 2)

9/21/2014

0 Comments

 
“Sereis semelhantes a Deus” É este um dos itens fundamentais da doutrina desses mestres da fé: o homem deve exigir seus direitos e não se submeter à vontade de Deus. Essa aberração teológica rebaixa o Criador, que fica à mercê das vontades e caprichos humanos, e exalta o homem, colocando-o em condições de igualdade com Cristo. Eles falam e ensinam o que o Senhor não mandou falar nem ensinar. Apresentam um cristianismo particular, muitas vezes fruto de experiências particulares, de visões e aparições. 

“O homem foi criado em termos de igualdade com Deus... O crente é chamado de Cristo... Eis quem somos: somos Cristo... Você é tanto uma encarnação de Deus quanto Jesus Cristo o foi”. O Senhor fez o homem como o Seu substituto aqui na terra... O homem era Senhor... vivia em termos de igualdade com o Criador. Muitos não sabem ainda que são filhos e filhas de Deus tanto quanto o próprio Jesus... Nem o próprio Senhor Jesus tem uma posição melhor diante de Deus do que você e eu temos” (Kenneth Hagin, citado por Hank Hanegraaaff, Cristianismo em Crise, p. 116/7). 

Essas palavras são um testemunho de que não podemos confiar na doutrina da Confissão Positiva. Afirmar em alto e bom som que o Príncipe da Paz tem posição inferior ao homem diante do Pai soa como uma blasfêmia contra o Filho Unigênito de Deus, o Verbo encarnado, o “Alfa e Ômega, o primeiro e o último, o princípio e o fim”. Observem que Hagin rebaixa Jesus a uma condição de desigualdade com o Pai, ao mesmo tempo em que promove a deificação do homem. Essa doutrina é a da serpente (Gn 3.5). 

“A razão para Deus criar Adão foi seu desejo de reproduzir a si mesmo. Adão não era um deus pequenino. Não era um semideus. Nem ao menos estava subordinado a Deus” (Kenneth Copeland). “Deus está duplicando a si próprio na Terra”(John Avanzini). “Vocês sabiam que desde o começo do tempo o propósito inteiro de Deus era reproduzir-se?... e quando estamos aqui de pé, vocês não estão olhando para Morris Cerullo; vocês estão olhando para Deus, estão olhando para Jesus” (Morris Cerullo). “Deus duplicou a si mesmo em espécie. Adão foi uma exata duplicata do tipo de Deus” (Charles Capps). “Jesus foi recriado nas portas do inferno” (Valnice Milhomens).

Notaram a tentativa de colocar o homem em condições de igualdade com Deus? Notaram como os componentes da orquestra da Confissão Positiva estão afinados? Essa orquestra está sob a batuta de quem? De Deus? Estão afirmando que o homem é uma clonagem do Criador. São esses os mestres que estão ensinando diariamente, pela televisão e por livros, a milhões de desavisados irmãos, ávidos por novidades e declarações chocantes. Eles estão repetindo a fórmula mágica apresentada pelo diabo a Eva, no Éden: “Sereis como Deus” (Gn 3.5).

Fonte: Palavra da Verdade 

0 Comments

A CONFISSÃO POSITIVA É UMA HERESIA, E, COMO TAL, DEVE SER COMBATIDA. (PARTE 1) 

9/20/2014

0 Comments

 
Os seguidores das doutrinas da Confissão Positiva dizem que não devemos submeter nossos pedidos à vontade de Deus. Não questiono a qualidade do caráter das pessoas mencionados neste trabalho. Questiono a qualidade de seus ensinos, comparados com a Bíblia Sagrada. Vejamos: 

“Usar a frase `se for a Tua vontade´ em oração pode parecer espiritual, e demonstrar atitude piedosa de quem é submisso à vontade do Senhor, mas além de não adiantar nada, destrói a própria oração” (R.R.Soares, livro "O Direito de Desfrutar Saúde", p. 11, citado por Paulo Romeiro, Supercrentes, p.37). 

Essa infeliz declaração é cópia fiel do que disse Benny Hinn, mais adiante registrada. Ora, submeter-se à vontade de Deus é bíblico, não anula nossas orações e é uma atitude espiritual. Se anulasse, a oração-modelo do Pai Nosso, ensinada por Jesus, para nada serviria; Jesus não teria sido um bom Mestre; milhões de orações nesses últimos dois mil anos foram ineficazes; nenhum crente em dois mil anos teria recebido qualquer bênção divina. Deus não respondeu a nenhuma delas. Logo de início vê-se o absurdo de tal declaração. Devemos confiar em quem? “Maldito o homem que confia no homem. Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor” (Jr 17.5,7). O cristão nunca deve esquecer o exemplo dos bereanos, que examinavam nas Escrituras se as coisas que Paulo e Silas ensinavam estavam corretas (At 17.10-12). 

“Jesus me apareceu e disse que se alguém, em qualquer lugar, quiser tomar esses quatro passos ou pôr em operação esses quatro princípios, sempre receberá o que quiser de mim ou da parte de Deus Pai:
Passo 1 – Diga a coisa: positiva ou negativamente, tudo depende do indivíduo.
Passo 2 – Faça a coisa: Os atos derrotam-no ou lhe dão vitória.
Passo 3 – Receba a coisa: Compete a nós a conexão com o dínamo do céu.
Passo 4 – Conte a coisa: Contar para que outros também possam crer”

(Kenneth Hagin, "Como Registrar Seu Próprio Bilhete com Deus", p.5, citado por Hank Hanegraaaff, em "Cristianismo em Crise", p. 81). Referindo-se a João 14.14, Hagin ensina que “a palavra `pedir´ também significa `exigir´: `E tudo quanto exigirdes em Meu nome, isso [Eu, Jesus] farei”. 

“Nunca jamais, em tempo algum vão ao Senhor e digam: `Se for da tua vontade...´ Não permitam que essas palavras destruidoras da fé saiam da boca de vocês. Quando vocês oram `se for da tua vontade, Senhor´ a fé é destruída. A dúvida espumará e inundará todo o seu ser. Resguardem-se de palavras como essas, que lhes roubarão a fé e os puxarão para baixo, ao desespero” (Benny Hinn, "Levante-se e Seja Curado", ibid, p.295). Frederic Price, outro arauto da Confissão Positiva, segue no mesmo diapasão: “Se você tem de dizer: `Se for da tua vontade´ ou `Que se faça a tua vontade´, então você está chamando Deus de idiota. É deveras estupidez orar para que a vontade de Deus seja feita. Isto é uma farsa, um insulto à inteligência de Deus”.

Fonte: Palavra da Verdade 
0 Comments

A LEI DA REVELAÇÃO

9/19/2014

0 Comments

 
A LEI DA REVELAÇÃO

A interpretação da Bíblia começa basicamente com essa verdade: “Deus deu uma revelação de Si mesmo e Sua vontade”. Sem essa revelação, o homem continuaria desorientado. Não saberia a vontade de Deus e não entenderia a Sua verdade, pois ela está numa área estranha ao pensamento do homem. Em 1 Co 2.14 a Bíblia nos diz que o pecado perverteu de tal forma o pensamento humano que o homem não pensa como Deus pensa (Is 55.7-9). Daí provém o que diz Jeremias 10.23.

A sugestão dessa revelação que Deus fez de Si mesmo está nos seis primeiros versículos da Bíblia (Gn 1.1-6). Mesmo que os versículos 3-5 relacionem-se a luz literal; notamos aí um simbolismo que é explicado mais tarde como luz espiritual, (2 Co 4.3-6) observe o versículo 6 em particular: “Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, (referindo-se a Gn 1.3-5) é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo”. Essa revelação foi feita amplamente em Jo 1.18: “ Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito , que está no seio do Pai, “este o fez conhecer”. Muitas vezes as Escrituras mostram que as coisas literais têm um sentido simbólico e típico que não é evidente à primeira vista.

A Lei da Revelação é de extrema importância para solidificar o nosso conhecimento sobre a Palavra da Deus; e, para isto, zelo, sinceridade ou instrução catedrática, não pode ajudar. É o que mostra Isaías 8.20:” À lei e ao testemunho” se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há nenhuma luz neles”. Isso é claro, pois toda luz espiritual =verdade “corresponderá à Lei e ao Testemunho de Deus.

Deus, através dessa lei revelou tudo o que alguém precisa saber sobre todas as coisas espirituais. Ele não falou detalhadamente sobre pontos específicos da genética, ciência ou matemática e muitas outras áreas do conhecimento, mas em qualquer área em que Ele tenha falado, Ele falou em verdade. Deuteronômio 29.29 define o dever humano em relação à Revelação de Deus dos assuntos espirituais. “As coisas encobertas são para o Senhor, Nosso Deus; porém as reveladas são para nós e para nossos filhos, para sempre, para cumprirmos todas as palavras desta lei”. Deus reservou muitas coisas para Si e não é da competência do homem sondá-las, conhecê-las, nem conjecturá-las, mas ele está na obrigação de saber e fazer o que foi revelado. E ele está por natureza sob maldição por negligenciar saber e fazer o que foi revelado (Gl 3.10).

A Lei da Revelação tem relação com quatro verdades básicas, a primeira é que ela é a Revelação do próprio Deus. Embora a criação testifique da existência de Deus e o Salmo 19.1-4 deixe toda a humanidade inescusável por não submeter-se a Ele, Romanos 1.18-20, contudo, há muitas outras coisas que o homem não poderia saber se não fosse pelo fato de que Ele  as revelou nas Escrituras. 

0 Comments
<<Previous
    Picture

    Archives

    June 2016
    May 2016
    April 2016
    March 2016
    February 2016
    January 2016
    December 2015
    November 2015
    October 2015
    September 2015
    August 2015
    July 2015
    June 2015
    May 2015
    April 2015
    March 2015
    February 2015
    January 2015
    December 2014
    November 2014
    October 2014
    September 2014
    August 2014
    July 2014
    June 2014
    May 2014
    March 2014
    February 2014
    January 2014
    December 2013
    November 2013
    October 2013
    September 2013
    June 2013
    May 2013

    Pastor Afonso

    Sou Pastor Evangélico ha mais de 20 anos, com formação em Teologia 

    Categories

    All

    RSS Feed

Powered by Create your own unique website with customizable templates.