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O Dia do Senhor

5/30/2016

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​De Isaías ao Apocalipse, a frase "Dia do Senhor" aparece em 25 versículos, e expressões semelhantes surgem em vários outros. A linguagem bíblica, frequentemente citando "o Dia do Senhor", é facilmente interpretada como se falasse de um só dia, talvez o dia final quando o Senhor voltará para julgar todas as pessoas. Mas o assunto não é tão simples assim. Esta pergunta serve para ilustrar bem uma regra fundamental de estudo bíblico: é necessário examinar palavras e frases em seus contextos.
Considerando as citações bíblicas sobre o "Dia do Senhor", podemos ver que a mesma frase têm, pelo menos, quatro significados diferentes. Em cada caso, discernimos o sentido no contexto. Vamos examinar exemplos destes significados.
Um dia de julgamento de pessoas, cidades, povos ou nações. Este é o sentido mais comum, especialmente nas profecias do Velho Testamento. Isaías falou desta maneira do castigo da Babilônia (Isaías 13:6,9). Jeremias descreveu o castigo do Egito como "o Dia do Senhor. . . dia de vingança contra os seus adversários" (Jeremias 46:10). Seu contemporâneo, Ezequiel, também usou a mesma linguagem ao falar sobre o castigo do Egito (Ezequiel 30:3) e o de Jerusalém (Ezequiel 13:5; veja Sofonias 1:7,14). Joel usa esta frase para falar do castigo do povo judeu (Joel 1:15; 2:1) e do julgamento de várias nações (Joel 3:14; veja Obadias 15).
Uma referência ao cumprimento do plano de Deus por meio de Jesus Cristo em sua primeira vinda (Joel 2:31; Malaquias 4:5; Atos 2:20).
O Dia Final, quando Jesus voltará e chamará todos ao julgamento (1 Ts 5.2; 2 Pe 3.10).
O dia santificado para o louvor do Senhor. Entre os israelitas do Antigo Testamento, foi o dia do sábado, quando se lembraram do descanso de Deus da obra da criação (Isaías 58:13). Para os cristãos na Nova Aliança, é o primeiro dia da semana, quando lembramos da obra de Jesus, morrendo na cruz e sendo ressuscitado no primeiro dia para resgatar os seus escolhidos (Apocalipse 1:10; veja Lucas 24:1; Atos 20:7; 1 Coríntios 16:2).
O Dia do Senhor representa duas opções e dois destinos. É dia de destruição e de salvação. O mesmo dia que trouxe castigo aos opressores livrou os oprimidos. O mesmo dia que trouxe salvação aos que receberam a Palavra, condenou os desobedientes. O mesmo dia que marcará a entrada no céu para alguns será o começo do castigo eterno para outros (Mateus 25:46). E o mesmo dia em que os cristãos comemoram o sofrimento de Jesus na cruz é ocasião de escândalo e loucura para outros (1 Coríntios 1:23-25).
O Dia do Senhor: salvação ou condenação? Isto está na Soberania de Deus, os predestinados para a Salvação irão para o eterno refrigério, enquanto que, os predestinados para a condenação irão para o tormento eterno.
Graça e Paz!
Pr. Afonso Tavares


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Ecce Homo (João 19.5)

5/28/2016

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Ecce Homo, palavras proferidas em latim por Pôncio Pilatos, enquanto apresentava Jesus aos judeus, já coroado de espinhos, tendo nas mãos uma cana e nos ombros um farrapo de púrpura, cuja tradução é "Eis aqui o Homem".
Eis aqui o Homem não tinha o significado de um título de honra, mas era uma mistura de piedade e desdém. Pilatos encarava as exigências de Jesus mais como apropriadas para o ridículo do que para a ação legal séria. A crucificação era o método romano de execução mais hediondo, reservado apenas para escravos e criminosos. Geralmente, a vítima era pregada ou amarrada em uma viga transversal, que depois era montada em um poste de madeira. A crucificação era desdenhada e, portanto, não praticada pelos judeus. O desgosto deles a respeito dessa forma de punição fica evidente em Dt 21.23: "Porquanto o pendurado é maldito de Deus".
Quando Pilatos perguntou: Quereis, pois, que vos solte o Rei dos judeus? Eles gritaram: Este não, mas Barrabás! E Barrabás era salteador e assassino (João 18.39-40).
Da mesma forma, o ser humano depravado, não deseja Jesus, mas deseja Barrabás.
Graça e Paz!
​Pr. Afonso Tavares 
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Tu o disseste (Mateus 26.25)

5/27/2016

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Mais uma vez leitor, sinto a minha indignidade de tocar nestas teclas para expor a causa do meu Mestre, Senhor e Salvador. Na minha Bíblia, a passagem acima está intitulada: "A última Páscoa e a Santa Ceia". Os acontecimentos daquela noite viriam a transformar completamente a história da humanidade; nesse momento, a nossa história se dividiria ao meio: a.C. e d.C. Sem dúvida alguma, o Verbo feito carne entregar-se-ia por nós, em cumprimento da Vontade Divina e de Seus Eternos Decretos. Pense nisso!
Todos nós estávamos mortos em nossos pecados, restava-nos apenas uma sentença: "Condenação Eterna". "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3.23). O acontecimento singular dessa noite veio restituir a comunhão dos eleitos com o Pai de forma imerecida. "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus" (Efésios 2.8). "E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados" (Efésios 2.1).
Jesus usou a expressão "Tu o disseste" como reconhecimento de uma confissão arrancada de seus inimigos.
"Em verdade vos digo que um de vós me há de trair. E eles, entristecendo-se muito, começaram um por um a dizer-lhe: Porventura sou eu Senhor? E Ele respondendo, disse: O que mete comigo a mão no prato, esse me há de trair. 
Em verdade o Filho do Homem vai, como acerca dEle está escrito, mas aí daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido.
E, respondendo Judas, o que o traía, disse: Porventura, sou eu , Rabi? Ele disse: Tu o disseste" (Mateus 26.21-25).
Quando todos perguntaram, menos Judas: Por ventura, sou eu, Senhor? Jesus esperou todos perguntarem, para ao final dar uma única resposta a todos: "O que mete comigo a mão no prato, esse me há de trair". Após instante de silêncio, pois o próprio silêncio denunciava Judas Iscariotes, surge a pergunta daquele sobre quem recaia agora todos os olhares: Porventura, sou eu, Rabi? E segue-se a resposta fulminante: "Tu o disseste". Ou seja, é você mesmo.
Graça e Paz!
Pr. Afonso Tavares
 
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May 24th, 2016

5/24/2016

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Nossa época é voltada para o humanismo e tem se espalhado a ideia de que os relacionamentos são mais importantes do que a realidade, que o homem é mais importante do que Deus, e que o amor aos outros é mais importante do que a justiça. A verdade está se tornando um sentimento subjetivo; já não é mais um fato imutável e definido. Por isso, conclui-se que a verdade tem pouca importância; só precisamos amar os outros.
Mas se as palavras de Jesus têm valor, toda esta idéia é completamente falsa. Jesus disse que o primeiro grande mandamento é amar a Deus de todo o coração, alma, força e entendimento (Marcos 12:28-31). Amar aos outros é o segundo mandamento. Há muitos que invertem esta ordem. Amando a Deus, temos que amar o que ele diz (João 14:15; 15:14). Jesus perguntou: "Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?" (Lucas 6:46).
A verdade é da extrema importância em nossa relação com Deus. Temos que conhecer a verdade (João 8:32; 1 Timóteo 2:4); obedecer à verdade (1 Pedro 1:22); adorar em verdade (João 4:24); andar em verdade (2 João 4); armar-nos com a verdade (Efésios 6:14); e amar a verdade (2 Tessalonicenses 2:10). Aqueles que se desviam da verdade estão perdidos (Tiago 5:19); aqueles que não andam segundo a verdade têm que ser repreendidos (Gálatas 2:14); aqueles que mudam a verdade são detestados por Deus (Romanos 1:25); aqueles que não estão na verdade seguem seu pai, o Diabo (João 8:44).
Tornar o amor mais importante do que a verdade é tornar o homem mais importante do que Deus e fazer o segundo mandamento mais importante do que o primeiro. "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade" (João 17:17).
Graça e Paz!
Pr. Afonso Tavares
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Quando vires um soberbo, saiba que ao lado dele há um abismo

5/22/2016

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O que devemos fazer com o Joio na Igreja?

5/21/2016

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​Na parábola do joio (Mateus 13:24-30), um homem plantou sementes no seu campo mas o inimigo plantou joio no mesmo campo. Uma vez que o trigo e o joio começaram a crescer juntos, os servos sugeriram que arrancassem o joio. O dono da casa não os deixou tirar o joio. Ele deixou o joio crescer junto com o trigo até a colheita, quando o trigo foi recolhido e o joio foi queimado.
Algumas pessoas ensinam que esta parábola fala sobre a igreja, mostrando que os pecadores convivem com os fiéis na igreja, aguardando o julgamento final de Deus. Mas tal interpretação contradiz a palavra do Senhor.
O próprio Jesus explicou a parábola, dizendo que "o campo é o mundo" (Mateus 13:38). No mundo, os servos dele convivem com os pecadores. Ele orou sobre os apóstolos: "Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como também eu não sou" (João 17:15-16). Embora os servos dele sejam santificados, não podem sair do mundo.
Mas na igreja é diferente. Quando o joio se manifesta entre o povo de Deus, deve ser arrancado. Paulo instruiu a igreja dos coríntios sobre como resolver o problema de imoralidade no meio da congregação. Ele usou palavras fortes para descrever a atitude certa em relação ao irmão que volta e permanece no pecado: "...já sentenciei...que o autor de tal infâmia seja...entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor [Jesus].... Lançai fora o velho fermento....agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador" (1 Coríntios 5:3-5,7,11). Paulo escreveu aos tessalonicenses: "Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente..." (2 Tessalonicenses 3:6).
O mesmo Cristo que deixou o joio com o trigo no mundo, fortemente criticou a igreja em Tiatira: "Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos" (Apocalipse 2:20).
Paulo resumiu bem a diferença entre a igreja e o mundo: "Os de fora, porém, Deus os julgará. Expulsai, pois, de entre vós o malfeitor" (1 Coríntios 5:13).
Graça e Paz!
Pr. Afonso Tavares


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A Ignorância da Verdade é motivo de desculpa?

5/19/2016

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​Quando ele pregava aos adoradores de ídolos de Atenas, Paulo disse: "Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam" (Atos 17:30). Este versículo é muitas vezes usado para sugerir que Deus não condenará aqueles que nunca ouviram o evangelho, e para desculpar as falhas dos cristãos em ensinar seus vizinhos ou levar o evangelho às áreas mais remotas.
Mas esta interpretação não atinge o intuito do versículo e contradiz outras passagens. Paulo faz uma distinção entre os pecados da ignorância cometidos no passado (antes da vinda de Cristo e do seu evangelho) e a exigência de Deus de arrependimento agora. No passado, Deus não levou em conta os tempos da ignorância. Agora, ele exige que todos os homens, em toda parte, se arrependam. Consideremos algumas outras passagens para esclarecer este ponto.
Pedro disse que os judeus mataram Jesus por ignorância (Atos 3:17). Será que isso significava que eles poderiam ser salvos sem obedecer ao evangelho? Certamente não. Ele lhes disse que se arrependessem e se convertessem para cancelar seus pecados (Atos 3:19).
Paulo descreveu-se como o maior dos pecadores (1 Timóteo 1:15), apesar de que agiu em boa consciência (Atos 23:1) e por ignorância (1 Timóteo 1:13). Ele diz que recebeu a misericórdia de Deus por causa de sua ignorância. Significa isto que ele foi salvo sem ouvir e obedecer ao evangelho? Claro que não. Ele teve que conhecer a Cristo, crer nele, e ser batizado para remissão dos seus pecados (1 Timóteo 1:14-16; Atos 22:16).
Em 2 Tessalonicenses 1:8, Paulo disse que Jesus punirá eternamente aqueles que "não conhecem a Deus" e aqueles "que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus". A ignorância não é defesa. Aqueles que pecam, mesmo que nunca ouçam o evangelho, estão condenados por causa de seu pecado. Os cristãos que compreendem este fato verão a maior urgência de nosso trabalho de espalhar o evangelho. Deus "é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2 Pedro 3:9).
Na verdade, não sabemos onde estão, nem quem são os eleitos, por isso devemos obedecer urgentemente a Ordem de Deus e semear a Palavra. A palavra “todos” em 2 Pedro 3.9, não significa toda a humanidade, mas todos os escolhidos.
Graça e Paz!
Pr. Afonso Tavares


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O Legado de um Servo de Deus

5/18/2016

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Quatro coisas podemos deixar para os nossos descendentes: Um Souvenir, uma Foto, uma Herança e um Legado. Detalhemos então, essas quatro coisas:
a) Podemos deixar um souvenir -- souvenir nada mais é do que um objeto adquirido em um determinado lugar em uma determinada época, cuja função é evocar às lembranças da pessoa que o deixou, lembranças do lugar onde foi adquirido, muitas das vezes, em companhia de determinada pessoa. Existe pessoas que estão presas às lembranças que esse objeto pode trazer, e relutam em desfazer-se dele.
Conheço pessoas que têm guarda-roupas abarrotados de objetos do ente querido falecido, e vivem em constante depressão.
Decididamente, não é isso que quero para os meus descendentes.
b) Podemos deixar uma foto -- Uma foto que talvez coloquem em um porta-retratos, e cada vez que olharem para essa foto tenham lembranças alegres ou tristes. Isso pode variar conforme o dia e o humor da pessoa naquele dia. Bom seria que ao olharem para essa foto, dissessem: Realmente era um(a) servo(a) de Deus fiel.
c) Podemos deixar uma herança -- Uma herança material (dinheiro, propriedades, etc,.) por qualquer má aventura pode se perder. E quanto pior for o caráter da pessoa, mais rapidamente se perde, pois aquele que não lutou para consegui-la, dissolutamente vai esbanjá-la. Aqui entra o mal dos pais que não corrigem seus filhos e não lhes atribuem responsabilidade, para que possam possuir a herança e administrá-la corretamente. 
Quero chamar a sua atenção, caro leitor(a), que está vendo seus filhos caminharem no erro e não os corrige. Saiba que tudo isso Deus requererá das tuas mãos.
d) Podemos deixar um legado -- Um Legado é a transferência dos exemplos de caráter que vamos deixar para os nossos descendentes. A Bíblia não diz o nome da mãe de Moisés, mas pelo caráter de Moisés podemos ver o legado que aquela mãe deixou. Eu creio que ela disse: Meu filho não vai morrer, vou fazer uma arca de juncos, betumá-la e a colocarei no rio, ou seja, o entregarei nas mãos de Deus (leia o capítulo 2 de Êxodo). Deus moveu o coração da filha de Faraó, que o retirou das águas e assalariou a própria mãe de Moisés para criá-lo. A convivência de Moisés com sua mãe foi essencial para que ele se torna-se o libertador de Israel. O Livro de Êxodo detalha as batalhas que Moisés enfrentou para tirar o povo de Israel da terra do Egito.
Da mesma forma Daniel; não sabemos nada sobre a sua família, mas sabemos o legado que ele recebeu de seus pais. Com quem Daniel aprendeu a ter uma vida intima com Deus? Será que o fato de Daniel orar três vezes por dia, não foi o que ele observou durante toda a sua infância na vida dos seus pais?
"Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele" (Pv. 22.6)
Graça e Paz!
​Pr. Afonso Tavares 
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O que significa Galardoador?

5/17/2016

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​Algumas boas traduções bíblicas usam palavras que não são muito comuns nas nossas conversas diárias.
Vamos usar a palavra “galardoador” para ilustrar como esclarecer dúvidas quando encontramos palavras desconhecidas na leitura bíblica. Em Hebreus 11:6, o autor disse: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (da versão Almeida Revista e Atualizada, 2ª edição – RA2).
Se você já conhece a palavra, o versículo fará sentido e você continuará a sua leitura. Se não, há várias maneiras simples de esclarecer a dúvida para compreender a leitura.
(1) Consultar outras versões. Há várias traduções da Bíblia na língua portuguesa. Algumas são melhores do que outras, mas nenhuma é perfeita para todos os leitores. Quando encontra uma palavra difícil, pode procurar outras versões para achar uma palavra mais comum. No caso da palavra galardoador em Hebreus 11:6, algumas (como a Revista e Corrigida) usam a mesma palavra. Mas se comparar algumas outras versões (neste caso, a NVI ou a NTLH), vai encontrar uma frase mais simples – “que recompensa”.
(2) Consultar um dicionário comum. Se não tiver acesso a outras versões, pode consultar um dicionário como o Aurélio ou Houaiss e descobrir que um galardoador dá um galardão, que significa recompensa ou prêmio.
(3) Procurar o sentido da palavra original. Em alguns casos, consegue-se um entendimento melhor por meio de dicionários bíblicos ou léxicos que tratam do significado da palavra no idioma original. O Novo Testamento foi escrito em grego, e quase todo o Velho Testamento, em hebraico. Bons dicionários bíblicos (como o Dicionário Vine) são caros, mas podem ajudar o estudante esforçado. Vine define “galardoador”, citando a palavra grega (misthapodotes) e explicando seu significado: “aquele que paga salário”. Depois, ele fala das origens da palavra e comenta sobre o uso dela em Hebreus 11:6 (Dicionário Vine, página 671).
Com estas informações, o versículo citado se torna fácil. Devemos crer em Deus e acreditar que ele dá a recompensa para aqueles que o buscam. Agora, a parte difícil não é a compreensão, e sim, a aplicação. Você realmente está buscando Deus?
Graça e Paz!
Pr. Afonso Tavares
 


 
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As Qualificações de um Pastor

5/15/2016

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​Os discípulos de Jesus freqüentemente discutiam sobre quem seria o maior no Reino. Muitas vezes Jesus ensinou-lhes que o povo do Seu Reino não está em busca de posição, "status" e honra. Ele ensinou que o maior é aquele que se humilha (note Mateus 18:1-4; 20:20-28; Marcos 9:33-37; João 13:1-20). Jesus advertiu contra o uso de títulos especiais e o desejo de lugares especiais (Mateus 23:5-12). Não há hierarquia entre os verdadeiros filhos de Deus, mas simplesmente várias maneiras de servir.
No Novo Testamento, homens eram indicados como pastores em cada igreja, depois que ela tivesse tido tempo suficiente para desenvolver homens que satisfizessem as qualificações (Atos 14:23; Tito 1:5-9; 1 Timóteo 3:1-7). Esses homens eram também chamados bispos e anciãos. Nenhuma destas palavras era para ser título para elevar esses homens a uma posição de glória especial, mas simplesmente para descrever o trabalho que lhes competia. Pastores têm que cuidar do crescimento e desenvolvimento espiritual do rebanho do Senhor (observe Atos 20:28; 1 Pedro 5:2-3). Em 1 Pedro 5, a advertência é feita sobre o perigo de pastores se tornarem ditadores sobre o rebanho. Deus não queria que as igrejas imitassem as pirâmides da organização das empresas e dos governos (Marcos 10:35-45).
As qualificações para os pastores dadas na Bíblia (Tito 1:5-7; 1 Timóteo 3:1-7) mostram que eles têm que ser casados e ter filhos que servem ao Senhor. Eles têm que ser homens espirituais, devotos, honestos, que conhecem e podem ensinar a palavra de Deus. É interessante notar que entre essas qualificações do pastor não há menção a preparação em seminários, habilidade para negócios ou ordenação por alguma organização religiosa. Em vez disso, estas exigências pedem homens humildes, justos, que possam guiar outros cristãos a crescerem para serem mais como Cristo.
Mesmo quando homens qualificados de acordo com as Escrituras são escolhidos e servem bem como pastores, temos que nos lembrar de dar a Deus o crédito pelo crescimento (1 Coríntios 3:4-8). Pastores são simplesmente servos.
Graça e Paz!
Pr. Afonso Tavares




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    Sou Pastor Evangélico ha mais de 20 anos, com formação em Teologia 

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