Observemos que Ezequiel foi levado pelo Espírito. E, como qualquer ser humano, ele deve ter estremecido com o apavorante quadro daquele monte de ossos secos. Mas da fé do profeta dependia o destino de milhares, talvez milhões de pessoas -- da fé dele, não de suas orações. Muitos oram, mas poucos têm fé. Que tremor santo deve ter perpassado sua alma ao ver aquilo! De espectadores, apenas o céu e o inferno. Se Ezequiel vivesse em nossos dias, certamente iria tirar uma fotografia deles para a imprensa. Depois, preocupado com estatísticas, iria contar os ossos. E quando as coisas começassem a se agitar, iria chamar outros para vê-lo operar (para que o colocassem na ordem certa no "ranking" mundial dos evangelistas). Mas Ezequiel não agiu assim. Vejamos o que ele diz: "Então profetizei segundo me fora ordenado". (Aí está a questão: ele se tornou um tolo para Deus.) "Ossos secos, ouvi a Palavra do Senhor". Loucura? É! Insanidade total! Ele disse para os ossos: "Ouvi", embora eles não tivessem ouvidos. O profeta fez o que lhe fora ordenado. Mas nós para evitarmos constrangimento, modificamos as ordens de Deus, e assim passamos uma vergonha maior. Mas Ezequiel obedeceu. E Deus operou, como sempre. "Houve um ruído". Ah, disso nós gostaríamos. Mas ele não confundiu barulho com criação, nem atividade com unção, nem agitação com avivamento.
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Eu gostaria que todas as igrejas e pastores que promovem caravanas para Israel, prestassem bastante atenção no vídeo publicado no twitter por uma jovem de 16 anos chamada Farah Baker da faixa de Gaza, cujo título é Holocaust Gaza. Procure no G1 ainda hoje, foi o meio pelo qual achei o vídeo. O vídeo mostra ataques deliberados contra civis pelas forças de Israel.
Afinal, esses passeios turísticos à terra santa (que de santa não tem nada), não estão colaborando mesmo que indiretamente, com esse genocídio? Quero deixar claro que de forma alguma apoio as atitudes do Hamas. E só um lembrete: Deixemos de picuinhas teológicas e oremos mais, pois sobre tudo o que está acontecendo, cada um de nós tem o seu quinhão de culpa. Oremos por esse povo e para que Deus nos faça crentes valentes. A questão de suprema importância para nós é apreciar o valor e uso da
Escritura, isto é, saber que ela é um testemunho a todos os artigos de Cristo, e o mais alto testemunho – que excede de longe todos os milagres. Cristo indica isso ao homem rico (Lucas 16:29-31)…Os mortos podem nos enganar, mas a Escritura não… Assim, Cristo quer enfatizar isso bem mais Monergismo.com – “Ao Senhor pertence a salvação” (Jonas 2:9) www.monergismo.com que sua aparição. Ele não diz: Por que você não quer crer na mulher que lhe disse que eu ressuscitei? Nem diz: Por que você não quer crer nos anjos que testemunharam minha ressurreição? Ele os dirige simplesmente de si mesmo para a Palavra e a Escritura [194]. Mesmo que as pessoas colocassem todos os livros de todas as faculdades sobre a Terra diante de nós, ainda não poderíamos adquirir deles um conhecimento da origem de Adão, do pecado e da morte, ou do efeito do pecado; pois somente a Escritura Sagrada ensina essas coisas. Esse é o motivo pelo qual devemos estudá-la, pois nos tornaremos mais sábios que o resto inteiro do mundo. Quem não consulta a Escritura não saberá nada [201]. Podemos ver quão ricamente Cristo recompensou os papistas por chamar sua Escritura de obscura, perigosa e desviante. Ele deixou que eles lessem um pagão morto [Aristóteles] nos quais escritos não existe nenhuma ciência real [conhecimento], mas pura escuridão. E o que eu disse é o melhor que pode ser dito de Aristóteles. Não direi nada das passagens nas quais ele é absolutamente venenoso e mortífero. Todas as escolas para aprendizado avançado merecem ser reduzidas ao pó. Nada mais infernal e satânico que jamais veio ou virá sobre a Terra [232]. Deveríamos observar com cuidado particular que os apóstolos atribuíram tamanha autoridade à Escritura que não estamos sob a obrigação de aceitar nada que não esteja afirmado nela… deveríamos da mesma forma rejeitar todas as doutrinas não-escriturísticas [259]. A Escritura deve ser entendida somente através daquele Espírito que a escreveu. Esse Espírito você não pode encontrar mais certamente e ativo do que nas Sagradas Escrituras, que ele mesmo escreveu. Nosso esforço, portanto, não deve ser colocar a Escritura de lado e dirigir nossa atenção aos escritos meramente humanos dos Pais. Pelo contrário, colocando todos os escritos humanos de lado, deveríamos gastar mais tempo e trabalho persistente nas Santas Escrituras somente… Ou digam-me, se puder, quem é o juiz final quando as declarações dos Pais se contradizem? Nesse evento, o julgamento da Escritura deve decidir a questão, algo que não pode ser feito se não dermos à Escritura o primeiro lugar… assim, quando ela é o seu próprio intérprete, é mais certa, clara e facilmente entendida, aprovando, julgando e iluminando todas as declarações de todos os homens… Portanto, nada exceto as palavras divinas devem ser o primeiro princípio para os cristãos; todas as palavras humanas são conclusões extraídas delas e devem ser testadas e aprovadas por elas [267]. A doutrina da Escritura deve ser aprovada, mesmo que Herodes a apresentasse e cometesse nada senão assassinatos. Da mesma forma, por outro lado, a doutrina dos homens não deve ser aprovada, mesmo que S. Pedro, Paulo ou um anjo a apresentasse e produzisse um dilúvio de milagres Fonte: What Luther Says Os profetas são homens solitários. Andam sozinhos; oram sozinhos. O próprio Deus, ao criá-los, os faz diferentes do homem comum; não são "fabricados em série". O divino princípio da seleção é inescrutável. Mas que ninguém se desespere; ou se julgue inútil por achar-se velho demais. Moisés estava com oitenta anos quando assumiu a liderança de um povo escravizado e abatido, os filhos de Israel. Jorge Müller viajou vários países do mundo, mais de uma vez, e pregou a milhões e milhões de pessoas, a viva voz, com setenta anos.
É estarrecedor que o Sermão da Montanha, com sua tremenda ênfase em entender e obedecer aos mandamentos de Deus, não tenha um grande impacto na mente cristã popular. Talvez a razão para isto repouse na ideia largamente aceita, que desde que não estamos sob a lei, mas sob a graça (Rm 6.14), os mandamentos de Cristo são meras orientações (graça), enquanto os mandamentos de Moisés eram estatutos para ser estritamente obedecidos (lei). Que isto é uma perversão do que disse Paulo torna-se evidente com a admirada pergunta que segue sua afirmação sobre a graça e a lei: "Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei e, sim, da graça? De modo nenhum" ( 6.15). A verdade é que Deus nunca, desde Adão, emitiu um mandamento que Ele não não esperasse que fosse obedecido. Sua vontade surge de sua natureza cheia de graça e justiça e é para o nosso perpétuo bem" (Dt 6.24; 1 Jo 5.3).
"E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais" (Mt 6.7-8). Não se duvida de que, entre os escribas judeus, havia uma tendência por preces longas e pretensiosas. O autor do livro apócrifo Ecclesiasticus (escrito no intervalo entre o Velho e o Novo Testamento), instava seus leitores para que "não se dessem a muita tagarelice", quando orassem. Jesus repreendeu os escribas do seu tempo, cujas preces públicas cresciam em extensão e pretensão conforme suas vidas privadas se tornavam mais repreensíveis (Mc '12.40; Lc 20.47).
Quem quer que seja a pessoa mandada pedir e qualquer que seja a benção que ela procura, não pode haver dúvida, pelas palavras de Jesus, que Deus a concederá. Há absoluta certeza disto. Seis vezes, em dois versículos, Jesus diz isso. Mas aplica-se esta promessa, sem condição, a todos, e não há limites sobre o que pode ser pedido?
Pelo contexto geral do Sermão, é evidente que o "todo" de Jesus não pode ser universal. Ele já advertiu que nem o hipócrita interesseiro, nem o ritualista insensato receberão qualquer recompensa do Pai (Mt 6.1-7). Deus conhece as nossas necessidades, porém, as nossas orações devem estar em conformidade com a Palavra de Deus. Sabendo primeiramente isto: "Deus não é nosso empregado"! Quando o crente está convicto disso, ele começa a perceber que Deus o socorre conforme as suas misericórdias. Usar diante de Deus palavras de ordem como "Eu determino", é pecado de soberba. Graça e Paz a todos! A ciência já rompeu a barreira do som. E a sociedade que nos cerca, uma sociedade permissiva, sequiosa de prazer, clama para nós que também já rompeu a barreira do pecado. Agora, vamos nós também, com a ajuda de Deus, com fé simples, firme, vamos romper a barreira da incredulidade. A dúvida retarda a ação da fé, e até a destrói. Mas a fé também destrói a dúvida. A verdade que a Palavra de Deus ensina não é "Tudo é possível ao que sabe expor bem as Escrituras". Nesta vida terrena, será inútil tentar definir a pessoa de Deus, e, possivelmente, nem na eternidade conseguiremos entendê-lo, nem tampouco seus atos. Mas o que diz a Bíblia, esse Livro que é tão imutável quanto seu Autor, é: "Tudo é possível ao que crê'. .
Ontem, como sempre faço, fui a uma igreja, para constatar in loco as aberrações que estão espalhadas entre o povo que se diz cristão. Pasmem! Durante todo o tempo em que estive lá observando, (aproximadamente 30 min.) não foi feita a leitura da Bíblia, tampouco falou-se de Jesus; o tempo descrito foi usado para idolatrar o "apóstolo". No final, todos foram à frente para receber a unção, somente eu e minha esposa não fomos. O pastor que estava a frente, perguntou-me do altar: Porque vocês não vêm a frente receber oração (cutucou onça com vara curta), então respondi: "Não permitimos que qualquer um coloque as mãos sobre a nossa cabeça".
Assim como os cientistas modernos chegaram a uma nova dimensão de poder quando dominaram a energia atômica, assim também a igreja precisa redescobrir o ilimitado poder do Espírito Santo. De fato, é preciso que aconteça alguma coisa que venha atacar a iniquidade desta era pecaminosa e destruir a complacência dos crentes adormecidos. Precisamos de pregações vivas, de vidas vitoriosas, e só obteremos isso com persistência em oração. E alguém dirá: "Se quisermos uma vida santa precisamos orar"! Mas a reciproca também é verdadeira. Temos que viver uma vida santa se quisermos orar. É o que diz Davi: "Quem subirá ao monte do Senhor?... O que é limpo de mãos e puro de coração". (Sl 24.3,4)
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Pastor AfonsoSou Pastor Evangélico ha mais de 20 anos, com formação em Teologia Categories |